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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- ENFIM O SANTA GANHOU

* Depois de um longo jejum de vitórias e de gols, o Santa Cruz enfim venceu uma partida, quebrando a síndrome dos empates seguidos, e mantendo a sua invencibilidade na competição.

O primeiro tempo da partida foi tenebroso.

O estádio vazio, e os poucos torcedores que lá estavam dormiram por conta de tanta ruindade.

Não houve futebol, e sim uma pelada das piores que acontecem nos bairros.

No segundo tempo o time coral melhorou, passou a pressionar, mas as suas finalizações passavam bem longe do goleiro do Globo-RN.

Como quem não faz leva, o castigo chegou com um gol do time da casa aos 27 minutos.

Aos 34 minutos o apito amigo viu uma bola na mão do defensor da equipe do Ceará Mirim, e deu mão na bola, marcando um pênalti que ajudou ao Santa Cruz empatar.

Aos 38 minutos veio o desempate e o placar final foi de 2x1, que colocou o time do Arruda entre os quatro melhores da competição. Apesar da fraca qualidade da partida, o importante foram os três pontos conquistados.

Pela Série A o Fluminense foi derrotado pelo Botafogo por 2x1, e o Ceará conseguiu empatar em casa com o América-MG por 2x2.

A zona de degola do Brasileirinho conta com três clubes do Nordeste, Bahia, Vitória e Ceará.

A maré não está boa para a nossa região.

NOTA 2- A PREVISIBILIDADE NOS CAMPEONATOS DAS LIGAS EUROPEIAS

* Assistimos um debate de um bom nível em um programa esportivo de um canal italiano, e que o tema discutido era da previsibilidade nos campeonatos das ligas mais importantes da Europa.

O jornalista Rafael Reis, do Portal Uol também fez uma análise sobre esse assunto, mostrando que essas competições se tornaram menos suscetíveis a possíveis zebras. Só ganham os mesmos.

Tudo por conta das disparidades financeiras, que existem entre os times disputantes.

Embora as receitas sejam distribuídas de forma melhor do que acontece no Brasil, na verdade essas são concentradas em poucos clubes, e como reflexo as contratações de grandes jogadores.

A Juventus de Turim conquistou no domingo passado o hepta campeonato seguido.

O Bayern de Munique faturou o hexa.

Os principais campeonatos europeus terminaram com quase um mês de antecedência. O Manchester City foi campeão com uma diferença de 19 pontos para o segundo colocado, o United.

Na Espanha nos últimos dez anos, foram apenas três campeões, Barcelona, Real Madrid e Atlético de Madrid.

O time catalão conquistou sete títulos.

Na realidade hoje já se discute a criação de uma liga abrangendo as maiores potencias da Europa.

Os milionários times teriam um campeonato próprio.

Obvio que o caminho não é esse, e sim de uma menor concentração de rendas, e sobretudo um limite para contratações.

Tirar o sofá da sala não resolve.

O Brasil de hoje está chegando a tal situação, quando no máximo três clubes almejam um titulo.

NOTA 3- O PROTAGONISMO DA ARBITRAGEM

* Mais uma vez a arbitragem foi a protagonista de uma rodada do Brasileirinho.

Os craques dos jogos foram os árbitros.

No final as entrevistas do pós jogo que deveriam falar sobre as partidas, cuidaram dos erros dos apitadores.

Tivemos erros no jogo do Chapecoense e Flamengo, com um pênalti mal marcado favorável ao time de Chapecó.

A arbitragem foi de Leandro Vuarden.

No jogo entre Bahia e São Paulo na Fonte Nova, Dawson de Freitas errou em demasia, muito embora não tenha influenciado no placar.

O que não é novidade.

O mais grave e que chegou ao limite da suspeição, de acordo com o presidente do Grêmio, foi a atuação de Anderson Daronco, no Grenal.

Segundo Romildo Bolzan, três pênaltis foram contabilizados.

Assistimos a partida, e ficamos na certeza de que o Grêmio foi prejudicado, quando não foram anotadas duas penalidades claras à seu favor.

De acordo com a entrevista do cartola, foram três situações muito claras. ¨Um erro pode ser uma falha humana, dois, você já admite suspeição, mas três, você já pode achar que é incompetência ou má fé.

Um outro erro de Daronco foi o de fingir que não viu o soco que D'Alessandro deu em Luan, no final da partida.

Deveria ter sido expulso mesmo depois do jogo.

O futebol brasileiro já anda mal das pernas, e os muitos erros das arbitragens estão ajudando a leva-lo ao fundo do poço.

São coisas que se repetem rodada a rodada, e nada se faz para mudar o sistema.

NOTA 4- O BRASIL DO PÃO E CIRCO

* Já postamos diversos artigos mostrando que o Brasil é um país surreal.

É a pátria do Pão e Circo.

O que acontece em seu dia a dia passa dos limites da racionalidade.

Nenhum país do planeta torna uma convocação final da seleção de futebol em um espetáculo circense.

No mundo civilizado tal fato acontece de forma simplória, sem o espetáculo exibicionista de um picadeiro.

Em outras épocas quando tínhamos a verdadeira seleção brasileira, a lista era publicada numa folha de papel.

Ganhamos três verdadeiros títulos, 1958, 1962 e 1970. Os jogadores eram brasileiros e não existiam estrangeiros.

Éramos felizes e não sabíamos.

Na convocação de ontem, o Circo foi armado.

A imprensa lotou a arquibancada para ouvir o que todos já sabiam, além da pregação do pastor do Banco Itaú, Tite.

Teve jornalista chorando de emoção.

Uma pantomina, e todos esquecem que a seleção é de uma entidade apodrecida, contaminada com o vírus da corrupção.

Na realidade a seleção que eles chamam de brasileira, e que nós chamamos do Circo, serve para encobrir o que acontece em nosso futebol, e faz a festa dos patrocinadores.

Um verdadeiro festival de besteiras, que prosseguiu durante a tarde com os analistas falando baboseiras, e chamando o técnico de São Tite.

Aliás tínhamos a certeza de que o ¨fenômeno¨ Skaktar Donetsk teria seus representantes no grupo.

Acertamos, Fred e Taison estão na relação.

A razão dessa certeza não podemos explicitar, mas isso faz parte das convocações.

Uma festa ridícula que faz parte de um pais que perdeu o prumo.

NOTA 5- A FESTA DA BUNDESLIGA

* A Bundesliga mais uma vez lotou as arquibancadas na temporada de 2017/2018. Teve a melhor média de público dos últimos anos.

O campeonato alemão se despediu da temporada com uma incrível média de 44.631 pagantes por jogo, com um total de 13.656.942 torcedores nos estádios.

Para que se tenha uma ideia da grandiosidade dessa competição, é que a milionária Premier League ficou em segundo lugar, com uma média de 38.125 espectadores.

Um banho alemão.

A Liga Espanhola faltando ainda uma rodada, está com uma média de público de 27.330 pagantes.

A Série A Italiana somou 24.391 espectadores, enquanto a Francesa terminou com 22.372 pagantes.

Para que se tenha uma ideia, o Brasileirinho de 2017 não chegou aos 16 mil espectadores por jogo.

No Top 10 dos clubes europeus, mas uma vez o Borussia Dortmund foi o destaque, com uma media de 79.496 pagantes, seguido pelo Bayern de Munique, com 75.000.

A Alemanha é um dos melhores exemplos de como se transformar o futebol, através de um projeto que começou em 2006, e hoje está consagrado.

NOTA 6- O NOVO NOME DA FACHADA DA SEDE DO CIRCO

* Marco Polo Del Nero quando comandava o Circo Brasileiro do Futebol, como fugitivo do FBI, logo após a prisão de Jose Maria Marin na Suíça, mandou tirar o nome do ex-presidente da fachada da sede da entidade.

O novo gestor que ainda vai tomar posse, o Caboclo leal ao antigo dono, resolveu colocar um novo nome no prédio que abriga o que de pior tem no futebol brasileiro, que é o seu Circo.

A fachada irá receber o nome de ¨Casa Brasileira do Futebol¨.

Temos uma sugestão que cabe muito bem, ou seja a colocação da palavra ¨Bandida¨ logo após o nome de Casa, e enfim ficará bem caracterizada.

São coisas do Brasil.

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