* Não tem gol bonito, não tem uma assistência primorosa, não tem uma defesa bonita do goleiro. Hoje o pós jogo é dedicado ao debate sobre as polêmicas e equívocos dos apitadores.
O interessante é que as lambanças superaram a segunda-feira e entraram na terça.
Na realidade a terceira rodada foi pródiga de erros cometidos pelos responsáveis pelo apito.
É lamentável, mas foi a verdade.
Nessa, tivemos erros tão grotescos que fica difícil de não tomarem as noticias sobre o que os jogadores fizeram.
No Independência, no Maracanã as reclamações foram para ambos os lados. No Allianz a vez de chorar foi do Palmeiras, prejudicado quando da anulação de um gol legitimo de Antônio Carlos, cujo personagem foi o bandeira Felipe Costa Oliveira.
Para o Atlético-MG, o premiando foi o Corinthians, quando o árbitro Dewson Fernando de Freitas, validou o gol de Roger Guedes, e depois de 2 minutos atendendo o boneco que fica na linha da meta, anulou-o, ao receber a informação de fora dos gramados.
A terceira vitima foi o Fluminense que teve uma penalidade tão clara, com mão na bola de Jucilei, e o árbitro da Fifa, Rodolpho Marques fechou os olhos e não marcou.
Só temos uma verdade sobre esse tema, é o que o Circo do Futebol não toma uma providência e obvio quem sofre é o moribundo futebol brasileiro.
NOTA 2- JUNINHO PERDEU O RUMO
* Ou é a falta de audiência dos programas do Sport TV, ou então Juninho Pernambucano hoje comentarista dessa emissora perdeu o seu rumo. Em todo o momento entra em uma zona de polêmica com citações grotescas.
Na última segunda-feira durante o programa Redação Sport TV, quando estava sendo discutida a agressão feita pelos torcedores do Flamengo contra Diego, o ex-jogador e hoje comentarista, criticou de forma deselegante e sem ética os setoristas, afirmando que esses não fazem um bom trabalho, citando as reportagens realizadas nos últimos dias. ¨Os setoristas são muitos piores hoje em dia. Eu sei que eles ganham mal, mas cada um tem o caráter que tem¨.
Uma grosseria sem limite.
Juninho ressaltou a remuneração do profissional de jornalismo, e disse ¨que isso poderia fazer Diego esquecer os acontecimentos¨.
No momento mais infeliz o ex-jogador afirmou que ¨era muito difícil para um setorista que ganha R$ 3mil, ou R$ 4 mil entrevistar um jogador que ganha mais de R$ 100 mil.
Os companheiros de bancada não refutaram as suas declarações, mas no mesmo momento a Globo mandou uma Nota defendendo os seus setoristas, como os demais de outras emissoras, que trabalham de forma correra.
Um fato inusitado.
O ¨comentarista¨ ficou com cara de tacho.
NOTA 3- A DRAMÁTICA SITUAÇÃO DO VASCO
* Já perdemos o numero de vezes que escrevemos sobre a situação da maioria dos clubes brasileiros que passam por ricos, e que na vida real são rotos e esfarrapados.
Um exemplo vem do Vasco da Gama, um clube de tradição que vive momentos difíceis, por conta de uma gestão desastrada de Eurico Miranda. O Balanço do exercício de 2017 que foi publicado mostrou R$ 86 milhões de débitos vencidos.
O próprio Relatório da Auditoria deixou claro que a situação é dramática, com uma previsão de um rombo de R$ 114 milhões no final do ano, com quase R$ 10 milhões por mês.
Por conta disso a venda de Paulinho mesmo fatiada dará aos cofres vascaínos o valor R$ 36 milhões, que servirá para cobrir algumas necessidades urgentes, mas o buraco é muito mais profundo.
A divida total do clube é de R$ 506 milhões. O Déficit de 2018 foi de 22 milhões, um crescimento de 10% em relação ao de 2017.
O mais grotesco é que a sua maior fonte secou, que é a dos direitos de transmissão, que em 2018 já foram consumidos, os do próximo ano tiveram uma antecipação de 64%. A diretoria anterior bicou também alguns recursos das cotas de 2020 a 2022.
O Vasco deve R$ 22 milhões das parcelas do Profut, e se perder essa benesse do governo não terá outro caminho que não seja uma recuperação judicial.
Na realidade tais fatos mostram que não existe um acompanhamento dos clubes brasileiros.
A APFUT que é a Agencia Reguladora tornou-se uma piada de salão.
NOTA 4- REAL MADRID EM MAIS UMA FINAL DA LIGA DOS CAMPEÕES
* O Real Madrid após o empate com o Bayern de Munique vai para a sua quarta final em cinco anos da Liga dos Campeões, e da busca de um tri-campeonato de verdade com três títulos seguidos.
Aqui no Brasil as nossas mídias não obedecem a sequência, como fazem com a seleção do Circo que eles consideram como penta.
Na verdade essa venceu cinco mundiais, sendo três separados, e com um bi em de 1958 e 1962.
O placar de 2x2 refletiu o que aconteceu no Santiago Bernabéu.
O Bayern com dois minutos de partida abriu o placar, mas Benzema empatou aos 10.
O time alemão atuava com uma maior posse de bola, mas encontrava dificuldades na busca do gol que o colocasse mais uma vez à frente do placar, fato esse que aconteceu no primeiro minuto do segundo tempo de forma inversa, através de uma lambança do seu goleiro Ulreich, que favoreceu ao gol de Benzema.
A equipe merengue com a classificação nos seus pés, trancou-se e o adversário partiu para a pressão conseguindo o empate, mas não conseguiu altera-lo, deixando-a para a disputa do jogo final, cujo adversário será conhecido na noite de hoje entre a Roma e Liverpool, que certamente será esse ultimo por conta da vantagem que leva.
O Real Madrid está se tornando o Senhor da Ligas dos Campeões.
NOTA 5- UMA FOTO EMOCIONANTE
* Os nossos repórteres se emocionaram com as palavras de Michel Bastos, quando esse afirmou que seria o protagonista do Sport nesse ano.
Alguns choraram de alegria.
A sua foto foi publicada em todos os veículos de mídia.
A realidade é bem outra, desde que há dois anos o atleta não joga o bom futebol que já teve, mas os seus 34 anos já começaram a pesar, e teve várias chances no Palmeiras e não conseguiu se firmar, que o emprestou ao Sport para livrar-se de um alto custo, mesmo pagando 50% de seus salários.
Tornou-se um bom amigo do Departamento Médico. Ainda hoje está baleado.
Se pudéssemos retornar aos bons tempos de Bastos certamente esse não estaria em Pernambuco sim em um centro maior.
Vamos aguardar o seu protagonismo, e que não seja igual ao de Wesley que foi embora e ninguém tem a menor lembrança, a não ser a cobrança feita por esse na Justiça do Trabalho.
São coisas do futebol brasileiro e do Sport Recife.
Comentários
0#4Juninho está coberto de razões —
Beto Castro02-05-2018 22:43
Salários de R$ 3 mil e R$ 4 mil para um setorista de uma empresa portentosa como Sports Golpe TV é mais do que ridículo. Os comediantes em pé da Jumento News das 10 ganham verdadeiras fortunas para manipular e contar mentiras contumazes contra o povo brasileiro. O atleta Juninho Pernambucano honra o nome do Estado, além de ser autêntico e excelente caráter, ao contrário dos babaovos da imprensa venal.
Discordo do seu ponto de vista, JJ. Acho que a crítica de Juninho vai ao encontro do que você sempre reclama nos seus posts que é a falta de iniciativa dos repórteres setoristas de fazerem perguntas realmente inteligentes, e não apenas ficarem naquelas perguntas óbvias e sem interesse. Quando ele critica os setoristas, critica aqueles que evitam perguntas delicadas para proteger o jogador ou o clube, seja por por paixão futebolística, seja por algum tipo de amizade ou relacionamento financeiro com os jogadores. Vou dar um exemplo. O repórter Cícero Melo, da ESPN Brasil, é óbvio que é torcedor do Flamengo. Quando faz cobertura de Vasco, Fluminense ou Botafogo, às vezes chega a bater boca com o treinador desses clubes, dada a objetividade da pergunta. Todavia, quando entrevista jogadores, dirigentes ou o treinador do Flamengo, parece mais um assessor de imprensa, fazendo perguntas café-com-leite e obviedades que visam preservar o clube e levantar o moral da torcida. Quer outros exemplos? Mauro Naves, quando faz cobertura do Corinthians. Erick "Flamengo" Faria, quando faz cobertura do Flamengo. Chegou até mesmo a interferir em favor do time num jogo do time carioca contra o Santos na Vila Belmiro recentemente. Pra mim, isso não é jornalismo. Logo, acho que Juninho está certo sim. A prova disso é que a Sport/Globo vestiu a carapuça e, na mesma hora, soltou nota para defender seus setoristas. Se incomodou, é porque é verdade.
Prezado Andre: O amigo sabe bem o nosso pensamento sobre jornalismo esportivo brasileiro. que é fraco e em boa parte veste as camisas dos seus clubes, mas o que nos chocou foi sem duvida a tentativa de humilhação da parte desse comentarista, que na verdade anda falando muita besteira. Não tinha nada que comparar salários.
Acho que a situação de Michel Bastos é totalmente diferente de Wesley. Wesley estava encostado no São Paulo e foi trazido por Luxemburgo para ser seu "X9" dentro do elenco, isto é, seu informante. Tanto é que era escalado como titular quando passava por uma péssima fase técnica. Não foi à toa que o grupo boicotou Luxemburgo e só voltou a ganhar jogos depois que ele foi demitido. Já Michel Bastos é um jogador que não está sendo aproveitado porque está lesionado. Além disso, vinha sendo utilizado como lateral esquerdo, que não é a posição favorita dele, pois prefere a meia. Acredito que vem para tentar se reabilitar no cenário nacional e, para isso, dependerá muito da campanha que o Sport fizer nesse Série A. Se o Sport for bem, ele poderá fechar contrato com um clube do Sul-Sudeste em 2019. Se o Sport for mal, provavelmente encerrará a carreira. Então, o destino dele e do Sport está atrelado. De qualquer sorte, o clube ainda precisa de um bom lateral esquerdo, de um meia destro, de Rafael Marques e de um centroavante goleador para jogar ao lado dele (até agora não trouxe ninguém que seja goleador). Com essas peças, é possível ao treinador jogar num 4-3-3 (com 1 volante - Anselmo - e 2 meias ), no 4-1-3-2 (com 1 volante - Anselmo - com Michel Bastos, Marlone e um meia direita) ou num 4-4-2, com 2 volantes (Anselmo de 2º volante e um 1º volante de marcação muito forte e 2 meias).
Discordo do seu ponto de vista, JJ. Acho que a crítica de Juninho vai ao encontro do que você sempre reclama nos seus posts que é a falta de iniciativa dos repórteres setoristas de fazerem perguntas realmente inteligentes, e não apenas ficarem naquelas perguntas óbvias e sem interesse. Quando ele critica os setoristas, critica aqueles que evitam perguntas delicadas para proteger o jogador ou o clube, seja por por paixão futebolística, seja por algum tipo de amizade ou relacionamento financeiro com os jogadores. Vou dar um exemplo. O repórter Cícero Melo, da ESPN Brasil, é óbvio que é torcedor do Flamengo. Quando faz cobertura de Vasco, Fluminense ou Botafogo, às vezes chega a bater boca com o treinador desses clubes, dada a objetividade da pergunta. Todavia, quando entrevista jogadores, dirigentes ou o treinador do Flamengo, parece mais um assessor de imprensa, fazendo perguntas café-com-leite e obviedades que visam preservar o clube e levantar o moral da torcida. Quer outros exemplos? Mauro Naves, quando faz cobertura do Corinthians. Erick "Flamengo" Faria, quando faz cobertura do Flamengo. Chegou até mesmo a interferir em favor do time num jogo do time carioca contra o Santos na Vila Belmiro recentemente. Pra mim, isso não é jornalismo. Logo, acho que Juninho está certo sim. A prova disso é que a Sport/Globo vestiu a carapuça e, na mesma hora, soltou nota para defender seus setoristas. Se incomodou, é porque é verdade.
Comentários
Prezado Andre: O amigo sabe bem o nosso pensamento sobre jornalismo esportivo brasileiro. que é fraco e em boa parte veste as camisas dos seus clubes, mas o que nos chocou foi sem duvida a tentativa de humilhação da parte desse comentarista, que na verdade anda falando muita besteira. Não tinha nada que comparar salários.
Wesley estava encostado no São Paulo e foi trazido por Luxemburgo para ser seu "X9" dentro do elenco, isto é, seu informante.
Tanto é que era escalado como titular quando passava por uma péssima fase técnica.
Não foi à toa que o grupo boicotou Luxemburgo e só voltou a ganhar jogos depois que ele foi demitido.
Já Michel Bastos é um jogador que não está sendo aproveitado porque está lesionado.
Além disso, vinha sendo utilizado como lateral esquerdo, que não é a posição favorita dele, pois prefere a meia.
Acredito que vem para tentar se reabilitar no cenário nacional e, para isso, dependerá muito da campanha que o Sport fizer nesse Série A.
Se o Sport for bem, ele poderá fechar contrato com um clube do Sul-Sudeste em 2019.
Se o Sport for mal, provavelmente encerrará a carreira.
Então, o destino dele e do Sport está atrelado.
De qualquer sorte, o clube ainda precisa de um bom lateral esquerdo, de um meia destro, de Rafael Marques e de um centroavante goleador para jogar ao lado dele (até agora não trouxe ninguém que seja goleador).
Com essas peças, é possível ao treinador jogar num 4-3-3 (com 1 volante - Anselmo - e 2 meias ), no 4-1-3-2 (com 1 volante - Anselmo - com Michel Bastos, Marlone e um meia direita) ou num 4-4-2, com 2 volantes (Anselmo de 2º volante e um 1º volante de marcação muito forte e 2 meias).
Acho que a crítica de Juninho vai ao encontro do que você sempre reclama nos seus posts que é a falta de iniciativa dos repórteres setoristas de fazerem perguntas realmente inteligentes, e não apenas ficarem naquelas perguntas óbvias e sem interesse.
Quando ele critica os setoristas, critica aqueles que evitam perguntas delicadas para proteger o jogador ou o clube, seja por por paixão futebolística, seja por algum tipo de amizade ou relacionamento financeiro com os jogadores.
Vou dar um exemplo. O repórter Cícero Melo, da ESPN Brasil, é óbvio que é torcedor do Flamengo.
Quando faz cobertura de Vasco, Fluminense ou Botafogo, às vezes chega a bater boca com o treinador desses clubes, dada a objetividade da pergunta.
Todavia, quando entrevista jogadores, dirigentes ou o treinador do Flamengo, parece mais um assessor de imprensa, fazendo perguntas café-com-leite e obviedades que visam preservar o clube e levantar o moral da torcida.
Quer outros exemplos?
Mauro Naves, quando faz cobertura do Corinthians.
Erick "Flamengo" Faria, quando faz cobertura do Flamengo. Chegou até mesmo a interferir em favor do time num jogo do time carioca contra o Santos na Vila Belmiro recentemente.
Pra mim, isso não é jornalismo.
Logo, acho que Juninho está certo sim. A prova disso é que a Sport/Globo vestiu a carapuça e, na mesma hora, soltou nota para defender seus setoristas.
Se incomodou, é porque é verdade.
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