Na postagem de ontem mostramos que o futebol brasileiro tornou-se uma comédia pastelão através dos procedimentos adotados por todos aqueles envolvidos no processo.
Por outro lado a falta de transparência é um outro fator que levou o esporte por ladeira abaixo. Tudo que acontece é feito às escondidas, quando poucos tomam conhecimento dos intramuros.
Não sabemos a realidade interna dos clubes.
Quando os seus balanços são publicados no mês de abril de cada ano, ficamos cientes dos prejuízos e de seus débitos. A casa já foi arrombada e nada se pode fazer.
O Circo do Futebol Brasileiro é o maior exemplo.
Um balanço bonito sem informações e no final uma renúncia de um presidente, a prisão de um outro, e o afastamento do sistema de um terceiro. Apesar disso tudo continua fechado na Casa da Barra da Tijuca.
Com relação às Federações, sem exceção todas tem as suas caixas pretas, seus cartões corporativos, entre outras coisas.
Quantos recursos são jogados fora sem retorno.
Quando se fala em moralizar o jogo de futebol, a entidade maior saiu correndo como o diabo da cruz, e o maior exemplo é o da relutância em implantar o árbitro de vídeo, que sem duvida garante a seriedade do jogo, embora não seja a sua única solução.
Esse impede pelo menos que as partidas sejam decididas pelos mais diversos apitos amigos. Irão testa-lo na Copa do Brasil em alguns das suas partidas.
O VAR mostrou a sua capacidade de decisão em dois jogos realizados ontem pela Copa do Mundo, na marcação de dois pênaltis que não tinham sido sinalizados pela arbitragem.
A credibilidade do sistema foi aprovada pela ausência de reação dos atletas. Não houve nenhuma roda cercando o mediador como é o normal em nosso futebol, que na verdade é um sanatório geral.
Enquanto isso no Brasil os erros das arbitragens tomam conta dos debates após os diversos jogos. O pênalti não marcado, ou anotado de forma irregular, um impedimento que não existiu, e que no final servem para a preparação de vídeos destinados ao Circo do Futebol com reclamações.
Tudo que aconteceu com a bola rolando é esquecido.
Os cartolas dão suas entrevistas criticando os árbitros, mas na hora da aprovação da implantação do sistema deram um sonoro não.
Tudo isso seria eliminado com a utilização da tecnologia, mas para não perderem os seus espaços nas mídias os nossos dirigentes preferem continuar no atraso. As famosas coletivas perderiam os seus objetivos promocionais.
Não existe nada melhor do que a transparência, o de saber que seu time não foi prejudicado, e que o resultado do jogo foi o real.
Se já tivéssemos o VAR funcionando no Brasileirinho há algum tempo os resultados poderiam ser outros. Obvio que muitos não gostariam.
Nos jogos da França e Austrália, e Peru e Dinamarca, quem ganhou o troféu de craque foi sem duvida o Arbitro de Vídeo, que deve ter sido feito apenas para países civilizados.
Essa tecnologia é muito cara para ser implantada no futebol brasileiro onde 95% dos clubes e federações são paupérrimos e miseráveis. Com o futebol todo aparelhado para vitórias exclusivas para as doze tribos sírias, este seria o único certame onde poderia ser implantado. Ocorre, que não se pode colocar em dúvida a hegemonia corrompida e aparelhada dos donos do futebol nacional que já entram nas finais da Copa dos Pixulecos. Neste arrumadinho da igrejinha dos padres pecadores, serão mais meia dúzia de árbitros recebendo para ajudar os beneficiários, que já recebem ajuda do todo tipo. Porque gastar recursos se tudo já está dominado - Monopólio, exclusão dos cidadãos de segunda, terceira, quarta e fora de série, ajuda corrida exclusiva para os ricos, sopradores de latinha que invertem faltas, primeira página aparelhada, rebaixamento com proteção, copas sul-americanas garantidas, iniquidade na divisão de recursos, eleições fraudadas, cambada da bola para manipular as leis, potencialidades do futebol que contempla apenas 17%, enfim, a falta de vergonha institucionalizada. As conversas telefônicas propinando os homens de preto é uma realidade - vide operação cartola - e o tráfico de influência para indicação de apitos amigos e aprovar contas fajutas temerárias. Os patriotas da Rede Golpe queriam a anulação do gol da Suíça e um penalty em Gabriel Jesus. É assim que funcionaria o VAR no Brasil - Mais apadrinhamento para as doze tribos. Depois que flagraram uma imensa quadrilha roubando o futebol brasileiro, sul-americano e mundial, as seis gangues manipuladoras não tem mais sustentação. Sem falar num apartamento lotado com malas de dinheiros, parlamentares comprados para aprovar o golpe, constituição estuprada, ladrões conspirando, vendilhões vendendo e tortura psicológica de delatores e processos fraudados. Difícil é jogar futebol num mar de lama.
0#2RE: O VAR E A MORALIZAÇÃO DO FUTEBOL —
PEDRO OLIVEIRA17-06-2018 12:57
JJ: O futebol brasileiro certamente irá avacalhar o VAR. Esses primeiros jogos em que o sistema foi utilizado comprovaram a sua eficiência. Os nossos cartolas não gostam da seriedade.
0#1RE: O VAR E A MORALIZAÇÃO DO FUTEBOL —
ANTONIO CORREIA17-06-2018 12:07
JJ: A tecnologia transformou o mundo. O futebol envolve bilhões de reais e necessita de uma garantia para comprovar a sua seriedade. No Brasil ainda não perceberam tal importância e os jogos ficam entregues aos olhos humanos que muitas vezes tem times.
Comentários
Assine o RSS dos comentários