O cronista Sergio Porto se estivesse vivo certamente estaria hoje feliz com seu personagem Stanislaw Ponte Preta, com seu famoso Festival de Besteiras que Assola o País.

A Copa do Mundo que está sendo realizado na Rússia seria um prato cheio para o nosso Lalau. Em poucos dias o FEBEAPA tomou conta do Brasil.

Os narradores e comentaristas dos diversos jogos se superaram.

As mesas quadradas e os programas das poltronas são os protagonistas, e os telespectadores às suas vitimas.

No domingo assistimos no Canal FOX-Sports o ensaio de uma briga entre dois participantes de um desses programas, que nos levam do nada para o nada.

Não assistimos o jogo do Circo pela Rede Globo, mas recebemos de um amigo alguns vídeos com Galvão Bueno tentando mudar o foco da péssima atuação da seleção circense no seu jogo contra a Suíça, que terminou empatado, jogando a culpa no arbitro. Recebeu a ajuda de seu companheiro de transmissão, Arnaldo Cesar Coelho 

Na verdade o lance do gol do empate suíço com um pequeno toque do atacante no zagueiro Miranda, acontece tantas vezes em uma partida, e que o próprio VAR considerou como normal.

O papel de um analista não é o de procurar algo para vilão, e sim mostrar que na realidade o atleta do Circo cometeu um erro grave de marcar pela frente e deixar o adversário nas costas. Isso é primário no futebol.

Por outro lado, o goleiro Allison poderia ter saído para cortar a bola, mas fez que ia e não foi. O atacante suíço ficou só na área. Um gol legitimo e que mostrou a ineficiência da marcação. Não aconteceu nenhuma referencia sobre esse fato.

Depois o nosso Galvão estrebuchou por conta de um suposto pênalti em Gabriel de Jesus, que jamais existiu, e sim uma simulação do jogador.

O resultado do encontro deveria também ter sido creditado aos erros do treinador TITE que tornou-se o intocável e o infalível. As três substituições que foram realizadas fizeram parte do FEBEAPA.

Trocou o seis por meia dúzia, ou seja dois volantes, por dois volantes, e um atacante por um atacante. Firmino é melhor do que Gabriel de Jesus mas entrou um pouco tarde.

Renato Augusto um jogador a meio pau que pouco produziu.

No banco de reservas as opções eram fracas para o ataque, Douglas Costa e Taison, jogadores convocados pelo treinador eram os únicos.

Quanto a caçada à Neymar na verdade essa não existiu da forma que foi pintada pelos ufanistas. Uma marcação dura, mas sem violência.

O problema é que fizeram de Neymar a salvação da seleção, e esse continua como o dono da bola e do time.

As simulações são tão exageradas que os árbitros não acreditam e deixam o jogo correr. Até no momento do hino nacional, o atleta cai simulando uma lesão. Virou um costume.

Se o treinador tivesse coragem o teria substituído, mas como era o astro, tal fato não iria acontece nem que a vaca tivesse um acesso de tosse.

Vamos e venhamos o empate não é o fim do mundo, mas serviu como um recado para o oba, oba exagerado, com a venda de que o sexto campeonato já estava resolvido, sem que os russos fossem consultados.

No pós jogo recebemos uma mensagem citando a fase que estamos vivendo em nosso futebol, um verdadeiro Festival de Besteiras Que Assola o País, e com a participação brilhante de nossas mídias. 

Lamentável.