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Escrito por José Joaquim

A concentração de renda no futebol europeu está criando um grupo pequeno e seleto de clubes que disputam títulos nas competições.

O jornalista Carlos Eduardo Mansur, do jornal o Globo procedeu com um levantamento sobre esse tema, e deixou bem claro que estava acontecendo algo assustador, mostrando que a concentração dos mais valiosos jogadores do mundo num número cada vez mais restrito de times, abriu um abismo profundo entre os piores e melhores.

Para que se tenha ideia do que vem acontecendo, em 18 países europeus, campeões das temporadas anteriores estão próximos a validarem o titulo. O Paris Saint Germain está recuperando o seu, que será o quinto em seis temporadas.

Na Itália, a Juventus que começou mal o campeonato, cresceu no segundo turno e marcha para o indecente heptacampeonato. Quando observamos o futebol da Alemanha, o Bayern acabou de conquistar o hexa do pais.

Segundo um artigo do jornalista Rory Smith, publicado no New York Times, essa grande disparidade pode ser ainda mais forte em países economicamente mais frágeis.

Nesses uma simples classificação para a Liga dos Campeões, cria um acesso a vultosas receitas nunca sonhadas pelos rivais, perpetuando a liderança local.

Na Bielorússia, o Bate Borisov, ganhou os últimos 12 campeonatos. 

Quem acompanha a Liga dos Campeões, verifica que teve 30 jogos decididos por três ou mais gols de diferença.

Hoje observamos a crueldade que está acontecendo com clubes com tradição, camisa forte, sendo utilizados como sparings. Um exemplo recente foi a goleada sofrida pelo Porto, frente ao Liverpool.

Segundo os dados de Mansur, o Bayern deverá chegar neste ano à sexta semifinal seguida; o Barcelona, à quarta, o Real Madrid a sua oitava semifinal consecutiva.

O futebol mundial transformou-se numa corporação concentrando poucas empresas, e o exemplo da Europa é bem latente.

No Brasil apesar de clubes com mal gerenciamento tal fato também acontece, quando a distribuição de receitas segue para poucos e os títulos sempre estão em suas mãos.

Basta observarmos as competições nacionais, quando os menores minguaram e os troféus ficam sempre com os mesmos, que por uma coincidência são os mais ricos.

São coisas do futebol mundial.

Comentários   

0 #2 A Escalada dos Gênios da HumanidadeBeto Castro 08-04-2018 15:48
Os temas abordados neste "eminente" Blog estão cada dia mais relevantes e desvendando as maiores maravilhas do mundo com cultura real. Aqui na Hollywood do Tabajaracaririquistão de Matheus do Nordeste das facas de dois legumes havia um mendigo de rua que assistia a todos os comícios durante as eleições. Aos poucos foi se tornando o maior tribuno da cidade e na sua ingênua simplicidade reunia na principal praça da Capital milhares de pessoas para ouvir os seus inflamados discursos sobre os mais candentes e relevantes problemas que afligiam as cidades e o Estado. Ganhou o nome de Mocidade, porque começava as suas retóricas de bostejação sempre com a frase "Mocidade da minha terra". Um outro sabia de cor e salteado o nome completo de todos os atletas da cidade de todos os tempos registrados nas subsequentes entidades estaduais ao longo do século XX e a eles se referia sempre pelo nome inteiro, seguido da filiação e a cidade onde tinham nascido. O último dos mais famosos ganhou o pomposo nome de "Coleta". Todos eram HDs de 10 Terabytes ambulantes. Depois vieram os James Bonds, MacGyvers, Rambos, Exterminadores do Futuro, Spoks, Batmans, Homens Aranhas, Mestres Yodas, Harry Potters, Senhores dos Anéis e muitos outros com as suas gambiarras eloquentes. Agora com o advento das plataformas mundiais do Posto Ipiranga do Teu Tubo do Livro das Caras, quaisquer pixotes das favelas e presídios se tornaram Hackers e Nanocientistas com cursos online no MIT, Harvard, Cambridge e Yale, somente para falar nas mais famosas. Falam 18 idiomas e são pós-doutores em dezenas de especialidades. Portanto, no futebol das excentricidades, os gênios da Pebolândia estão no Santos-Ap, no Boa-MG, no Altos-PI, no Atlético do Acre, no Spartax e Kashima Antlers da Paraíba ou no Porto-Flamengo de Municípios diversos. Isso sem um tostão furado no bolso. Agora você imagine o crime organizado com Bilhões de Euros em seus caixas 2, 3 e 4, oficiais das forças tarefas da inteligência dos Powers Points ou Chefes da Gomorra, Yakusa e outras facções dos 8 pontos cardeais das Repúblicas Terroristas Unidas. É exatamente o que está acontecendo no mundo. O mundo inteiro está coalhado de cineastas, gênios de efeitos especiais, capas pretas de ocasião, lavajateiros em greve de fome e Einsteins e Coringas da Netflix. Tudo a partir da primeira infância. Os Napoleões Retintos, Goebbels, Bin-Ladens, Stalins, Kim Jong Um, dois e três, Trumphinhas e Vampirões Neoliberalistas se multiplicaram por assustadores um bilhão. Uma verdadeira Malta de Boçais Nazis Malafeitas, Ayuascas Seringueiras, Felicianos infelizes e gangues inteiras de vassouras ungidas invadiram o parlamento e o mundo e querem ser presidentes da República a qualquer custo. Agora você pegue a União dos Acadêmicos do Chaco, do Baú da Zurica e do Projac e você terá o fenômeno dos muros fronteiriços das primeiras ligas das "Champiões Leagues" com protecionismo globalizado. É o mundo plano da catástrofe iminente em tempo real. Antes os gênios levavam 80 anos ou mais para serem engendrados e morriam fazendo discursos para os coveiros sem saber de nada. Hoje, acabou de nascer e já quer ser o Imperador das Falanges das Galáxias Interplanetárias. Tum, Tum, Tum, Poing!!!!
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0 #1 RE: DISPARIDADESPEDRO CORDEIRO 08-04-2018 12:25
JJ: A analise está perfeita. Trata-se de algo que vem acontecendo em todos os segmentos. As grandes corporações dominam, e o o futebol não poderia ficar isolado. As diferenças de pontos entre os que lideram os campeonatos europeus para os demais clubes são gigantescas.
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