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Escrito por José Joaquim

Os cartolas do futebol brasileiro não se emendam.

O pós jogo do FLA-FLU foi repercutido não pela possível qualidade da partida, e sim pelo protagonismo de Sandro Meira Ricci, e o medíocre bate-boca dos que comandam o Palmeiras, Flamengo e Fluminense. 

O palmeirense Paulo Nobre levantou dúvidas sobre a lisura do Campeonato, por conta das pressões dos flamenguistas. Criticou a arbitragem por ter validado o gol dos tricolores, e depois tê-lo anulado. Afirmou que houve influência externa, que é proibido pela FIFA. Palavras, nada mais do que palavras. Recebeu o troco de Eduardo Bandeira dirigente flamenguista.

Esqueceu que o lateral Egídio do seu time, em 2015 foi expulso, e minutos após ¨desexpulso¨. Na ocasião os adversários protestaram afirmando que houve o aviso da televisão, que de fato aconteceu. 

Na verdade a atuação de Sandro Meira Ricci no clássico, foi atabalhoada. Faltou-lhe coragem de escrever na súmula do jogo o que tinha ocorrido no segundo gol do Fluminense. Deveria receber o ¨Troféu Cara de Pau¨.

Uma pergunta ao presidente do Palmeiras: Se o fato fosse favorável ao seu clube, estaria protestando com tanta veemência?  

Existe um ditado em nosso país: ¨Farinha Pouca, meu pirão primeiro¨, e nada melhor para enquadrar a nossa cartolagem, que sempre puxa tudo para o seu lado.

A ética do futebol é individual. Cada clube tem uma própria. Nunca ouvimos um dirigente criticar a arbitragem por um erro favorável ao seu clube. Só acha ruim quando é desfavorável.

Nesse debate, foi deixado de lado um fato importante, inclusive por nossa nossa imprensa, que é partidária, ou seja, o gol foi impedido, e não poderia ser validado. O futebol foi salvo. O empate não seria o resultado justo por conta de um gol ilegal, que foi visto por milhares de torcedores.

Por outro lado o Palmeiras que foi dominado pelo Cruzeiro, e não teve a competência para supera-lo, achou uma maneira de desviar o assunto, e passou um recibo por conta da presença do Flamengo bem colado na pontuação, que causou tremores no Palestra.

O futebol brasileiro afundando, os cartolas puxando a brasa para a sua sardinha, com discursos preparados para seus torcedores.

Só existe uma única realidade, a gestão do futebol nacional está há muito tempo numa estação de esgoto que é o seu devido lugar.

Não suportamos mais tanta hipocrisia.

Comentários   

0 #1 Senti até o fedorBeto Castro 18-10-2016 04:42
Este esgoto fede e está cheio de cadáveres putrefatos. O nosso futebol está mais para um IML lotado de gavetas com presuntos congelados. Sem mudanças no Nosocômio a epidemia de cancerosos terminais continuará a se espalhar em metástase até o suspiro final do sistema carcomido pelos vermes e bactérias. Este defuntos andantes não dotados de cérebros e são apenas zumbis esfarrapados cambaleantes por 30 anos de ditadura dos médicos e monstros. Mongolóides são inertes e sem reflexo.
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