A maioria dos países do nosso Continente adotou o calendário do futebol europeu. Enquanto isso o Brasil marcha na contramão da história, e com os choros da cartolagem quando os seus atletas são convocados pela seleção do Circo.

Certamente somos os únicos inteligentes no planeta Terra, e os demais estão errados.

O esporte da chuteira teve a sua bola furada, e vem mostrando uma realidade que atesta o seu enfraquecimento. Essa gente que o dirige vive em Marte, tendo como dirigente máximo algum lunático, por não entender o momento que está sendo vivenciado.

O futebol brasileiro, por conta da ausência de um bom planejamento estratégico, deixou de evoluir, apesar de tantos recursos recebidos, e os balanços dos clubes mostram uma real situação de dificuldades financeiras.

Esse esporte sofreu um ataque poderoso de outras formas de lazer, principalmente do mesmo setor, com a influência cada vez maior dos campeonatos europeus.

As criticas são feitas diariamente, mas não encontramos uma análise mais profunda do problema, que tem como falha principal a ausência de um projeto a longo prazo, para que possa ser definido um futuro melhor, antes que seja tarde demais.

Muitas vezes pensamos que pregamos no deserto, e que o sistema está certo em continuar no processo de avacalhação que tomou conta de um esporte que já foi das multidões.

O que os cartolas querem para o futebol brasileiro? Que continue com jogos medíocres. Querem que continue com uma média de publico que é comemorada quando passa dos 18 mil, perdendo para a Segunda Divisão inglesa? Querem que a violência continue imperando? Querem as arbitragens temerosas nos mais diversos jogos?

Planejar é preciso, inclusive a longo prazo, para que os frutos sejam colhidos, mas para que isso possa acontecer é necessário uma Operação Lava Jato, que fez uma limpeza na eleição do domingo, mandando para casa e para a Primeira Instancia da Justiça Federal uma série de políticos com denuncias e que estavam agarrados ao foro privilegiado.

É necessário uma revolução no futebol brasileiro. O nosso mal maior é a impunidade. O Circo depois de ter três presidentes expulsos do sistema sob suspeitas de corrupção, continua atuando com o mesmo grupo da antiga cartolagem.

Os dirigentes destroem os seus clubes e não são punidos, e os governos paternalistas botam as mãos em suas cabeças e criam leis que servirão para a cobertura do rombo deixado por esses.

Na verdade, o futebol é a cara do país bagunçado, e do seu jeitinho para encobrir as safadezas.