O Brasil assim como o seu futebol possuem profundas semelhanças. Ambos cresceram como rabo de cavalo, para baixo.
O país entrou na era global, da internet, das grandes industrias, de empreendimentos gigantescos, mas apesar disso, continuou com os antigos problemas em suas áreas mais vitais, tais como segurança, saúde, educação e habitação.
Em pleno século XXI encontramos milhões de famílias sustentadas por uma Bolsa, quando os seus chefes deveriam ter um emprego. São 15 milhões de analfabetos, fora os milhões dos funcionais. Os pacientes morrem nas portas dos hospitais, e os crimes batem recordes todos os anos, enquanto pessoas ainda moram nas ruas.
A corrupção tomou conta da nação.
Chegou a ser a sexta economia do mundo, hoje está em 9º lugar, por conta do poderio econômico, que não foi transferido para os setores mais necessitados. Era uma economia de espuma.
Quando perguntamos qual a causa desse crescimento invertido a resposta é uma só: ¨a safra ruim de governantes¨.
No futebol os recursos jorraram entre 2012 e 2013. Os cartolas pensaram que estavam todos os ricos e fizeram investimentos altos e longes da realidade. De repente uma bolha financeira que foi formada explodiu, e os ricos ficaram pobres, e os pobres miseráveis.
Quando pergunta-se quais os motivos que levaram esse esporte a tal situação, a resposta é bem simplória: ¨A safra ruim de dirigentes¨.
Nos gramados quando o dinheiro era mais curto tínhamos craques em demasia, dava para compor 10 boas seleções. De repente, tudo desapareceu, os bons e habilidosos jogadores entregaram o bastão para os brucutus, e o fundo do poço chegou, dando lugar aos marqueteiros de plantão, que criam craques em suas pranchetas.
Quando perguntamos qual o motivo que ocasionou a morte dos craques, a resposta é a mesma: ¨Uma safra ruim de treinadores¨.
Nas mídias as noticias fazem parte de um contexto de meia verdade. O jornalismo não tem a liberdade de pensar. Quem pensa são os donos dos veículos de comunicação. Temos um amigo jornalista que é o exemplo que estamos citando. Em um dos nossos jornais esse fez critica a um cartola, o qual reclamou ao seu amigo proprietário, que por sua vez mandou demiti-lo.
Quando se pergunta a razão desse novo jornalismo, a resposta é sempre a mesma: ¨Uma safra ruim de donos dos veículos de comunicação, de editores chefes, como também de jornalistas¨.
Vivemos um momento agrícola tanto no Brasil global, como no seu futebol. As safras foram fracas, a seca provocou uma queda na produção, as pragas invadiram os campos, e sem governantes, dirigentes, técnicos e jornalistas que pudessem resolver os problemas.
Como a safra geral é a culpada por essa queda, a única maneira de sanarmos as mazelas é a de chamarmos um agrônomo para que possa fazer um novo plantio, e sobretudo erradicando as ervas daninhas que tomaram conta do espaço.
Quem sabe, com uma nova safra, com outras cabeças dirigindo, tanto o país como o futebol, ambos poderão se reinventar, e assim retornar a fase de boa qualidade de outros tempos.
Na realidade, nunca tivemos uma safra tão fraca em todos os segmentos da nação, e por isso é fundamental que o agrônomo seja chamado.
Comentários
0#1O problema é o excesso de safra —
Beto Castro13-05-2018 13:01
Como de costume o mestre dos sortilégios coloca tudo de ponta cabeça. Certamente os novos dirigentes agrônomos desejáveis são os tucanos do Paulo Preto e os oligarcas dos "democratas", seus partidos preferidos. No contexto nacional houve apenas uma tênue tentativa de distribuição de renda, educação e patrimônio e logo os agentes dos proxenetas coloniais colocaram as unhas de fora para suspender a sangria da frente corrompida do golpe. MDB, PSDB, Progressistas e Democratas que nem em 100 anos teriam a menor chance de se elegerem numa democracia plena. Não tem projetos de Nação, mas de uma colônia do capitalismo tardio dependente dos capitais vadios internacionais. A forja de capitais nacionais portentosos necessitava ser parada numa regeneração das forças reacionárias de meia dúzia de magnatas sem escrúpulos. Na verdade, o golpe da guerra híbrida dos três poderes estuprados foi uma tentativa de parar o desenvolvimento da Nação em toda a sua plenitude regional, como fazem as dozes fazendas dos agrônomos latifundiários do futebol. Acorda Zé Brasíria! Importar novos agrônomos das primeiras ligas coloniais da Inglaterra, Alemanha, Itália, França e Portugal só irá gerar mais concentração de rendas nos cofres e bancos dos magnatas lavadores de dinheiro sujo, sonegadores e apropriadores indébitos. A eleição de um alquimista merendeiro nem pensar. Existe dois projetos de Nação, uma com Ciro-Steinbruck (meia boca) e o Lulismo de integração Nacional, mesmo com ranço corintiano, irmãos siameses dos urubus do Jardim Botânico. O próximo passo de progresso será a federalização do ensino médio, o aproveitamento das potencialidades territoriais (criação de novos estados), a expansão da ciência e tecnologia nacional autóctone e a incorporação de regiões e etnias excluídas. Exatamente aquilo que os proxenetas coloniais entreguistas não desejam. Aposto que voltou da matriz colonial cheio de ideias de pontos corridos, ligas de amarrar dinheiro e cobras de duas cabeças.
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