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Escrito por José Joaquim

O Brasileirão foi iniciado no dia de ontem e como vem acontecendo em anos anteriores, sob tortura, quando irá sofrer as influencias da Copa do Brasil e Libertadores, que tiram o foco de alguns clubes por conta dos valores que são pagos nessas competições.

Na hora da escolha os times mistos adentram nos gramados.

Qual o favorito ao título?

Uma pergunta sem resposta, desde que o melhor time do Brasil, o Grêmio estará envolvido nos outros eventos, e certamente irá repetir as escolhas feitas na temporada anterior.

Além disso, a síndrome da dança das cadeiras irá funcionar, as janelas de transferências serão abertas, os clubes jogarão de portões fechados, as diversas torcidas organizadas irão contratar jogadores, enquanto os árbitros mudarão os resultados dos jogos, e o bloco dos Napoleões Retintos continuará o seu desfile.

Enquanto isso o clube gaúcho, e alguns outros também correrão para a opção que distribui os maiores recursos, e a maior competição nacional continuará numa sala de tortura.

A milionária premiação da Copa do Brasil irá certamente modificar as prioridades daqueles que disputam a Série A, o que aliás é muito bem compreensível.

O Brasileirão tem como torturador o Circo que comanda o futebol, quando o espremeu até o dia 13 de junho, por conta dos falecidos estaduais.

Esse foi dividido em três etapas.

A primeira com 6 rodadas que vai até o fim de maio, com os clubes contando com todos os seus jogadores. A segunda parte com mais 6 rodadas vai até 13 de junho sem os profissionais convocados para a Copa do Mundo. Serão poucos os locais, mas os sul-americanos sairão em um número bem razoável.

O terceiro e último ato começa em julho, no pós Copa, de forma espremida com jogos as quartas e domingos. Quem se sair bem nas etapas iniciais poderá criar uma boa condição na tabela de classificação.

Como de costume, o Ceará, Paraná e América-MG, os times que subiram, são computados como os prováveis rebaixados.

Um fato interessante é que desde a temporada de 2012, o Brasileirão não tinha a presença total dos chamados 12 ¨grandes clubes¨, o que aliás são tigres de papel.

Em 15 anos apenas 7 desses clubes conquistaram o título, e todos do Sudeste do país. Corinthians (4), Cruzeiro (3), São Paulo (3), Fluminense (2), Santos (1), Flamengo (1) e Palmeiras (1).

Nesse período o campeonato vem decaindo na presença de público, o que mostra a sua estagnação. Jamais ultrapassou o número de 18 mil pagantes, o que mostra que o país de futebol é folclore.

Com relação ao numero de gols marcados nessa época dos pontos corridos, esses retratam o modelo de nosso futebol, com pouca bola rolando no gramado e a Infraero dominando, e com poucas redes balançando.

Em 2003 a média foi de 2,88 gols, em 2017 essa fechou com 2,43. Até hoje o número atingido no primeiro ano dos pontos corridos não foi ultrapassado. Em 2009 esse foi igualado.

Numa competição com tantas alternativas negativas, não existe a menor possibilidade de previsões antecipadas, desde que nessa anarquia que irá reinar de tudo poderá acontecer.

Os únicos vencedores serão os cartolas das federações que foram aquinhoados com uma viagem turística para a Rússia, com direito a hotel cinco estrelas, algo que reoresenta a realidade desse nosso futebol apodrecido e corrupto.

Comentários   

0 #2 RE: UM CAMPEONATO SOB TORTURACLAUDIO LEITE 15-04-2018 13:28
JJ: O ARTIGO ESTÁ PERFEITO. TUDO QUE ACONTECE NO FUTEBOL BRASILEIRO FOI MOSTRADO NESSAS LINHAS. ONTEM VIMOS O INÍCIO DA TORTURA QUE ACONTECERÁ ATÉ O FINAL DO ANO.
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0 #1 RE: UM CAMPEONATO SOB TORTURARUBRO-NEGRO 15-04-2018 11:45
JJ: O Cartão de visita desse campeonato foi apresentado ontem com a atuação perniciosa do árbitro do jogo do Flamengo e do pouco público presente aos estádios. O futebol está ficando igual a politica. Ninguém acredita em ambos.
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