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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O CRAQUE DO JOGO FOI O AUXILIAR

* Aprendemos nos bancos escolares que a história não se repete, mas o futebol de Pernambuco está mostrando que isso é factível, com o estadual de 2018 sendo a repetição do realizado em 2017, quando o Salgueiro foi prejudicado pelo árbitro de vídeo amigo, e o Sport conquistou o titulo. 

Na tarde de ontem a história se repetiu, através do auxiliar amigo anulando um gol legitimo do Central quando o placar estava 0x0. 

Como o Náutico não tinha nada com isso, marcou os seus dois gols, sofrendo um do adversário que no final ainda teve uma bola na trave, fechando o placar em 2x1.

O time do agreste dos 15 minutos do primeiro tempo até o fim da partida foi melhor, mas os Deuses do Futebol não estavam ao seu lado, levando o alvirrubro a conquistar após 14 anos o título, que ficará sempre com uma duvida por conta do craque do jogo, Clebson Nascimento.

Aliás na partida anterior o time da Rosa e Silva teve a ajuda do apito amigo, Gilberto Castro, com a marcação de um pênalti não existente, e que resultou na sua vitória.

Não devemos achar que tais fatos foram premeditados, mas esses erros que alteraram os resultados  das partidas mostraram que a tecnologia é fundamental, embora em Pernambuco essa tenha sido desmoralizada.

São as coisas do futebol.

Um público espetacular, com muitas famílias na Arena, e as camisas mais uma vez foram tiradas do baú, deixando-a vermelha e branca.

O Náutico deve aproveitar o momento para segurar o seu torcedor que será importante nos jogos da Serie C, e esse deve comemorar essa conquista. 

Enquanto isso, o Central não deve se considerar como um perdedor, e começar a pensar na Série D, com a manutenção do técnico Mauro Fernandes e do elenco, com chances de subir para a Série C.

Na verdade cada vez fica mais claro que um time do interior jamais irá ganhar um título estadual, e isso vimos pela segunda vez seguida, desde que nos lances polêmicos a vantagem sempre se dá para os da capital.    

NOTA 2- OUTROS CAMPEÕES ESTADUAIS

* Vários estaduais foram finalizados.

Em São Paulo com a Allianz Parque lotada, o Corinthians conquistou o bicampeonato ao derrotar o Palmeiras por 1x0, que levou para a decisão em penalidades, ganha pelo time alvinegro.

Ao primeiro minuto de jogo a equipe do Parque São Jorge abriu o placar, e depois disso colocou o seu biarticulado que o segurou até o apito final.

O time alviverde dominou a partida mas não conseguia finalizar, nem passar pela defesa corintiana.

Teve um gol anulado, de William, de forma correta, e um pênalti marcado e depois anulado pela soprador do apito, que motivou uma confusão dentro do gramado.

Na realidade esse estava junto do lance a marcou a falta em Dudu.

O banco corintiano apertou o auxiliar que borrou-se todo, que por sua vez comunicou ao mediador que essa não aconteceu.

Seis minutos de confusão.

De uma coisa temos a plena certêza sobre o assunto, ou seja, a sua distância para com o lance era mais de 50 metros, e que não existe a menor possibilidade de tê-lo visto.

Ou alguém soprou, ou o banco do Corinthians apertou demais e esse não resistiu.

A moral da história é que a arbitragem brasileira é como a saúva para a terra, está destruindo o futebol.

No Maracanã o Botafogo sagrou-se campeão na cobrança de pênaltis, e mais uma vez a partida contra o Vasco foi decidida nos descontos. 

O time da Cruz de Malta mesmo com 10 jogadores desde o primeiro tempo, conseguiu segurar o rival, mas, nos 50 minutos da segunda fase repetindo os jogos anteriores, esse marcou o gol da vitória, levando a decisão para as penalidades, de onde saiu vitorioso e com o titulo de campeão de um dos piores campeonatos da história.

Em Minas Gerais o Cruzeiro jogou melhor do que o Atlético-MG e conseguiu reverter o placar de 3x1 feito na primeira partida, com o resultado de 2x0.

Outro jogo com arbitragem confusa.

Nas principais decisões, o Grêmio derrotou o Brasil de Pelotas por 3x0, o Bahia venceu o vitória por 1x0, Figueirense 2x0 Chapecoense, Ceará 2x1 Fortaleza, Remo 1x0 Paysandu, e o Atlético-PR conseguiu avacalhar a competição paranaense ao derrotar o Coritiba por 2x0, e conquistar o titulo com um time de aspirantes.

Enfim os estaduais Fantasmas deram o seu adeus e não irão deixar saudades.

Daqui há um mês todos já estarão esquecidos, e a vida continua. 

NOTA 3- A FALÊNCIA DO TÊNIS BRASILEIRO

* O atual tênis brasileiro é uma resultante de péssimas gestões de sua Confederação.

Um esporte que teve uma referência como Gustavo Kuerten como número 1 do ranking mundial, não soube aproveitar na formação de uma nova geração e hoje espelha essa realidade.

Atletas sem nenhuma expressão mundial e resultados pífios e que envergonham.

No último sábado o retrato da mediocridade foi estampado quando o time brasileiro foi derrotado pelo da Colômbia, algo que não acontecia desde 1969.

Com a queda por 3 sets a 2, esse ficou de fora dos plays offs do grupo Mundial da Copa Davis, e irá esperar mais um ano para tentar o retorno.

A equipe colombiana não tem um único componente no TOP 250 do ranking mundial.

Além da falta de qualidade dos atletas brasileiros, as divergência entre esses estão prejudicando o desenvolvimento desse esporte, e o mais grave é que não existe uma liderança para dar um basta nos problemas e tentar um recomeço.

O tênis brasileiro é mais um defunto que veio juntar-se aos demais esportes.

Enquanto isso o voleibol apesar dos problemas da sua Confederação continua de vento em  popa, e isso está sendo retratado nas semifinais tanto masculina e feminina, com jogos do maior nível técnico, com grandes públicos, e utilizando o vídeo para dirimir duvidas, fato esse que o futebol ainda não conseguiu implantar.

Dois esportes tradicionais no país, com destinos bem diferentes.

São coisas de uma cartolagem grotesca.

NOTA 4- UM RECADO PARA OS ELITISTAS DO FUTEBOL

* No final de semana que antecedeu o clássico entre Palmeiras e Corinthians, os torcedores desses dois clubes deram um recado bem importante contra a elitização do futebol que é procedida por ambos com seus programas de Sócio Torcedor.

Na realidade as portas foram fechadas para aqueles seguidores que não participam do programa, quando não conseguem ingressos que já tem os seus destinos, assim como pelos preços exorbitantes que são cobrados.

Um quilo de alimentos foi o valor do ticket, e as duas arenas lotaram. No caso do Corinthians que foi no sábado, foram 40 mil loucos que não estavam dando a menor bola aos políticos.

Tinha pelo menos 10 vezes mais gente em Itaquera do que na frente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, onde Luiz Inácio estava escondido para não ser encarcerado pela Policia Federal.

Qual a razão dos clubes não definirem espaços nas suas Arenas com ingressos mais baratos para acolherem esses torcedores que hoje só assistem os jogos pela televisão?

Com a palavra a cartolagem.

NOTA 5- APENAS UM BRASILEIRO NA BRIGA PELA CHUTEIRA DE OURO

* Messi fez três gols no último sábado pelo Barcelona, e igualou-se a Salah do Liverpool, na briga pela chuteira de ouro.

No TOP 10 dos maiores goleadores aparece um único brasileiro, Jonas, do Benfica, que tem um peso menor do que os demais na pontuação geral, embora seja aquele com maior número de gols.

O TOP 10 está assim composto:

1º- Mohamed Salah (Liverpool)- 29 gols/58 pontos;

2º- Lionel Messi (Barcelona)- 29 gols/58 pontos;

3º- Lewandowski- (Bayern)- 26 gols/52 pontos;

4º- Ciro Immobile- Lazio- 26 gols- 52 pontos;

5º- Jonas (Benfica)- 33 gols- 49,5 pontos;

6º- Cavani- PSG- 24 gols/48 pontos;

7º- Harry Kane (Tottenham)- 24 gols- 48 pontos;

8º- Icardi (Inter de Milão)- 24 gols- 48 pontos;

9º- Cristiano Ronaldo- (Real Madrid)- 22 gols- 44 pontos e,

10º- Luiz Suárez- 22 gols- 44 pontos.

NOTA 6- NUZMAN COM A CABEÇA FORA D'ÁGUA

* Carlos Arthur Nuzman logo após  sua prisão renunciou o comando do Comitê Organizador Rio 2016, há seis meses.

Mas agora, já solto botou a cabeça para fora da água em que estava submerso, e começou  a dar as cartas no endividado Comitê (R$ 130 milhões), não oficialmente, mas nas sombras voltou ao comando por conta da renuncia de três conselheiros que não obedeciam às suas ordens. Outros três, mais ligados ao cartola, ficaram.

São coisas do Brasil e da corrupção.

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