* Maílson goleiro do Sport é um exemplo da ausência de algo que se chama no futebol de fundamentos.
Começou nas peladas de rua como atacante, passou para o gol por acaso e foi defender na base clubes de Alagoas até os 17 anos.
Certamente não recebeu a preparação adequada para uma posição difícil que é a de garantir que a sua meta não seja vazada.
Está no rubro-negro pelo período de cinco anos e continua sem ter a devida preparação para a profissão, ou seja joga por intuição sem ter aprendido o ABC.
Há um tempo que estamos observando-o nos jogos do Brasileirinho, e chegamos a conclusão que passou pelas bases do atual time, sem aprender os pontos mais importantes para um bom goleiro.
No gol do Flamengo ficou bem claro que marcou a bola e não o adversário. Com a boa altura que tem ficou no bolo de jogadores perdido, e não viu a cabeçada de Arão.
Não aprendeu a sair com a bola correndo, que hoje é um dos mais importantes fundamentos no futebol moderno. O goleiro atual é de linha e não apenas debaixo da meta.
Obvio que tem futuro, mas existe a necessidade de um trabalho diário com o seu preparador, para receber a orientação devida para que possa evoluir. Sem o ABC ninguém consegue escrever.
Há dois anos atrás observamos também um zagueiro do Sport, Oswaldo, com boa altura, vindo da base sem o menor fundamento para a sua posição. O seu defeito maior era marcar a bola e não o atacante. Terminou deixando o clube.
O Sport tem um bom goleiro em suas mãos, mas poderá perde-lo por falta de um melhor preparo.
NOTA 2- O NORDESTE E O BRASILEIRINHO DE 2019
Na era dos pontos corridos a maior presença dos clubes da Região Nordestina aconteceu na atual temporada, com quatro participantes: Bahia, Vitória, Sport e Ceará, com 20% de participação.
Em oito anos o Nordeste foi representado por três times (2003, 2007, 2008, 2012, 2013, 2014, 2016 e 2017).
Por quatro anos tivemos dois clubes: (2006, 2009, 2019 e 2011).
E em três anos apenas um time esteve presente na divisão maior (2004, 2005 e 2015). O incrível é que apenas oito clubes disputaram a competição em 15 anos. Muito pouco para o tamanho da Região.
O Vitória com 10 presenças foi o que teve a maior participação, seguido pelo Sport (9), Bahia (8), Náutico (5), Fortaleza (3), Santa Cruz (2), Ceará (2) e América-RN (1).
Realmente um quadro desolador.
O ideal seria pelo menos 30% de times do Nordeste, o que poderia acontecer nessa temporada, por conta do acesso do Fortaleza da grande possibilidade da subida do CSA, que poderiam juntar-se aos quatro que estão disputando o atual Brasileirinho.
Mas pelo andar da carruagem pelo menos dois desses poderão ser degolados, e por conta disso o número irá ser repetido, com 20% de participantes.
É lamentável, mas faz parte do sistema econômico brasileiro, e agravado pela pouca participação de clubes Nordestinos na Série B com apenas quatro na atual competição.
Se as Federações da Região fossem bem dirigidas teriam um projeto comum focado nas Séries C e D, com o intuito do fortalecimento dos seus times para que pudessem chegar à Série B em maior número.
Pelo que conhecemos do nosso futebol nada disso irá acontecer, e quando uma oportunidade aparece é jogada pela janela.
Lamentável.
NOTA 3- A DESTRUIÇÃO DO PATRIMÔNIO DO SPORT
* Na tarde de ontem recebemos fotos de um setor do Sport Club do Recife que mostraram o abandono do seu patrimônio.
Uma vergonha.
Uma área que fica na parte inferior da rampa de acesso, que serviu entre 1991 e 1992 como garagem dos dirigentes do clube, encontra-se entregue ao abandono. Fios soltos e infiltrações em todas as partes.
Isso tudo exposto na entrada da sede, que já foi bem cuidada e hoje está entregue às baratas.
Que modelo de gestão é esse que não olha para o bem maior do clube, o seu patrimônio, que foi edificado graças aos rubro-negros abnegados com o dinheiro vermelho e preto?
Uma administração destruidora, que no seu final só deixará pedra sobre pedra.
E o fato mais grave é que o processo eleitoral se aproxima sem um candidato que possa representar um futuro melhor para o Sport.
Mais uma para compor o currículo de Arnaldo Barros, aquele que foi presidente, sem nunca ter sido.
Lamentável.
NOTA 4- O ¨SE¨ NA SÉRIE B
* No próximo sábado iremos conhecer os outros dois times da Série B que irão ter o acesso para o Brasileirinho de 2019.
O ¨SE¨ é importante para que o enigma seja descoberto.
Fortaleza e Goiás já estão na Dolce Vita por terem conseguido esse objetivo, enquanto Avaí, Ponte Preta, CSA e um pouco mais distante o Atlético-GO somente após os seus jogos saberão qual o rumo que deverá ser tomado.
Com 60 pontos o time catarinense só depende de suas chuteiras para conseguir o sonhado acesso. Terá um confronto direto com a Macaca de Campinas (59 pontos) e SE apenas empatar a passagem para a maior divisão estará garantida.
Em caso de derrota o Avaí ficará dependendo de uma queda do CSA.
SE isso acontecer, o empate irá favorecer também a Ponte Preta, SE essa perder para a equipe de Geninho. Em caso de uma derrota do time campineiro, esse só poderá ter o acesso SE o CSA for derrotado e o Atlético-GO tropeçar, e SE mantiver o atual saldo de gols.
O CSA, enquanto isso, aparece na 5ª colocação com 59 pontos, e SE ganhar do rebaixado Juventude fora de casa, terá o seu acesso garantido, por conta do confronto direto entre Avaí e Ponte Preta.
No caso de um empate e SE a equipe de Campinas for derrotada o alviazulino de Alagoas terá o acesso, e numa derrota terá que torcer para que o Avai ganhe com um bom número de gols perante o adversário.
Quanto ao Atlético-GO, só um milagre irá salva-lo, desde que não depende apenas do resultado do seu jogo, e sim das derrotas dos demais.
Na verdade é muito SE para uma decisão, e embora a Ponte Preta mereça respeito, o Avaí em casa não irá perder a sua grande chance de voltar para a Série A, enquanto o CSA irá derrotar o Juventude, um dos times mais fracos da competição, que estará embalado por várias malas.
* Números do site sr goool.
NOTA 5- UM EMPATE ENTRE FLUMINENSE E CEARÁ NÃO FOI TÃO RUIM COMO PARECE
* Discordamos daqueles que acharam que o empate de 0x0 no Maracanã na noite de ontem foi desastroso para Fluminense e Ceará.
Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar.
Um temporal durante os 98 minutos da partida, com um gramado encharcado e muito prejudicado foi o palco do encontro. Foi um jogo aloprado, com a técnica deixada de lado e a vontade de vencer era predominante.
O tricolor começou pressionando, aproveitando o recuo do alvinegro cearense, e dominou uma boa parte da primeira fase com duas boas chances de abrir o placar. Apesar disso o lance mais perigoso veio do Ceará, com uma falta cobrada por Juninho e uma defesa milagrosa do goleiro tricolor, Júlio Cesar.
No segundo tempo a correria continuou e dessa vez o time da terra de Iracema melhorou, e foi mais positivo nessa etapa, por conta da entrada de Arthur.
Dos vinte e cinco minutos o cansaço bateu nos dois times por conta do gramado e o resultado final foi de 0x0.
O Fluminense somou um ponto chegando aos 42, que praticamente garante a sua permanência na Série A de 2019. Falta disputar nove pontos e por uma questão de segurança por conta de uma decisão pelos critérios técnicos, com mais um o time carioca fugirá de vez da Caetana.
Enquanto isso, o Ceará somou um ponto como visitante chegando aos 39, e terá como adversário em casa o Paraná com todas as chances de conquistar três pontos, chegando aos 42.
Para que se tenha uma ideia, fizemos vários cálculos com relação a luta contra a degola, e existe 75% de chances que os 42 pontos poderão garantir o acesso com o risco de ser resolvido pelos critérios técnicos, por isso os 43 tem a garantia de 93%.
O público foi de um pouco mais de 6 mil pagantes, que era previsível por conta do péssimo tempo.
No final sobrou para o Sport que caiu um degrau e está colado com o América-MG, o primeiro time da zona da degola.
Caro J.J. como clubes como Sport, Fluminense, Corinthians, Náutico, Atlético mineiro, etc. Devem tanto, tanto, mas tanto mesmo e não vemos nenhuma revolta por partes do clubes contra a CBF ou a gestão atual do futebol brasileiro?
Como não reclamam do horário indecente de jogos? Que tiram os torcedores dos estádios por conta da violência no país. Como não reclamar das divisões de cotas? Das datas? Dos excessos de jogos? Do calendário totalmente diferente do resto do mundo? (Igual talvez a países como Jamaica, Islândia, Índia). Porque ter CT's caros e cheios de Campos e hotéis, mas trazem Lenis, brocadores e Marlones da vida? Dos técnicos demitidos a cada 5 jogos? Das retrancas e goleadas de 1x0.?
Caro J.J, me responda, somos "burros" ou nossos dirigentes são muito inteligentes?
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Como não reclamam do horário indecente de jogos? Que tiram os torcedores dos estádios por conta da violência no país. Como não reclamar das divisões de cotas? Das datas? Dos excessos de jogos? Do calendário totalmente diferente do resto do mundo? (Igual talvez a países como Jamaica, Islândia, Índia).
Porque ter CT's caros e cheios de Campos e hotéis, mas trazem Lenis, brocadores e Marlones da vida? Dos técnicos demitidos a cada 5 jogos? Das retrancas e goleadas de 1x0.?
Caro J.J, me responda, somos "burros" ou nossos dirigentes são muito inteligentes?
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