O Brasil ainda está nos primórdios do século XX. O século XXI ainda não chegou ao nosso território. Estamos mais atrasados do que os antigos trens da Central do Brasil, no Rio de Janeiro.
Como um país pode acobertar uma epidemia de febre amarela em pleno 2018? É algo que tem que ser estudado, desde que se trata de um problema que só acontece em países subdesenvolvidos, como alguns do Continente Africano?
A África realmente é aqui, sendo que essa foi massacrada por muitos anos pelos seus colonizadores europeus que não queriam a sua evolução. Aos poucos a situação está sendo modificada.
O maior exemplo do atraso brasileiro é o do legado de uma Copa do Mundo para o nosso futebol, algo que tínhamos esperança que acontecesse, mas depois de quatro anos o que temos são as obras inacabadas, mediocridade nos gramados, e elefantes brancos sendo depreciados com o tempo.
O exemplo da Alemanha com a sua Copa de 2006 seria um modelo a ser utilizado por nosso país, mas a nossa Copa serviu para uma roubalheira direcionada por alguns políticos e dirigentes desse esporte.
A Copa do Mundo de 2006 foi o maior exemplo de um bom legado, quando transformou o futebol do país em um dos maiores do mundo, aproveitando-se da infraestrutura em arenas que impulsionou o mercado alemão desse esporte.
O que aconteceu no Brasil?
Arenas superfaturadas, propinas distribuídas para alguns, e nada para a recuperação do setor futebolístico, e o exemplo que estamos vivenciando é uma realidade bem latente, com a decadência desse esporte.
O nosso país é sem duvida aquele que poderá dar certo, mas tudo que faz dá errado, inclusive no futebol.
Vivemos uma hipocrisia acobertada por uma grande mídia conivente que faz questão de fechar os olhos para uma realidade tão clara, à vista de todos, que colocam por interesses comerciais ou mesmo pessoais as suas cabeças na terra como avestruzes humanos.
Como poderíamos mudar o sistema quando o futebol foi comandado por mais de trinta anos por cartolas suspeitos de corrupção. Todos saíram dos seus cargos por conta de propinas recebidas nos contratos com a televisão.
Torcedores invadindo clubes tornou-se banal em nosso território, o que mostra a falta de comando.
Uma vergonha.
O futebol do Brasil é o grande reflexo do país, que foi assolado pela corrupção que levou à cadeia políticos e empresários, inclusive um ex-presidente da República.
Uma bandalheira geral.
O futebol brasileiro foi tomado por um vírus, não o da febre amarela ou mesmo da dengue, e sim da incompetência que tomou conta de todos os setores desse esporte.
Quatro anos após, o legado é José Maria Marin numa cadeia de Nova York, transformando esse palavra como um proibido palavrão.
Sem novidades, desde que quando o sistema é apodrecido, tudo que é emanado desse sai estragado.
Lamentável.
Comentários
0#2Para que serviu o golpe? —
Beto Castro04-06-2018 15:02
Porque será que o golpe de extrema direita veio exatamente de quem comanda o alvo da falsa crítica? Que eu saiba, os patos da Fiesp é que usavam a camisa canalhinha e a Rede Golpe é que é sócia de Zé das Medalhas, Zé das Placas, Zé das Vacas, Zé das Cortesãs e do sepultado Zé da Calabresa. Esta mistureba destro-conservadora é um verdadeiro samba do branquelo matusquela. A ideologia neoliberalista anti-povo brasileiro não deixa o mágico dos sortilégios raciocinar. A verdadeira febre amarela dos manifestoches verde-amarelos que desfilaram na Av. Paulista foi quem colocou o Vampirão "honestíssimo" de sócio com os merendeiros do roubo anel da indústria das malas do Paulo Preto. Ao repetir a ladainha da manipulação midiática, não tenho a menor dúvida de que lado estás. Não se pode servir a dois senhores. Assim, tu deixas as tuas lagartixas gratuitas desnorteadas.
0#1RE: UM PAÍS ONDE O QUE PODE DAR CERTO, DÁ ERRADO —
RUBRO-NEGRO04-06-2018 11:45
JJ: Coloquei esse artigo na minha rede social. Está perfeito, real, e o titulo não poderia ser mais sugestivo, desde que o país tem tudo para dá certo, mas dá errado por conta de sua estrutura. O amigo é um prestador de serviços, no meio de uma mediocridade total.
Comentários
Assine o RSS dos comentários