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Escrito por José Joaquim

Quantas vezes lemos ou ouvimos da parte de um cartola brasileiro, a afirmação de que o trabalho de formação não tem garantias.

Na verdade a conversa é bem outra, e iremos analisar nesse artigo.

Dois exemplos recentes mostraram que um modelo profissional pode trazer dividendos para o clube formador, o de Gabriel de Jesus do Palmeiras, e Vinicius Junior do Flamengo, que abarrotaram os cofres dos seus clubes com milhões de euros.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, e para os clubes formadores existe a Lei 12.395 que procedeu modificações na Lei Pelé, e que criou um melhor ambiente para esses.

O maior problema de uma boa parte dos clubes que trabalham com as bases, está acoplado aos agentes que fatiam os atletas como uma verdadeira pizza, deixando-os com a menor parte, e os negociam sob forte pressão.

A legislação é bem clara, mas exige uma contrapartida profissional das entidades de prática esportiva formadora.

Essas tem o direito assegurado pela Lei de uma valor indenizatório se ficarem impossibilitadas de assinar o primeiro contrato especial de trabalho desportivo caso exista a oposição do atleta, ou quando esse se vincule a um clube sem a sua autorização.

Para que consiga esse direito, terão que atender algumas exigências. O atleta deve ser registrado, e não pode ter sido desligado da entidade que o formou.

A indenização prevista será limitada ao montante de 200 (duzentas) vezes os gastos comprovadamente efetuados com a formação, especificados no contrato, e contabilizados.

Nesse documento os direitos e deveres deverão estar explicitados, inclusive a especificação de todos itens gastos para fins de cálculos da indenização com a formação desportiva.

Um exemplo simples: Se o clube dispender R$ 20 mil reais com um atleta quando do inicio da formação, esse só poderá ser transferido mediante a multa no valor de R$ 4 milhões.

Por outro lado, a entidade formadora terá o direito de assinar o primeiro contrato de profissional com o atleta formado em sua base pelo período de 5 anos, e também terá o direito de preferência para a renovação, cujo prazo não poderá ser superior a 3 anos.

Para assegurar esse direito a entidade deverá apresentar até 45 dias antes do término do contrato em curso, proposta ao atleta, cujo teor deverá ser registrado na federação local, e esse deverá apresentar a sua resposta no prazo de 15 dias.

Se uma outra agremiação oferecer uma proposta mais vantajosa, deverá indicar o seu teor, e todas as condições. A formadora terá o prazo de 15 dias para comunicar se exercerá o direito de preferência, nas mesmas condições oferecidas.

Caso o atleta desejar optar por se transferir com uma proposta igual poderá faze-lo, bastando para tal o pagamento do valor indenizatório a, no máximo 200 vezes o salário mensal constante da proposta.

Na verdade as multas deveriam ser mais altas, que reforçariam uma maior garantia aos clubes formadores, mas tais procedimentos mostram que esses não estão desprotegidos no seu trabalho, e que existe uma legislação que lhes concede o direito de ressarcimento pelo trabalho formador.

Por conta disso existe a necessidade da profissionalização do setor, desde que o amadorismo é incapaz de acompanhar o sistema.

Comentários   

0 #2 O Mundo da PicaretagemBeto Castro 19-02-2018 16:06
Este mundo da picaretagem institucional começou no Conselho dos Turcos Unidos da fábrica de Picaretas e Pixulecos da Rede Mentirosa dos Manisfestoches. Isto ocorreu em 1986 por iniciativa dos emires dos bugres e linguiçeiros, sob a coordenação do Zé Justíssimo que fura e seu cunhado Pixu substituído pelo Leco. Tudo de ruim que aconteceu à Província do Aparelhamento das Múmias do Egito foi redigido pelo Rei dos Pixulecos para beneficiar os seus comparsas da Super Gangue do Baú da Zurica. O Imperador Calabresa I que mamou nas tetas das Vacas Sagradas de Teixo Único por mais de 20 anos era assessorado pelo gangster da placas, pelo Bode Rouco pai de chiqueiro das cabras sulinas e pelo matador do CND, o Imã Tubino. A Mesquita dos camelos foi que financiou toda a esculhambação que não para de esculhambar. O apoio veio dos centuriões lagartixas Matheus do Nordeste, Aquino Borracheiro, Heitor dos Prazeres II, Zeca Show Eterno e outros caixeiros viajantes da Turquia do Norte. A bancada destra dos cuscuzes invertidos teve grande papel na aprovação da nova escravidão Marinha. Foi assim que o Reino dos Sovaqueiros Fétidos dos doze ladrões unidos foi aparelhado para sempre. Agora, o Vampirão Neoliberalista do Novo Califado tenta fazer o mesmo com a Colônia Retalhada pelo G-8 dos mãos grandes com a ajuda dos Mouros da Brasília Teimosa. Ainda se discute de quem serão os direitos federativos dos 160 milhões de escravos temporários, terceirizados, intermitentes, autônomos exclusivos e futuros moradores de rua, a maioria de comediantes em pé e vendedores de camelos. A meta é alcançar o estágio civilizatório do Império Romano Retrô até o final do século. O recuo aos idos do século dezenove indica o absoluto sucesso da retomada do rabo de cavalo. Enrinrinrinrreon!...Aqueles que tiverem interessados na comunicação entre os equinos poderão acessar http://www.escoladocavalo.com.br/2011/09/20/entenda-os-sons-que-os-cavalos-fazem/ ou o Youtube em https://youtu.be/oKyif49s1FY - Há relinchos para todos os gostos.
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0 #1 RE: A REALIDADE SOBRE O TRABALHO DE FORMAÇAOANTONIO CORREIA 19-02-2018 12:19
JJ: Tudo esbarra no amadorismo das gestões, e a necessidade de recursos quando fatiam seus jogadores. Pelo menos o artigo mostrou que as coisas que falam estão distorcidas.
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