Como sempre o mestre mostra a cobra e esconde o pau que está matando a cobra. Fica com o pau escondido numa sacola para não ir de encontro as suas convicções conservadoras. Toda esta catástrofe que ocorre no futebol e na Nação está relacionada com a completa falta de visão dos dirigentes menores e maiores. O nosso futebol está todo organizado para o fracasso, a bancarrota e o terror. Num país continental como o nosso e uma população três vezes a dos maiores países europeus, este esporte não pode ser todo aparelhado para beneficiar apenas dois clubes (urubus e gaviões), manipular dez bestas quadradas e excluir e execrar 800 clubes regionais. Não pode ter três divisões que contemplam apenas 20 clubes cada e que rebaixa 20% das agremiações todos os anos. Trata-se de um completo desvario aparelhado para o destruir, para desmoralizar as suas marcas, estropiar os seus atletas e enlouquecer os seus torcedores. O sistema de pontos corridos foi instalado para beneficiar apenas os doze clubes que açambarcam 95% dos recursos, uma rede golpista de TV, marqueteiros imorais e corruptos e uma estrutura federal vitalícia e corrompida até a medula, entre perseguidos pelo FBI e centuriões lagartixas zumbis, pois aqui só existe MP, polícias e judiciários para soltar ladrões e criminosos e executar a pantomima do golpe de Estado, afrontar a democracia e o estado pleno de direito. Nesta hipocrisia do falso combate à corrupção, os alucinados prendem pessoas inocentes e que desejam eliminar do processo eleitoral, soltam delatores mentirosos e que não passam em qualquer detector de mentiras e vão comemorar em trajes de black-tie com os estrangeiros em Nova Iorque a doação do país. Tiram sarro da cara da população brasileira e mundial indignada e em protesto. Porque somente os componentes de dois poderes são acusados e execrados publicamente, enquanto uma casta de facínoras fascista deita e rola intocável e com mordomias com a benevolência dos magnatas ladrões? Vivemos numa Nação doente e com sintomas graves de esquizofrenia galopante. As condenações são seletivas e ideológicas, pois os carrascos aparecem em cerimônias, eventos e festas acompanhados e brincando com os maiores ladrões e corruptos do país, enquanto libertam empresários gatunos e operadores Paulos Pretos, armazenadores de malas de dinheiro e alquimistas da merenda, dos trens e do rouboanel. Os sócios dos três vândalos do futebol e dos fornecedores de pixulecos posam de honestíssimos e colocam uma matilha de cães hidrofóbicos loucos, escribas manipuladores venais e comediantes em pé para defender a doação os ativos patrimoniais da Nação, afundar o futebol e destruir a nacionalidade. Não há cura para este pandemônio dos vampiros e dos demônios no atual modelo econômico e esportivo futebolístico. Somente a multiplicação de bêbados e viciados em droga frustrados e sem esperança de ter uma vida digna algum dia no futuro. Este modelo do cobertor curto esfarrapado é a cara dos mendigos moradores de rua, sem terras e sem teto, posando de milionários esbanjadores, corruptos, ladrões e venais. Seus torcedores são apenas serviçais desequilibrados e alucinados de clubes e dirigentes sem progresso, sem desenvolvimento ou em fase terminal de bancarrota e extinção. Este modelo morreu e não tem qualquer sustentação. Só esperar os velórios e funerais dos zumbis aparelhados nos laboratórios de mortos vivos da Rede Golpe. Um berçário de Boçais Nazis e galinhas verdes, ecopsicopatas, craquentos treme-treme, facções criminosas em escritórios de campos de concentração, torcedores alucinados, ladrões de cargas, traficantes e contrabandistas de tudo e milícias paramilitares violentas. Os seus professores são pós-graduados na liquidação da Pátria e na mágica e prestidigitação de roubar tudo que encontram pela frente em seus palácios, edifícios suntuosos e mansões hollywoodianas.

TROGLODITAS - Caro j.j. - O amigo fez falta durante suas andanças pelo exterior. Mas faz parte. Relativamente ao seu comentário, embora extremamente preciso, ouso a dar um leve pitaco apenas para ratificar tudo que o escriba já disse. Saíamos da Madalena para assistir jogos na Ilha, encontrando nos clássicos um estádio repleto, de torcedores misturados. Havia sim uma divisão assimétrica natural, nem mesmo balizada pela polícia. O nosso futebol foi grande naquela época, quando os times entravam no gramado diretamente dos túneis sob aplausos das suas torcidas. Não se falava em torcidas organizadas, mesmo porque os torcedores eram disciplinados. Sequer iam com a quantidade hoje existente de camisas. Sabiam torcer. Não brigavam nem dentro ou fora do estádio. Saudade sim, pois vivenciamos o futebol de raiz. Hoje já não existem torcidas, são meras facções criminosas que afastaram os verdadeiros torcedores do campos. Nós torcemos nas poltronas, na segurança do lar. A pá de cal veio com a criação das famigeradas "arenas", grandes teatros cobertos onde encenam-se peças mambembes de partidas de futebol. Alí tudo é artificial. O campo de jogo parece menor do que os menores que já vimos. Amontoam-se jogadores num pequeno espaço e ninguém consegue fazer uma jogada que preste. Tudo muito esquisito. Parece que não estamos assistindo futebol. Mas, ainda que seja torcida única, quando se sai daquele grande "teatro", o pau come solto nas ruas, porque os loucos que foram impedidos de entrar, esperam os doidos que obtiveram permissão. Um grande manicômio. Veja o amigo os públicos, salvante de poucos times, como o Palmeiras, por exemplo. Vai chegar um dia que ninguém irá aos estádios, e nas arenas, no intervalo, vai haver show de ballet, músicas clássicas e recitais. E nos velhos estádios, como o Arruda, os intervalos serão premiados com lutas livres romanas e combates com feras até a morte. Logicamente com acesso livre para as organizadas.