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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A REABERTURA DOS AFLITOS

* Na tarde desse domingo o Clube Náutico estará reabrindo o Estádio dos Aflitos para jogos de futebol, com um encontro internacional contra o time portenho da cidade de Rosário, Newll's Old Boys.

Sem duvida um tento para a diretoria alvirrubra que irá levantar a auto estima da agremiação que por muitos anos vem rolando ladeira abaixo. e com um trabalho de bom nível.

Obvio que essa reabertura de forma isolada não vai resolver os problemas do Náutico que são graves, mas poderá servir de espelho para o caminho de sua refundação. 

Para que isso possa acontecer o processo será lento e vai exigir dos seus dirigentes um projeto bem elaborado, em especial no tocante aos pagamentos dos seus débitos que são volumosos com relação à sua capacidade financeira.

Os estádio será o pano de fundo para um trabalho árduo, com muito sofrimento e que requer alta paciência dos gestores e em especial da sua torcida.

Na realidade, o Náutico é a cara dos Aflitos, e os Aflitos é a cara do Náutico.

Sem duvida um domingo de alegria para os alvirrubros.

NOTA 2- O RISCO DE MUDANÇA NOS PATROCÍNIOS DA CAIXA

* A Caixa Econômica Federal reservou para o ano de 2018 o valor de 191,7 milhões para patrocínios dos clubes de futebol e campeonatos de alto rendimento.

Uma nota publicada no Twiyter do presidente eleito Jair Bolsonaro acendeu a luz amarela em todos os segmentos que recebem o apoio dessa instituição financeiro federal. Ele disse que iria rever os contratos dos bancos estatais a partir de janeiro.

Segundo o presidente eleito a Caixa Econômica gastou R$ 2,5 bilhões em publicidade neste ultimo ano. Os esportes representaram apenas 7,67% sobre o total.

Em 2018, 12 dos clubes da Série A, a elite do futebol brasileiro, tiveram a Caixa como principal patrocinadora, com um dispêndio de R$ 138,2 milhões, que estão ainda sendo pagos.

Na Série B de 2018, 13 dos 20 clubes assinaram com a Caixa, que reservou R$ 44,8 milhões para esses.

Segundo o jornalista Marcel Rizzo, no tocante ao futebol, o novo governo trabalha com a não renovação de acordos com clubes que tenham altos orçamentos, ou seja aqueles considerados grandes, que podem conseguir com pernas próprias patrocinadores privados.

Há uma possibilidade de manutenção de patrocínios a associações menores, da Série B por exemplo, e de alguns torneios estaduais de federações mais pobres.

Na realidade existe o retorno positivo para a Caixa, desde que os jogos são televisionados e a sua marca aparece por 95/96 minutos.

Quanto as Confederações Olímpicas a sua participação é necessária, mas deveria ter uma maior fiscalização, inclusive com prestação de contas.

A primeira entidade a conseguir o apoio de uma instituição federal foi a do Basquetebol na década de 80, que encaminhava os projetos, os recursos eram liberados, e um membro do Banco do Brasil viajava com a delegação como um fiscal.

No retorno a prestação de contas era realizada, e o representante da instituição bancária aprovava.

Não se deve, nem se poder jogar dinheiro do povo pelo ralo.

NOTA 3- O AL AIN SERÁ O ADVERSÁRIO DO RIVER PLATE

* O Al Ain dos Emirados Árabes Unidos será o adversário do River Plate na semifinal do Mundial de Clubes da FIFA.

No dia de ontem, o time da casa passou por cima do Espérance, da Tunísia, por 3x0 em seu estádio, e se garantiu para enfrentar o time portenho, campeão da Libertadores, na próxima terça-feira, as 14,30 horas.

Em 16 minutos de jogo o time árabe já vencia por 2x0. O primeiro gol foi aos 2 minutos, o segundo aos 16, enquanto o terceiro veio no segundo tempo que foi totalmente dominado por essa equipe.

Do outro lado da chave, a semifinal do Mundial será entre Real Madrid e Kashima Antlers, do Japão, que também no dia de ontem derrotou o Chivas Guadalajara, do México pelo placar de 3x2 em uma partida bem movimentada, e com uma virada da equipe japonesa. 

O encontro será na próxima quarta-feira.

Depois desses jogos e pelo que vimos poderemos ter um novo Raja Casablanca que superou o Atlético-MG em 2013, ou o Mazembe que despachou o Internacional em 2010.

Achamos que o time merengue terá no time japonês um adversário complicado.

NOTA 4- ENTRE A GLÓRIA E A BANCARROTA 

* O jornalista Hiltor Mombach do jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, em sua coluna de ontem indicou aos seus leitores o site hhtps://medium.com/sem-firulas, que trouxe um excelente artigo da autoria de Marco Sirangelo, administrador de empresas pela FGV e mestre em Gestão Esportiva pela Loughgborough University no Reino Unido, com o título de: ¨Entre a glória e a bancarrota/O futebol brasileiro em sua útima década romântica¨. 

Como esse é muito longo, escolhemos um capítulo com o nome ¨Contratações¨, e que servirá para mostrar que nem sempre o nosso futebol esteve a reboque no exterior.

O MERCADO FOI ASSIM

¨Atualmente é comum presenciarmos desmanches de elencos no decorrer do Campeonato Brasileiro, por conta da capacidade de compra do futebol europeu.

De acordo com o trabalho e isso foi o que mais chamou  a nossa atenção, é que esta realidade já foi bastante diferente, segundo os dados do site Transfermarkt.

Em 1995, o Milan fechava a contratação de George Weah, que viria  a ser o melhor jogador do mundo naquele ano, por 6,9 milhões de euros, semelhante aos US$ 5 milhões que o Flamengo pagou a Parmalat pelo passe de Edmundo, e ao Barcelona (US$ 7 milhões). para trazer Romário neste mesmo ano.

O português Luiz Figo, que foi o melhor jogador do mundo pouco tempo depois, desembarcou no Barcelona pelo valor igual que foi pago pela Parmalat para tirar Djalminha do Guarani (US$ 2 milhões).

Os clubes investiram milhões em contratações. O Vasco em 1999, pagou a Fiorentina, US$ 14 milhões para trazer Edmundo de volta.

Na realidade foi um breve período que o futebol brasileiro concorreu com o europeu, e a partir de 1999 com o declínio cambial, com uma desvalorização do real, a manutenção desse estágio de rico, tornou-se inviável.

Saímos da glória para a bancarrota, e continuamos até hoje.

NOTA 5- O STREAMING E O CAMPENATO ITALIANO

* Nenhuma emissora brasileira adquiriu os direitos de transmissão do Campeonato Italiano, e por conta disso estávamos sem assistir os seus jogos.

Nesse mês enfim tivemos a primeira aparição através da Dazn que adquiriu esses direitos, e já está atuando em nosso pais. É a mesma empresa que assinou um contrato com a Conmebol para os jogos da Copa Sul-Americana de 2019.

A Dazn é uma empresa responsável por transmissões por streaming que sem duvida irá fazer um rombo nas TVs fechadas. Por enquanto o canal é de graça nas suas transmissões pelo Facebook e Youtube.

A ideia é que no mês de março será lançada uma plataforma que será cobrada, e que estará disponível para todos os tamanhos de tela.

Na tarde de ontem assistimos uma pelada pelo campeonato italiano com a presença de Cristiano Ronaldo, entre a Juventus e o Torino, com a vitória da Velha Senhora pelo placar de 1x0 com um gol de pênalti marcado pelo luso.

Pensávamos que o futebol brasileiro era o pior entre os piores do planeta, mas encontramos um rival da Europa. O primeiro tempo no Estádio Olímpico de Turim foi de uma monotonia que deu sono, inclusive com uma chance de gol para o Torino. No segundo a situação permaneceu igual, quando aos 23 minutos aconteceu a penalidade que consolidou o marcador.

Com essa vitória a Juventus chegou a 46 pontos, com 15 vitórias e um empate em 16 jogos. A sua diferença para o Napoli é de 11 pontos, embora esse jogará hoje pela rodada.

Trata-se de um futebol de um único time, um pouco diferente do Brasil que tem pelo menos dois.

O bom de tudo foi esse novo canal que abriu as portas para mais um campeonato internacional.

O streaming é o futuro.

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