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Escrito por José Joaquim

O Santa Cruz publicou o seu balanço financeiro de 2017, que na verdade abalou as suas estruturas.

A Receita Total somou R$ 15.884.220.71, que na realidade é muito pouco para um time profissional.

O futebol gastou R$ 11.614.058, ou seja 76% do total.

No final o premio foi a Serie C.

Como não poderia deixar de ser, as maquiagens foram preparadas para a redução do rombo e sobretudo evitar que o Passivo ficasse descoberto.

Colocar o valor de Outros Créditos de R$ 17.828.505.56, e Outros Créditos Anteriores de 35.408.027,15, foi um chute muito forte que derrubaria qualquer goleiro.

Esses números foram alocados no Ativo Circulante.

O  Itangível aparece no Ativo Não Circulante na forma de dar vida a algo que não existe (R$ 4.796.275,35).

Quem financiou o Ativo foram alguns itens do Passivo Circulante, tais como Empréstimos Pessoa Física (R$ 6.822.979,60), Empréstimo de Pessoas Jurídicas (R$ 2.210.443,18).

A gravidade maior está nas Obrigações Sociais e Trabalhistas (R$ 20.637.027,24) e Obrigações Tributárias (R$ 4.520.679,24).

As parcelas do Profut estão atrasadas, o que poderá ocasionar a sua saída do do programa.

Se isso acontecer não haverá condição de sobrevivência para o clube.

O déficit foi de -R$ 4.605.091,14.

Os números refletem a dura realidade do Santa Cruz, cuja receita é bem menor do que as suas despesas.

Imagine no ano de 2018 com o tricolor disputando a Série C, sem uma projeção otimista na captação de recursos.

Na noite de ontem o time foi derrotado pelo ABC por 1x0 no primeiro jogo da semifinal pela Copa do Nordeste, e terá que reverter o placar no encontro da volta.

Caso contrário irá perder a última fonte de beber água no tocante ao que poderia representar no lado financeiro uma final desse torneio.

Comentários   

0 #2 ErrataBeto Castro 02-05-2018 22:38
Leia-se "como na antiga Seleção Cacareco"e "Loteria de Eventos" devido a erro de digitação.
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0 #1 O Trio FalidoBeto Castro 02-05-2018 11:17
Se Pernambuco recebesse os recursos que tem direito no concerto federal no valor de mais de R$ 100 milhões anuais, os clubes do Estado estariam numa situação de grande desenvolvimento técnico, econômico e patrimonial. Esta degolação ocorre há mais de 30 anos desde o golpe dos turcos de 1987, quando os centuriões lagartixas foram capturados pela ação das seis gangues comandadas pela Rede Golpe. Aí não estão incluídas as potencialidades do Estado no contexto sul-americano, onde os seus clubes estariam disputando as duas copas subcontinentais com receitas e arrecadações milionárias, nem a Brascopa que daria à entidade estadual outros R$ 100 milhões anuais para distribuir com si própria e seus clubes, além de uma valorização exorbitante em direitos federativos para 30 atletas anuais com na antiga Seleção Cacareco, de maravilhosas lembranças. Uma loteria de ventos bancada pela Banco do Nordeste ou pela Caixa resultaria em outros R$ 100 milhões e mais o valor real de R$ 250 milhões anuais para cobrir as transmissões de uma Copa do Nordeste com 32 clubes tão forte e tão rica quanto o Campeonato Argentino, Chileno ou Colombiano. Pena que vendedores da própria alma prefiram receber pequenas gorjetas de flanelinhas e propinas do dinheiro sujo na lavanderia. Os clubes de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil são vítimas dos coices do maior bando de jumento do Universo.
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