Os balanços dos três clubes da capital pernambucana formaram o retrato da mediocridade de que tomou conta do nosso pobre futebol, que em outros tempos já esteve entre os cinco melhores do país.
Hoje na verdade não somos nada e pouco comentado além de nossas fronteiras.
Aliás sobre esse tema, o jornalista Claudemir Gomes tem um frase interessante ao responder uma mensagem perguntando por alguma novidade, e a reposta é simples: ¨tudo como dantes¨.
Uma verdade pura, nada acontece, nada se transforma e a cada dia estamos nos apequenando.
Lemos o Balanço publicado pelo Náutico e tomamos um choque com os seus números que resolvemos não analisa-lo.
Um clube com mais de 200 processos de cobranças judiciais sem duvida é algo que não permite vislumbrar o seu futuro.
Ficamos pensando qual a razão do time alvirrubro que ainda tem uma razoável demanda, que foi demonstrada nos jogos finais do combalido estadual, chegou ao fundo do poço sem nenhum luz para orienta-lo.
Enquanto isso nós temos uma Federação rica e com times pobres.
Uma contradição inexplicável, e que acontece no futebol brasileiro.
As entidades cartoriais não tem times, mas tem receitas milionárias às custas dos seus filiados.
Obvio que algo está distorcido no sistema vigente.
Pernambuco estancou, o interior é frágil e sem esperanças de um futuro melhor. Com exceção do Central não tem estádios que possam abrigar jogos profissionais.
Não existe o mais importante que é o trabalho de formação, e graças ao Calendário do Circo a maioria hiberna com apenas três meses de competição.
Não existe futuro com tal sistema.
O mais grave de tudo é que os nosso dirigentes estão adormecidos e nada fazem para mudar o modelo existente.
Na verdade irão morrer abraçados quando o navio afundar.
No final da semana os nossos clubes participaram de sete jogos de três divisões nacionais, uma na Série A(Sport), três na C (Náutico, Santa Cruz e Salgueiro) e três na D (Central, Belo Jardim e Flamengo de Arcoverde), conseguiram apenas uma vitória no caso do rubro- negro e um empate do time do Agreste pernambucano.
Não existe uma movimentação para um debate maior sobre os problemas que acontecem, e o mais grave de todos é a falta de um trabalho formador que sempre foi a virtude de nosso futebol.
Hoje os clubes contratam de forma aleatória, abrigando profissionais que perderam espaço nos centros maiores, alguns refugados, e que no final vão embora sem nenhum legado.
De uma coisa temos uma certeza absoluta, de que da maneira que estamos seguindo o futebol de Pernambuco estará em pouco tempo morto e sepultado.
Comentários
0#4RE: O POBRE FUTEBOL DE PERNAMBUCO —
CARLOS ALFREDO04-05-2018 17:33
JJ: Um artigo como esse só poderia sair de uma pena independente. A realidade do futebol de Pernambuco é essa, sem tirar ou botar. Clubes que foram grandes tornaram-se pequenos, e sem que aconteça uma reação. Parabéns.
0#3RE: O POBRE FUTEBOL DE PERNAMBUCO —
RUBRO-NEGRO04-05-2018 16:24
JJ: O nosso clube era o único que escapava da debacle, mas nos últimos quatro anos apequenou-se como os demais. Um artigo bem elaborado por quem é o nosso mestre no assunto. O seu currículo tem que ser respeitado. Sempre digo aos amigos que fui seu companheiro na Diretoria do Sport, e que o amigo é uma cabeça pensante;
0#2RE: O POBRE FUTEBOL DE PERNAMBUCO —
ANTONIO CORREIA04-05-2018 16:07
JJ: Ainda bem que temos um blog lúcido para trazer informações e artigos como esse, Concordo com tudo que está escrito. Os nossos clubes estão falidos, enquanto a entidade que faz o futebol está rica. Basta ler o seu balanço.
0#1Uma análise simplória e preconceituosa —
Beto Castro04-05-2018 11:39
Esta é uma análise simplória, preconceituosa e sem qualquer profundidade. Apenas disseminar o ódio contra uma Federação paupérrima e esvaziada. Além de constatar o óbvio ululante sobre a falência dos clubes grandes, médios e pequenos. E pensar que um dia o nosso saudoso e competente CAO já afirmara que se um dia um clube meu cair para a Série C eu viro a mesa. Já caíram para a B, para C e para D e para o vácuo fora de série e nadica de nadeca. Uma entidade sem capacidade de reação, porquanto os seus dirigentes são apenas centuriões lagartixas, oficiais, sargentos, cabos e soldados assalariados do esquadrão de extermínio do quadrilátero da morte lotado de zumbis esfarrapados. (Rede Golpe, Edifício sem nome, Doze Tribos e plaqueiros intrujões). Se um estado rico e poderoso como Pernambuco tem uma federação inoperante e um futebol falido, os jornalistas da patotinha podem imaginar os escombros de Roraima, Amapá, Acre, Rondônia, Piauí, Tocantins, DF, Mato Grosso do Sul, Paraíba, RN, Sergipe, Alagoas e do escafedido Espírito Santo. Os funcionários não tem sequer mesas decentes, cadeiras e espaços para trabalhar e não passam de assalariados mínimos fantoches, mamulengos e bonecos de ventríloquos do papa fígado permanente do manicômio com sede no Rio de Janeiro. Tem alguns dessas unidades federativas fictícias que só tem dois meses de futebol com 5 ou 6 clubes sustentados pelos governos estaduais com folhas salariais de R$ 20 mil, o que ganha um roupeiro ou massagista do falido Vasco da Gama. Os chefes dos sovaqueiras dos currais de mulas sem cabeça recebem uma mesada um pouco maior e aproveitam para trocar de carro ou fazer uma reforma na casa. Sem verbas das prefeituras, governos estaduais e jogando em estádios sucateados e enlameados, metade dos clubes já desistiram de participar dessa farsa de três décadas. Um verdadeiro descalabro farsesco. Para completar a desgraça, jornalistas que fazem bicos sem registro em veículos endividados e falidos, também, e zumbis cambaleantes de 3 ou 4 empregos parciais. Pode-se imaginar que se os turcos ladrões estão todos de nada para acabou-se, nada poderia sobrar nos escombros da terra arrasada. Se as bestas quadradas forem na tua onda de implantar 10 meses da cobra de duas cabeças, não sobrará nem o coió do aterro sanitário. O que é mais impressionante é o miserê em que vivem os alérgicos a dinheiro e recursos, que sofreram lobotomia em seus cérebros com microcefalia e mongolismo lambe-botas com língua flácida e babando na camisa. Triste, muito triste, você vê duas centenas de clubes outrora tradicionais e queridos simplesmente extintos e nenhuma ação das autoridades omissas para prender os meliantes, que já invadiram os poderes da avacalhada República do Satanás de Asa paranoico do Reino da Fraude das Araucárias desaparecidas.
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