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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O TIMBU ATROPELOU O LEÃO 

* O ex-clássico virou ex-ex-clássico envolvendo os times do Náutico e Sport.

Arena vazia dando pena, um futebol de baixa qualidade e uma vitória justa do Timbu da Rosa e Silva acachapando o Velho Leão, que nessa gestão deixou de ser o famoso Rei da Ilha para virar um gatinho.

O Náutico deu a bola ao Sport, esse ficou com essa por 63 minutos do jogo, de forma enganosa desde que pouco produziu.

O alvirrubro esperou a sua única bola, e recebeu três de presente, marcando os 3x0 e desmoralizando um time com folha salarial alta, com um um único jogador ganhando quase duas vezes os custos do elenco do adversário.

A avenida Sport começou a funcionar.

Nada a comentar sobre o jogo, desde que esse não existiu, pois o que aconteceu foi uma grande pelada, que não é exclusividade de nosso estado

A mediocridade é geral em todo o país.

O torcedor dá a resposta não indo aos estádios.

Como afirmamos na postagem de ontem, o Sport estava obrigado a sair com uma vitória, e o Náutico tinha a necessidade, e foi essa que prevaleceu.

O rubro-negro continua o mesmo.

Não tem defesa, não tem meio de campo e não tem ataque.

Contratações como as de Pedro Castro e Felipe só oneram a folha de pagamento.

Quem os indicou merece uma cangalha de ouro.

O time dos Aflitos vinha de uma maratona, enquanto o da Ilha do Retiro vivia uma vida mansa, mas nem isso aproveitou e levou uma sova de um adversário que foi goleado pelo Central.

Nelsinho Baptista que se cuide, posto que com esse time ruim poderá ser o primeiro técnico demitido em 2018.

Estadual só serve para isso.

Nos demais jogos o Salgueiro que está mal, empatou com o América, o Afogados empatou com Belo Jardim. Ambos os jogos com o placar de 1x1.

O Vitória derrotou o Pesqueira por 2x1.

A rodada será encerrada na noite de hoje com o jogo do Santa Cruz e Central. 

NOTA 2- O VALE TUDO NO FUTEBOL

* O futebol brasileiro além da perda da qualidade nos gramados, está deixando de lado o que restava da sua ética. Os dirigentes dos clubes a cada dia que se passa perderam tal sentimento e partiram para o tudo ou nada.

Na época em que o respeito existia para se contratar um jogador o primeiro a ser consultado sempre era o seu clube.

Hoje acontece uma total inversão de valores, para pior, e a arma que vem sendo utilizada é a pressão através do atleta.

Acertam salários, luvas, e só depois disso procuram o clube, quando o profissional já começa a pressionar para sair.

São diversos fatos como esse que estão sendo expostos, e o mais recente é do de Rithely, volante do Sport Recife.

Há algum tempo que esse pressiona a diretoria do clube para ser negociado, mesmo com um contrato até 2022 para cumprir, mas já comunicou que desejava sair.

O ambiente fica pesado entre as partes, aquele que deseja contrata-lo aparece com ofertas indecentes.

Devemos ressaltar que a legislação permite que o atleta profissional tenha direito de ir e vir, e para sair do clube basta que o interessado deposite a multa contratual.

Ontem lemos uma declaração constrangedora publicada no jornal ¨O Tempo¨ de Belo Horizonte, quando Roberto Faustin, empresário do atleta, que deve estar louco para ganhar a sua comissão, dava um ultimato ao Sport com relação a negociação.

Quem é esse cidadão para dar ultimato a um clube com 113 anos de existência?

O rubro-negro não ofereceu tal jogador a quem quer que seja, mas o agente pensando nos lucros, em conluio com o Atlético-MG acertou tudo com esse, esquecendo de falar com a parte mais interessada que até 2022 é a dona dos seus direitos.

Esse modelo está ficando banal em nosso futebol e vem acontecendo de forma bem evolutiva, com os profissionais pedindo para serem negociados, mesmo com contratos em vigor.

Sempre afirmamos em nosso artigos e vamos voltar a fazê-lo: o futebol brasileiro apodreceu, o que restava da ética está jogada no lixo da história.

NOTA 3- HERANÇA MALDITA

* Mais uma vez a falta de transparência nos clubes brasileiros faz mais uma vítima, e dessa vez é o novo presidente do Vasco da Gama, Alexandre Campello.

Eurico Miranda deixou o comando do clube na última segunda-feira sem a prestação de contas, e apesar da tranquilidade decantada, o velho cartola não comunicou a nova diretoria que tinha assinado uma confissão de dívida com a empresa responsável pelas viagens e hospedagens do time de futebol, e de basquetebol, no valor de R$ 500 mil.

Obvio que o impacto deve ter sido grande, e mostra o que deverá aparecer nas próximas semanas, por conta de um clube que era dirigido como um feudo, com um suserano de plantão.

A Hotel A Jato Operações Turísticas era responsável pela logística das viagens do clube, inclusive as passagens aéreas, e há um bom tempo não recebia as suas faturas.

Esse é o modelo de gestão que ainda acontece em clubes brasileiros, e que a falta de transparência oculta em seus intramuros.

O que mais nos chamou a atenção foi o valor confessado, desde que no Brasileirão as passagens são fornecidas pelo Circo.

Será que o Basquete foi o único consumidor?

São coisas do futebol brasileiro.

NOTA 4- CLUBES LARANJAS

* A participação de terceiros nos direitos econômicos de jogadores está proibida pela FIFA, mas como o Brasil é o país do jeitinho, os empresários e os investidores estão utilizando clubes laranjas para registrar os seus contratados, e na totalidade dos casos sequer usam as suas camisas.

Ou registram um na Federação local para que possam fingir que irão disputar as competições das Divisões inferiores, ou então entram como patrocinador de outro.

O Coimbra pertence ao BMG, e o Tombense do empresário Eduardo Uram, são os times mais conhecidos do futebol das Minas Gerais.

Nos outros estados existem também alguns laranjais dando frutos e burlando a lei.

Um exemplo que tivemos há pouco tempo foi o do Monte Azul, time do interior de São Paulo da terceira divisão paulista, que tem atletas com salários superiores as suas receitas, e que sequer entram em campo para uma partida, cuja situação está sendo investigada por contra da transação de Patrick com o Internacional.

Esse jamais atuou pelo clube, e era registrado para ser emprestado.

O lateral Diego Barbosa que saiu do Cruzeiro para o Palmeiras no fim do ano, tinha 75% dos seus direitos econômicos pertencentes ao Coimbra, sem nunca ter jogado pelo clube.

Existem clubes laranjas no Uruguai que pertencem aos empresários brasileiros.

A legislação existe e não é cumprida, desde que um jogador só pode ser negociado com pelo menos três meses de lapso temporal com um clube.

Nos casos citados isso não aconteceu, pois se perguntarem os locais em que estão sediados, esses não saberão responder.

NOTA 5- PERGUNTAR NÃO OFENDE

* Os jornalistas de São Paulo que fazem a cobertura do Palmeiras, devem acreditar em Papai Noel, ao caírem numa ¨estória¨ contada pelo gerente executivo do Clube, Alexandre Mattos, quando afirmou que o atacante DUDU não aceitou a proposta do Changchum, clube da China, de R$ 50 milhões.

A rejeição foi por conta do seu amor ao time do Parque Antarctica.

O amor que esse tem pelo clube alviverde é tão real como a proposta citada.

Vamos fazer uma pergunta sem ofender: um jogador na sua segunda fase de carreira, que não tem mercado nos grandes times da Europa apesar de ser bom de bola, iria deixar passar ao largo uma proposta tão generosa, que garantiria o seu futuro?

Na verdade aconteceu algo midiático, com a mídia juvenil engolindo uma perua.

Comentários   

0 #4 RE: NOTAS AVULSASCARLOOS EDUARDO 25-01-2018 12:28
JJ: O jornal o Dia de BH tem uma entrevista com o agente de Rithely, que falou muito mal do Sport, chamando o clube de mal pagador. Tem um débito com uma empresa Lupi participações que vendeu 50% dos direitos do atleta ao rubro-negro e até hoje não recebeu os valores. Segundo esse a Lupi entrou na Justiça.
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0 #3 RE: NOTAS AVULSASRUBRO-NEGRO 25-01-2018 11:58
JJ: NOTA 1- O amigo tem razão. Essa diretoria do Sport irá levar o clube ao abismo. O futebol está pior que o do ano passado. As contratações fora, equivocadas.
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0 #2 Nota 2André Ângelo 25-01-2018 10:13
Já está na hora de a diretoria do Sport falar
com Rithelly e seus empresários.
Quer sair do Sport? Então traga uma proposta próxima de sua multa rescisória!
Fora isso, vai ter de cumprir o contrato até o final.
E se fizer "corpo mole", vai ficar no banco até 2021, sendo desvalorizado e envelhecendo sem aparecer para o mercado.
É assim que tem de agir com quem só está pensando em si mesmo. Esquece que, quando aceitou renovar seu contrato até 2012, o Sport passou a pagar a ele um dos maiores salários do elenco.
Então, ou vem com uma proposta decente, ou fica calado no banco de reservas.
Em último caso, e só para mostrar ao Atlético MG que quem age desonestamente se prejudica, faria uma proposta de troca entre Rithelly e Patrick para o Internacional.
Liberaria 50% (cinquenta por cento) dos direitos de Rithelly ao Inter em troca de 100% de Patrick.
Me livraria de um problema, sem perder o patrimônio integralmente, e ainda receberia um jogador que já mostrou seu valor e que poderá render dinheiro no futuro.
E ainda dava uma lição no mau-caratismo dos dirigentes do Atlético MG.
Quem é inteligente age assim.
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0 #1 Nota 1André Ângelo 25-01-2018 10:05
Há males que vem para o bem.
De fato, o jogo foi de uma qualidade técnica terrível. Não consegui assistir integralmente. Depois do primeiro tempo, o sono me consumiu.
Pelo menos o jogo serviu para mostrar a essa diretoria incompetente do Sport que esse elenco é favorito.
Favorito a dar um vexame no campeonato pernambucano.
Favorito a ser eliminado na 1ª ou 2ª fase da Copa do Brasil.
Favorito a ser rebaixado na Série A.
Quando vi a escalação do time e o banco de reservas, já fiquei preocupado.
Quem é Pedro Castro no jogo do bicho pra ser titular no Sport. Foi dele o erro de passe que resultou no segundo gol.
Também não posso deixar passar em branco a falha de Magrão. Não havia necessidade alguma de sair do gol, pois o atacante do Náutico estava sendo acompanhado por um jogador do Sport. Sinal da decadência.
Esse Pedro Castro é um jogador muito limitado. Se estiver recebendo mais de cinco mil reais por mês é porque alguém está ganhando alguma coisa com isso.
Quando você olha para o banco de reservas e vê Henriquez, Thallison e Lênis, já tem certeza que tem alguma coisa errada.
Apenas para mostrar como essa diretoria é incompetente, o Sport poderia ter feito um empréstimo bancário para comprar os direitos de Patrick, uma vez que já sabia que nem Diego Souza e nem Rithelly ficariam para 2018.
Por sinal, poderia ter usado os direitos econômicos de um deles como garantia de pagamento do empréstimo.
Assim, ainda que vendesse Diego Souza ou Rithelly, o dinheiro daria para pagar a compra de Patrick e ainda sobraria um troco.
No final, o Sport vai ficar sem Diego Souza (que não faz falta), sem Rithelly (que já não vinha querendo jogar pelo Sport) e sem Patrick (o segundo melhor volante do campeonato brasileiro - atrás apenas de Renê Júnior).
Essa é a presidência e a diretoria de futebol que temos na Ilha do Retiro.
Tomara que Nelsinho Baptista abra o jogo e fale a verdade. O time é fraco e precisa de jogadores de qualidade para ontem.
Certamente ele indicou alguns "Messi" para reforçar o elenco, mas a diretoria trouxe um monte de Messias e Messivaldo.
Que rabo de foguete te colocaram, em Nelsinho!
Tomara que essa derrota vergonhosa sirva para abrir os olhos dessa diretoria incompetente.
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