* Vários foram os jogos realizados na noite de ontem, pelas diversas competições.
Pela Série B, no encontro que interessava aos clubes que brigam pelo acesso, o Vasco da Gama, em São Januário, debaixo das vaias de sua torcida, empatou com o Avai em 0x0.
O resultado foi excelente para o time catarinense, que continuará na terceira colocação, independente dos resultados dos jogos que ainda serão realizados pela 33ª rodada.
Pela Copa do Brasil o Cruzeiro jogando no Mineirão foi derrotado pelo Grêmio (0x2). Uma partida sem emoções, e com um bonito gol de Luan, atacante gremista.
No Beira Rio, o misto do Internacional enfrentou o Atlético-MG em um excelente jogo, com os dois clubes procurando a vitória, os goleiros sendo os destaques, e no final um gol do time mineiro, que fechou o placar de 2x1.
Pelo andar da carruagem, iremos ter uma final entre Grêmio e Atlético-MG.
Na Copa Sul-Americana, o Coritiba deu adeus com a derrota de 3x1, enfrentando o Atlético de Medelin-CO, com três gols do carrasco dos times brasileiros, Miguel Borja, sendo que um desses foi uma verdadeira obra de arte.
Enquanto isso o Chapecoense continua fazendo história. Em um campo alagado, o time de Chapecó derrotou o Junior de Barranquilla-CO por 3x0, passando para a fase semi-final, como único representante do futebol brasileiro.
Para aqueles que vivem chorando no muro das lamentações, um conselho: MIREM-SE NO CHAPECOENSE.
NOTA 2- PARA O SPORT, SÓ A VITÓRIA
* Nessa quinta-feira o Sport dará início a 33ª rodada do Brasileirão, enfrentando o bom time da Ponte Preta de Campinas, em um jogo cujo resultado só existe uma única palavra, ¨VITÓRIA¨.
A situação do rubro-negro preocupa, mas irá contar com os seus torcedores que atenderam a promoção, e a Ilha do Retiro estará lotada. Apesar da necessidade de uma vitória, Mansur e Ronaldo, reservas do time, brigaram no treinamento da tarde de ontem. Está virando moda tais procedimentos.
Já afirmamos e voltamos a fazê-lo, que só a casa irá salvar o clube pernambucano da degola, desde que como visitante a sua atuação é uma tragédia. Nessa segunda fase da competição não ganhou sequer um ponto.
A sua posição na tabela de classificação incomoda, e os três pontos que serão disputados hoje serão importantes para a fuga do carrasco da degola.
Encontra-se na 16ª posição, com 37 pontos e um aproveitamento de 39%, dois a mais do que o primeiro da Zona de Rebaixamento, o Vitória. Como mandante os seus números são bons, com 60,42% de aproveitamento. O número de derrotas (15) é exagerado.
Com relação a Ponte Preta, a situação é bem melhor. O clube está na 10ª posição, com 45 pontos, livre do perigo de queda, com 47% de aproveitamento.
A equipe de Campinas é péssima visitante, com 20,83% de aproveitamento dos pontos disputados, e tal fato é uma boa referência para o rubro-negro de Pernambuco, que é favorito e deverá vencer a partida, mas necessita de todos os cuidados para não ser surpreendido.
O maior problema desse jogo, que mostra a leviandade dos que fazem a Comissão de Arbitragem do Circo, será a presença do árbitro baiano Jailson Freitas.
Enquanto isso no final da semana, o pernambucano Nielson Nogueira irá atuar no jogo do Fluminense x Vitória. Colocaram no fogo dois profissionais, que irão apitar com uma espada nos seus pescoços. Dois times lutando contra a degola, com suas partidas comandadas por árbitros de seus estados.
Que tipo de gente é essa que comanda o futebol nacional? Se houvesse seriedade um fato como esse jamais aconteceria.
NOTA 3- A 2ª DIVISÃO LOCAL MOSTRA A CARA DO NOSSO FUTEBOL
* O futuro do futebol profissional em qualquer lugar tem como base alguns fatores, e entre esses uma boa Divisão de Acesso.
A nossa Segunda Divisão representa o fracasso desse esporte em nosso estado, com clubes em condições precárias, sem torcida, sem estádio digno, e sobretudo sem uma mínima estrutura organizacional.
O Regulamento foi mal elaborado e confuso, inclusive no item da relação dos atletas que poderão atuar em cada jogo, e isso causou a confusão que culminou com a perda de pontos de dois participantes.
São nove clubes participando, e esses jogaram entre sí apenas em ida, na primeira fase. O grotesco é que para a segunda etapa, oito estão classificados.
Só mesmo em Pernambuco.
Por conta disso, o Ibis que estava eliminado, irá continuar na competição mesmo sem ganhar um único jogo. Teve apenas dois empates.
Inacreditável.
Qual o futuro do futebol pernambucano?
NOTA 4- O ATLÉTICO-PR E A GRAMA SINTÉTICA
* O Atlético-PR é um dos piores visitantes do Brasileirão.
Dos 48 pontos da tabela de classificação, apenas sete foram conquistados nos jogos fora de casa. Um aproveitamento ridículo de 14,58%.
Enquanto isso é o melhor mandante, com um percentual muito alto de 85,47%. Certamente essa diferença de pontuação se deve por conta da grama sintética da Arena da Baixada.
Os clubes que a visitam não se dão bem, enquanto o Furacão em 16 jogos conseguiu 13 vitórias, 2 empates e apenas uma derrota. São números que espantam.
Embora a sua diretoria negue a influência do gramado, essa na realidade existe e está fazendo a diferença, desde que é impossível que aconteça uma distância tão grande na sua pontuação, com relação aos locais dos jogos como mandante e visitante.
Existe algo embutido, e isso se chama gramado, que é ruim para quem visita e extraordinário para quem joga em casa.
São coisas do futebol brasileiro.
NOTA 5- O NÚMERO MÁGICO
* As calculadoras nunca tiveram uma procura tão alta no mercado.
O atual momento da Série A Nacional é de cálculo para a definição de quem vai ser rebaixado.
O número mágico ideal é a soma de 45 pontos, mas a média das estatísticas do Brasileirão desde 2006, com vinte clubes é de 44, que pode definir o último degolado, mas com aplicação dos índices técnicos, que é um risco para os disputantes.
2006- Palmeiras- 44 pontos,
2007- Goiás- 46 pontos,
2008- Náutico- 44 pontos,
2009- Fluminense- 46 pontos,
2010- Atlético-GO- 42 pontos,
2011- Cruzeiro, 43 pontos,
2012- Portuguesa- 45 pontos,
2013- Flamengo- 45 pontos,
2014- Palmeiras, 40 pontos,
2015- Figueirense- 43 pontos.
Em 2008, o Náutico teve a mesma pontuação do Figueirense (44), e escapou da degola pelo saldo de gols.
No ano de 2010 empataram Atlético-GO e Vitória (42), e o time goiano continuou na Série A, por conta do critério de vitórias.
Os números são irrefutáveis, e nesse caso mostram de forma clara uma tendência nas pontuações para que os clubes não sejam rebaixados.