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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O NÁUTICO UMA VÍTIMA DA INSANIDADE

* O Clube Náutico tem sido vitima da insanidade que tomou conta do futebol brasileiro quando no intervalo de apenas seis dias jogará três partidas, e uma dessas fora do estado.

Trata-se de um assassinato à sangue frio.

Como poderá ser exigido dos seus profissionais algo que vai além das suas condições físicas?

O absurdo e grotesco calendário  que permite a existência de duas ou mais competições paralelas transformou o futebol em uma sala de tortura, e todos se submetem calados por conta das suas situações financeiras.

Onde anda o presidente do Sindicato dos Atletas de Pernambuco?

Precisamos colocar uma placa de PROCURADO, desde que as atitudes legais deveriam partir da entidade, que na verdade nada produz. 

O alvirrubro jogou contra o Santa Cruz no último sábado, retorna ao gramado hoje à noite para um encontro contra o Afogados, no outro dia embarca para Salvador, para atuar contra o Bahia pela Copa do Nordeste.

No intervalo de menos de 48 horas, terá dois jogos, e um massacre físico para os seus profissionais.

Pelo estadual Fantasma o seu adversário está numa boa posição, e jogando um futebol razoável com a tática da pegada adotada pelo técnico Pedro Manta.

Como os torcedores poderão cobrar dos jogadores, com um sacrifício como esse?

Só a cartolagem poderá responder.

NOTA 2- CAIU O VÉU DE VAGNER MANCINI

* A TV Bahia na manhã de ontem entrevistou um especialista em linguagem labial, e esse interpretou as palavras do treinador do Vitória, Vagner Mancini, numa conversa com Ramon, atleta desse clube, fato esse que já tinha sido observado por várias pessoas.

Na ocasião orientava o jogador para que mandasse Bruno provocar o segundo cartão amarelo, e por conta disso a partida seria encerrada pelo árbitro por falta de número legal.

Na ocasião o atleta conversou com o goleiro Fernando Miguel que repassou para Bruno o que deveria ser feito.

No mesmo momento esse chutou a bola que estava sendo colocada no gramado pelo árbitro do encontro para a continuação da partida, que na ocasião não entendeu a sua atitude, não apresentando o cartão amarelo, que só aconteceu de forma grotesca, quando Bryan  profissional do Vitória exigiu que o seu companheiro fosse punido.  

As cenas são tão claras que qualquer cidadão poderia entender.

Em um país sério, a confusão começou a ser criada com os twitters divulgados por Vinicius durante toda a semana, atacando de forma grosseira as mães e irmãs dos torcedores do Bahia, e foi concluída com a sua comemoração pelo pênalti cobrado e convertido, de forma grotesca, deveria ser tratada com muita dureza e penas longas para os participantes.

Depois do gesto do atleta começou a batalha, que chegou ao ápice através de uma atitude do zagueiro Kanu, do Vitória, agredindo-o, quando esse estava seguro por dois dos seus companheiros.

Um ato covarde.

Nos 14 minutos de toda a confusão não observamos o policiamento, fato esse que foi muito estranho.

Onde estava a policia? No Carnaval?

O problema do futebol brasileiro é igual ao do Brasil, quando parte da sociedade perdeu o sentimento de dignidade, e no futebol os adversários são os inimigos a serem batidos.

Esperamos uma atitude séria dos poderes esportivos, como também do Ministério Público local, e o pedido de saída de Vagner Mancini que como Pedro renegou por três vezes conhecer o Cristo, mas os seus lábios o condenaram, e que esse denuncie o diretor do clube que o orientou para que a atitude fosse tomada.

Na verdade em nosso futebol tudo pode acontecer, menos as coisas boas.

NOTA 3- A VIOLÊNCIA GENERALIZADA

* Não foi só o Ba-Vi que se destacou na violência no último domingo em um jogo de futebol.

O clássico do campeonato Sul-Matogrossense entre o Comercial e o Operário também foi palco de cenas lamentáveis, as quais assistimos em um vídeo que nos foi remetido.

O futebol brasileiro está se tornando insuportável por conta das atitudes violentas que são tomadas e que mancham mais ainda um esporte que já está borrado em todos os lados.

Hoje existe uma luta entre inimigos, como estivessem numa guerra.

Nem a briga entre Israel e Palestina soma tanta beligerância.

O gandula Tadeu Francisco que por um equívoco da Federação não poderia funcionar nessa função em um jogo do Comercial por ser atleta da base desse clube, comemorou o gol marcado por Jô, aos 45 minutos do segundo tempo e que dava a vitória ao time da casa.

Os jogadores do Operário não gostaram da celebração e correram para cima desse.

O atacante Jeffeson Reis que tinha sido substituído deu uma voadora e aplicou diversos murros em seu rosto.

Se não tivéssemos vivendo um momento em que a violência impera, a atitude correta era denunciar ao árbitro da partida e esse iria tomar as providencias.

A briga foi parar no gramado entre os jogadores dos dois times, mas pelo menos nessa aconteceu a devida interferência policial, caso que não vimos na Bahia.  

A policia foi ao vestiário do clube dar voz de prisão ao agressor, mas esse já tinha escapado.  

O futebol brasileiro a cada dia fica mais lamentável.

Uma vergonha.

NOTA 4- AOS POUCOS OS CLUBES DO INTERIOR ESTÃO SUMINDO

* O custo do futebol, a sazonalidade da grande maioria dos clubes do Brasil, estão reduzindo o seu número ano após ano.

As agremiaçóes estão fechando as suas portas por conta da ausência de um calendário digno que permita atividades durante os 10 meses.

Apenas 128 clubes tem garantido um maior numero de jogos, todos participantes das divisões nacionais, os outros 594 ficam no sistema de hibernação.

Que futebol é esse? 

Segundo um levantamento feito pelo jornalista Thiago Nogueira, do jornal o Tempo de Belo Horizonte, foi demonstrado que o futebol mineiro tem perdido algumas agremiações por conta da falta de uma estrutura para colocar suas equipes em campo.

Nesse final de ano mais quatro equipes filiadas a Federação estadual ficaram inativas por não terem participado das competições oficiais por dois anos seguidos.

De acordo com os dados do Circo do Futebol Brasileiro, em 2015 o número de clubes ativos eram 776; em 2016, 766 e, no ano passado a quantidade de equipes em atividades caiu para 722.

Nesse período 54 clubes saíram do mapa futebolístico.

Se tivéssemos um projeto de municipalização bem formatado, e uma Série E, certamente tal fato não iria acontecer.

A mortandade que vem acontecendo no futebol do interior prejudica a formação de novos talentos, desde que os seus times sempre foram celeiros que alimentavam os clubes de maior potencialidade.

Obviamente que para o funcionamento de um time profissional se requer o cumprimento de exigências inclusive as financeiras.

Em muitos casos esses evoluem do grupo amador para profissional, mas não conseguem manter um padrão mínimo, e toma o caminho de volta ao seu antigo estágio.

Quando teremos um sério e amplo debate sobre o futuro do futebol brasileiro?

Um dos pontos da pauta que deveria ser discutido seria sem duvida o da extinção do futebol do interior.

NOTA 5- DESPEJARAM O CARTOLA

* Segundo a coluna Radar On Line da Revista Veja, Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol, e dirigente do Circo, teve uma grande surpresa ao chegar recentemente na sua sala no prédio da entidade.

Todos os moveis e computadores do dirigente tinham sido retirados.

O despejo é fruto de uma guerra pela presidência da entidade, onde Bastos é um pretenso candidato.

São coisas da Famiglia Circense.

NOTA 6- SÓCIOS DO SANTA CRUZ PEDEM NA JUSTIÇA A TRANSPARÊNCIA NO CLUBE

* O movimento @SANTA CRUZ DO POVO ingressou ontem à tarde com uma ação judicial em face do Santa Cruz Futebol Clube, exigindo a divulgação dos detalhes referentes as negociações dos atletas: Keno, Joao Paulo, Raniel e André Luiz.

Tal fato só está acontecendo por conta da ausência de transparência no clube, o que aliás não é exclusivo do tricolor, desde que os outros seguram com unhas e dentes as suas caixas pretas.

Trata-se de uma boa iniciativa, e que deveria ser copiada por sócios do Sport e Náutico.

São coisas do futebol brasileiro.

NOTA 7- A VITÓRIA DE DAVID SOBRE O GOLIAS DO FUTEBOL MUNDIAL

* O futebol inglês viveu no dia de ontem uma noite inusitada, com a vitória do Wigan, um time da Terceira Divisão sobre o gigante Manchester City, na disputa de mais uma fase da Copa da Inglaterra, o eliminando da competição.

Os números são acachapantes, mas o resultado final de 1x0 no único chute ao gol de Bravo, por conta de uma falha do lateral esquerdo Walker da equipe de Manchester determinou o resultado.

Na final do primeiro tempo o City teve um jogador expulso, mas na segunda etapa continuou com a pressão, perdendo muitos gols, mas sem conseguir vazar as redes do adversário que no contra-ataque resolveu o marcador.

Uma festa na cidade de Wigan, com o estádio lotado dentro de sua capacidade e um exemplo que a vontade de vencer muitas vezes muda o panorama de um jogo.

Com essa derrota, a equipe de Pep Guardiola que tinha a pretensão de ganhar quatro títulos na temporada ficou com a possibilidade de três.

Para que se tenha uma ideia exata desse jogo, a posse de bola do Manchester City foi de 83,5%, e teve 23 finalizações contra 3 do time adversário.

No futebol algumas vezes o imprevisível acontece.

Comentários   

0 #3 Assassinos do futebolBeto Castro 20-02-2018 22:43
Nota 4 - Quando os turcos se reuniram na editoria da Revista Placar em 1986, assim o fizeram para determinar o holocausto do futebol brasileiro, massacre esse financiado pelo Camelódromo Monopolista. Os nomes do assassinos do futebol todos conhecem. Na época, o jornal a Folha de São Paulo publicou uma retrospectiva do futebol em todo o país e publicou o planejamento do Conselho Nazista para massacrar por asfixia o futebol dos 23 Estados fora da patotinha dos doze, incluindo os clubes do interior do Estado líder do movimento. Depois da eleição fraudada de Calabresa I que se tornou Vice do genro da Besta, os carrascos colocaram em prática a matança premeditada e planejada da comunidade dos centuriões lagartixas omissos, venais e corruptos. A maioria dos clubes dos estados excluídos somente sobreviveram através dos subsídios das prefeituras e dos Governos dos Estados, que ao invés de combater os bandidos, passaram a ser parceiros da agonia lenta e gradual de seus clubes, numa chacina de conivência. Os Jornatixas, com exceção de alguns heróis da resistências aderiram ao massacre em troca da pixulecância. Até hoje, os oficiais da SS e da Gestapo dos Doze Ladrões continuam em seus postos eternos oficializando o massacre e traindo os seus clubes e povos, conforme determinou o conluio entre a Rede da Mão Grande e os turcos assassinos do nosso futebol. Se não houver resistência ao holocausto do Apocalipse, não sobrará um para contar a história, inclusive da Gangue dos Doze. Muitos dos autores do Gremicídio o capeta já levou para as suas hostes, mas a maioria ainda está a postos na orbe terrestre com as suas indumentárias de encapados, chifres, rabo de seta e olhos esbugalhados de fogo. São verdadeiras falanges de demônios sob a forma de gente, genocidas desumanos, impiedosos e precisam ser derrotados e destruídos em nome de Deus. A justiça americana e o FBI não tem poderes divinos para higienizar a terra azul da sanha desses anticristos a serviço da indignidade humana. Agora eles ameaçam à Pátria Mãe. Que a ira do Senhor desça sobre as suas cabeças de unicórnios unizoiúdos onde eles estiverem. Vários já estão pagando pelos seus crimes hediondos e imperdoáveis.
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0 #2 RE: NOTAS AVULSASRUBRO-NEGRO 20-02-2018 13:42
JJ: NOTA 1- ANDRÉ TEM INTEIRA RAZÃO NO SEU COMENTÁRIO. QUANTO A NOTA O AMIGO FOCOU DE FORMA REALISTA O QUE ACONTECE NO FUTEBOL NACIONAL E EM ESPECIAL O DE PERNAMBUCO QUANDO OS CLUBES JOGAM TRES PARTIDAS EM SEIS DIAS.
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0 #1 Nota 1André Ângelo 20-02-2018 10:04
Enquanto o Náutico sofre por excesso de jogos, o Sport sofrerá por falta de jogos, uma vez que não participa da Copa do Nordeste e foi eliminado da Copa do Brasil.
JJ, gostaria que você fizesse um artigo comentando a falta de ética dos clubes brasileiros (sobretudo do Sul-Sudeste), que negociam com os atletas antes mesmo de procurar o clube detentor dos direitos econômicos.
É sabido que, na Europa, primeiro se pede permissão ao clube detentor para depois entabular negociações com o atleta.
Não é o que vemos aqui, pois São Paulo, Internacional, Atlético MG e Grêmio assediaram jogadores do Sport antes mesmo de conversar com a diretoria do time pernambucano.
Além disso, embora as multas rescisórias dos atletas sejam altíssimas, apresentam propostas de cerca de 20% desses valores. Será que aceitariam que Barcelona, Real Madrid, Manchester City (ou United), PSG e outros clubes europeus fizessem o mesmo com seus atletas?!
Por sinal, li ontem que o Sport aceita "vender" (a expressão correta seria dar) André por 10 milhões de reais e 3 (três) jogadores emprestados pelo Grêmio (com os salários assumidos pelo time gaúcho) (vide o link https://globoesporte.globo.com/pe/futebol/noticia/sport-espera-nova-proposta-do-gremio-por-andre-e-pode-fechar-negocio-nesta-semana.ghtml).
Ora, 10 milhões não permite ao Sport ir atrás de um bom centroavante e os 3 jogadores que o Grêmio cederá serão refugos, pois, se o próprio time titular só tem 5 ou 6 jogadores de bom nível, imagine o nível dos reservas dos reservas. A prova é que o Grêmio é o penúltimo no Campeonato Gaúcho por utilizar um time formado pelos reservas dos reservas.
Será que os dirigentes do Sport não sabem que o Grêmio recebeu 25 milhões de reais da Conmebol?!
Será que não sabem que o Grêmio tem uma proposta de 30 milhões de Euros do Barcelona pelo jogador Arthur (https://extra.globo.com/esporte/arthur-do-gremio-vai-para-barcelona-em-junho-por-30-milhoes-de-euros-diz-jornal-22348174.html)?!
Será que o Sport não pode pedir os 10 milhões de reais mais um percentual sobre a venda de Artur ou de Luan?!
Será que não tem ninguém que entenda de negociação de jogador de futebol no Sport?
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