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Escrito por José Joaquim

A estrutura do futebol brasileiro nos garante que esse esporte não terá um bom futuro, e com um fato mais grave, o de estar perdendo o seu passado.

A decadência latente que tomou conta do sistema futebolístico, sem uma renovação adequada, com pessoas capazes e sobretudo sérias para conduzirem o processo de transformação nos leva a crer que o destino previsto para esse é bem sombrio.

Martin Luther King nos deixou como herança uma frase lapidar e que se encaixa no futebol do país:

¨O que mais me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silencio das pessoas¨.

Vivemos em um momento de omissão e de cada um por si, deixando o coletivo de lado.

Nunca vimos tanta mediocridade. A omissão no setor é algo doentio, e está levando-o a destruição.

Estivemos relendo o trabalho que foi realizado pela Comissão Nacional dos Esportes no ano de 1986, da qual participamos de várias reuniões, e se a cartolagem tivesse seguido as sugestões certamente a situação seria outra.

Não existe vida sem a água, e uma seca vem acontecendo no nosso futebol, que está caminhando como um beduíno em um deserto sem fim.

Não tem segredos para os competentes, mas o problema é que esses não estão sendo ouvidos.

De uma coisa temos a certeza de que o futebol nacional só mudará o seu destino com uma grande revolução, tendo como meta primordial, a implantação do sistema do equilíbrio competitivo. Sem isso jamais irá sair do abismo.

Contra fatos não existem argumentos.

É obvio que os interesses dos seguidores aumentam quando existe a imprevisibilidade nos resultados. Quanto mais incertezas, maior será a rentabilidade das competições.

Quanto mais igualdade entre os times concorrentes, essas tomarão um novo rumo. No sistema atual antes de um campeonato ser iniciado já sabemos quem irá ser o campeão.

Qual a razão?

As diferenças financeiras que serviram para aprofundar um enorme abismo entre os competidores.

Hoje a lógica domina, quando se tem uma grande probabilidade de vitória para um clube. Se essa fosse melhor dividida os interesses seriam mais amplos.

A coletivização dos direitos financeiros é o ponto de partida para a revolução desejada, mas trata-se de um sonho a ser apenas sonhado e que nunca será realizado.

Os dirigentes preferem morrer afogados, com todos abraçados.

Aos poucos estamos perdendo o que tínhamos de ânimo, desde que não estamos mais observando o piscar de uma pequena luz no fundo do poço.

Enquanto isso os destruidores não conseguem analisar que o time de maior torcida do Brasil, o Flamengo, jogou no meio da semana para um pouco mais de três mil pessoas.

Obvio que todos sabiam qual seria o resultado final por conta das desigualdades dos litigantes, e não teria sentido de enfrentarem um horário indecente, aliado a violência, de irem ao estádio.

As poltronas resolvem.

Comentários   

0 #1 Reuniões ParalelasBeto Castro 24-02-2018 13:16
Enquanto vocês estavam reunidos na Comissão Nacional dos Esportes, os aparelhadores da desgraça estavam reunidos na editoria da Revista Placar para açambarcar os financiamentos do Camelódromo Monopolista, sob a liderança de Zé Que Fura e Zé das Placas com a inteligência mórbida de Nabisco Calabresa e Pixu substituído pelo Leco. Esses quatro ratos-morcegos juntamente com os Assados Kalylgalogula, Bode Rouco da Fronteira, o Contursionista Piriquito, Matheus da faca de dois legumes e o matador do CND aparelhavam a fábrica pixulecos com a proteção do Califa que nunca faria. A Besta de Honra do Baú da Zurica dava cobertura total aos nove cavaleiros do Apocalipse juntamente com os 27 centuriões lagartixas dos cheques sem fundos. O futuro da insensatez estava traçado pela criação das doze tribos dos herdeiros do profeta Jacó e o início das doze pragas do Egito. O CND foi fechado, as alforria dos escravos entregue aos capitães do mato, a Alfândega foi dominada pelos contrabandistas e as Copas dos Pixulecos inauguradas. O Bicheiro do Bunker passaria a controlar cada centurião, cada jornaltixa e distribuir desodorantes aos sovaqueiras em profusão. Fiz a denúncia pública na Assembléia do Estado, publiquei artigos, criei alternativas como a Copa do Nordeste, mas o grande irmão já estava instalado em 1990 com três anos de empulhação. As pulgas dos ratos se encarregaram de transmitir a peste negra para todos Estados e regiões da Brasíria Teimosa. Para cada 1000 ladrões presos e denunciados existem 1000 suplentes de novos ladrões a postos. Somente esta semana descobriram dois novos paxás que estavam de posse de R$ 113 milhões em contas na Suíça sob a proteção dos Califados-Tucanatos da Rixa da Serra do Roubo Anel. Temos que nos contentar com a distribuição de Animais de Estimação (Pets) e com as dançarinas do vente livre nos estádios vazios. Esses desviadores de pedras das pirâmides, traficantes de camelos e atravessadores de mastodontes e mamutes já eram organizados há cerca de 10 mil anos no Oásis do Fayum e do Rio Nilo. Quase 1000 retratos desses faraós da empulhação foram encontrados em escavações arqueológicas com urnas funerárias cheias de moedas de ouro iguais as do Geddel, do Cunha, do Adir Assado e do Rocha Loures. Tudo comandado pelo Vampirão Neoliberalista Bolsonariano do Paraíso da Tuiuti.
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