O Sport Recife começa hoje a sua jornada na luta contra a degola enfrentando um concorrente direto, o Vitória da Bahia.
Teremos um domingão de futebol com a realização de nove jogos da 31ª rodada, que representa 81,5% da competição, que está chegando ao seu disco final.
Todos terão as devidas importâncias, mas na verdade o que interessa ao nosso futebol é o que será realizado na Ilha do Retiro, que é o único fator que poderá salvar o rubro-negro de Pernambuco da degola.
Sem as vitórias em casa, o clube será encaminhado para o cadafalso para que tenha a cabeça cortada pelo carrasco. Tal afirmativa é real, factível, desde que são os números que dão a garantia de que isso poderá acontecer.
O Sport tem apenas 17,7% de aproveitamento jogando como visitante. No returno em cinco jogos não conquistou um único ponto. No seu terreno tem 57,7%. Se mantiver essa performance fugirá da ZR, mas para que isso possa acontecer, terá que ganhar todos os jogos, para não contar com o ovo dentro da galinha, que representa uma vitória fora de casa.
A última conquista como visitante ocorreu na 16ª rodada, no mês de julho, contra o Cruzeiro, de lá para cá são cinco derrotas e um empate. Dos adversários na Ilha do Retiro somente o Cruzeiro tem um grau maior de dificuldade. Os demais, contando-se com o Vitória no jogo de hoje, são times que poderão ser batidos (Ponte Preta e Figueirense).
Com relação aos encontros longe de casa, somente o America-MG é mais frágil. Nenhum rubro-negro mais apaixonado pode esperar que o time escape da degola ganhando do Palmeiras, Grêmio e Atlético-PR. Uma jornada impossível, desde que um luta pelo título e os outros dois pelo G6.
A sua bala de prata é a casa e não pode ter um único percalço, para não depender do jogo contra o time mineiro, que poderá ser embalado por todas as malas do mundo.
Quando observamos a situação do Internacional, temos a certeza de que essa é mais grave do que a do Sport, desde que o time é um mandante razoável, mas também um péssimo visitante, e os adversários que estarão no Beira Rio, pelo menos dois são de excelente qualidade, Flamengo (hoje) e Cruzeiro, um mediano, a Ponte Preta e o rebaixado Santa Cruz.
Quanto aos jogos como visitante são quatro pedreiras, Grêmio, Palmeiras, Corinthians e Fluminense, com poucas chances de vitória. Se o Colorado não ganhar como mandante, certamente pela primeira vez na história estará na Série B, e poderá ajudar o rubro-negro pernambucano.
A Ilha do Retiro será a salvação do Sport Recife, que só depende de si próprio, e o encontro de hoje é de matar ou morrer.
Não há salvação para a Iôiôlândia e os seus três animais em extinção no atual sistema de hegemonia econômica das doze tribos sírias dos imperadores Nabisco-Teixo Venenoso-Marin Eletrônico e do Imperador incendiário. Todos os excluídos da Nação estarão sempre no Z-4 e bem ensebado com sebo de carneiro para facilitar o corte da guilhotina do Califado. No futebol somos uma Federação de Estados que não existe, enquanto a Corte Imperial ludibria os vassalos regionais, há 516 anos. Enquanto não se entender este aspecto da dominação colonial interna, nosso país será apenas uma Repúbliqueta Bananeira exportadora de "commodities" e capitais a título de juros, royalties e rendimentos aos espoliadores externos cevados pelo funil dos patos amarelos da Av. Paulista e das famílias reais da Ilha Fiscal. As demais 25 capitanias hereditárias do império anglo-americanos continuarão existindo apenas no Mapa do Funil. Este sistema somente pode funcionar à revelia da democracia representativa e ancorada numa ditadura vagabunda e draconiana sem direito a qualquer debate honesto. A desonestidade intelectual das lagartixas do sistema futebolístico é um espanto.
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