Mais um estado que entrou em processo de decadência no futebol do país. O Nordeste todo foi consumido, inclusive a Bahia que está mais próxima do grande eixo. Pernambuco há muito tempo apequenou-se, e vive apenas dos tempos quando tinha três clubes na divisão maior.
O problema chegou ao sul do Brasil, através do Paraná, cujos clubes estão rolando a ladeira.
Na Série D, Cianorte, Maringá e Prudentópolis já foram eliminados.
Na Brasileirinho, o Atlético que sempre esteve no TOP 10 em anos anteriores, e o Paraná, terminaram as doze rodadas da pré-Copa na zona da degola.
Ambos sem uma perspectiva de melhora.
Coritiba e Londrina estão fora do G4 da Série B. O Coxa foi rebaixado na temporada de 2017 e era o franco favorito para retornar ao grupo maior do nosso futebol.
O único sobrevivente com chances de obter sucesso é o Operário que está na vice-liderança do seu grupo da Série C. Muito pouco para um estado que disputou a Copa Libertadores por várias vezes, e que na década de 90 acostumou-se a ter três times disputando a principal competição brasileira.
A insistência na permanência de Fernando Diniz no comando do time rubro-nego sem um padrão de jogo definido, certamente levará a diretoria a um afogamento coletivo.
Enquanto isso, o Paraná que passou dez anos sem disputar a Série A, está na lanterna no atual campeonato desde o seu inicio, e já está com as malas arrumadas para o retorno à Segunda Divisão. Não preparou-se devidamente.
Quanto ao Coritiba, que foi rebaixado em 2017, chegou à Serie B na certeza de que uma vaga do acesso seria sua.
Tem o maior orçamento entre os disputantes, mas por conta dos problemas financeiros, e de uma gestão atabalhoada não conseguiu chegar ao G4.
O mesmo acontece com o Londrina nessa divisão, que está mais para a degola do que para o sucesso.
Nas pesquisas que realizamos nos jornais de Curitiba a última vez que um clube teve um maior destaque no futebol nacional foi em 2013, quando Atlético chegou à final da Copa do Brasil, e terminou o Brasileiro em terceiro lugar.
No caso de Pernambuco, a última conquista nacional foi em 2007, quando o Sport conquistou a Copa do Brasil.
A situação do futebol paranaense é a resultante de diversas gestões incompetentes, do presente e do passado, e de recursos jogados fora com contratações que não deram retorno.
Como em nosso estado, tornaram-se clubes sem dinheiro, com muitas dívidas, e sem futuro.
Esse é o retrato de um futebol que a cada dia está sendo entregue à elitização.
Comentários
0#2Diagnóstico Perfeito, Causa Errática —
Beto Castro21-06-2018 12:03
O futebol paranaense, assim como o pernambucano são vítimas do modelo suicida de pontos corridos instalado no Brasil para duas dúzias de clubes num país que tem cerca 800 agremiações e 27 Federações, piorado pelo sistema carcomido e ultrapassado de acesso e descenso. Felizmente, as causas citadas pelo Mestre em relação à gestão dos clubes nada tem a haver com a triste realidade do futebol brasileiro. A saída é uma completa reformulação no calendário, no aumento do cobertor, no sistema de acesso e numa distribuição científica de recursos com base no ranqueamento das Federações Estaduais de Futebol, cujas modificações já fiz desfilar aqui neste Blog democrático e meritório. Diante da insistência na manutenção da trajetória suicida do nosso futebol e sem oportunidade para o aproveitamento dos meus projetos, estou em contato com um dos melhores executivos de uma Federação internacional para cessão de direitos do conjunto de projetos. Certamente, quando o projeto principal foi implantado em vários países do mundo pela força da grana, os sabichões da CBF aceitarão as minhas teses e premissas de uma relevância e valores incontestáveis. É uma pena que a minha experiência comprovada em projetos esportivos tenha que ser acolhida por uma Federação de outro país. Sinto falta da visão holística do saudoso Presidente CAO que ainda em vida me incluiu no rol dos seus melhores amigos no acatamento sistemático de minhas sugestões que fazia questão de sempre ouvir. Apesar da amizade com o atual Presidente, o Coronel Nunes e com o pai do próximo, o cerco de pessoas medíocres os impede de avaliar as minhas sugestões. Sem oportunidades as repassarei a executivos com visão mercadológica de sucesso do exterior. Inclua nas suas preocupações o futebol de Goiás, do Pará, de Santa Catarina, do Rio de Janeiro, da Bahia, do Ceará e de Minas Gerais, todos decadentes. São Paulo e Rio Grande do Sul também soçobrarão em breve, pois os demais 17 já faleceram há décadas. A Rede Globo com o seu monopólio de opiniões desastradas de colonialismo interno impede quaisquer resquícios de progresso e desenvolvimento do nosso futebol.
0#1RE: A DECADÊNCIA DO FUTEBOL PARANAENSE —
RUBRO-NEGRO21-06-2018 10:18
JJ: SANTA CATARINA TEVE SEUS DIAS DE GLORIA COM QUATRO TIMES NO BRASILEIRO, HOJE TEM UM QUE ESTÁ FAZENDO UMA FRACA CAMPANHA. UM EXEMPLO. PERNAMBUCO JÁ TEVE TRÊS E HOJE CONTA COM APENAS UM, E AGORA O PARANÁ QUE SEMPRE TEVE DOIS E PASSA POR DIFICULDADES. O RESUMO DE TUDO É A CONCENTRAÇAO DE RECEITAS.
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