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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- MP ENCONTRA DEPÓSITOS NA CONTA DE EX-DIRIGENTE DO INTERNACIONAL

* O MP do Rio Grande do Sul ao quebrar o sigilo bancário de Carlos Pellegrini, vice-presidente de futebol na gestão de Vitorio Piffero em 2015/2016, no Internacional, descobriu que o dirigente recebeu valores do jogador Paulo Cézar que foi contratado diretamente por esse para a lateral esquerda. Estava sem clube e treinando em uma praça de Canoas-RS, mas teve direito ao salário de R$ 75 mil, além de R$ 41,3 mil de direito de imagem e R$ 150 mil de luvas.

O contrato foi assinado na segunda-feira, dia 21 de dezembro. Dois dias depois, ou seja, uma quarta-feira, o Inter fez um depósito na sua conta de R$ 150 mil.

Na segunda-feira seguinte dia 28, o tio do jogador, que também se chama Paulo Cézar e foi jogador da dupla Gre-Nal, fez um depósito de R$ 30 mil em uma conta no Banrisul pertencente a Pelegrini.

A investigação do MP cruzando as datas e horários dos saques na conta do jogador e depósito em conta corrente do cartola, acredita que essa não foi a única recompensa paga por Paulo Cézar e seus familiares.

De acordo com o MP, essa transação é apenas um exemplo de forma como o departamento de futebol do colorado funcionou durante a gestão de Vitorio Piffero, tendo descoberto que outras negociações de contratos com atletas que normalmente não seriam realizadas, pelo menos nos valores constatados, todas foram efetivadas sob os cuidados do cartola investigado, mediante prévio ou posterior repasse de valores.

Para nós nenhuma novidade, desde que o futebol brasileiro está contaminado em vários segmentos, e fatos como esse devem estar acontecendo em outras entidades.

Onde corre o dinheiro fácil de tudo pode acontecer. O diabo não veste Prada e sim chuteira. 

* Fonte- Jornal Correio do Povo-RS

NOTA 2- ESCONDERAM O LIVRO CARTÃO VERMELHO

* A Folha de São Paulo de ontem, em matéria de Daniele Brant e Paulo Passos, traz importantes detalhes sobre o embargo da Globo Livros à publicação no Brasil do livro ¨Cartão Vermelho: Como os EUA Revelaram O Maior Escândalo Esportivo Mundial¨, escrito pelo jornalista Ken Benzinger, que mostrou os detalhes das delações de J.Hávilla e da condenação de Marin, ex-presidente do Circo.

A obra mostra que os donos de diversos intermediários de mídia, apontaram em delação as empresas que estavam envolvidas nos pagamentos de propinas, e entre essas a Globo.

Segundo a Folha a empresa  brasileira é citada quatro vezes no livro, inclusive com relação a propinas pagas quando da compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo.

Quem comprou os direitos do livro em português foi a Globo Livros e até hoje ainda não o publicou, para estranheza do autor. A editora Editorial Presença o lançou em Portugal.

Qual a razão de engavetar algo de tanto interesse para todos que acompanham os esportes?

Só os Deuses poderão responder.

NOTA 3- OS PATROCÍNIOS NO FUTEBOL BRASILEIRO

* De acordo com o especialista em gestão esportiva, Amir Somoggi, diretor da Sports Value, o mercado de patrocínios movimenta mais de US$ 66 bilhões por ano, mais de US$ 50 bilhões em esporte.

No Brasil infelizmente os patrocinadores são tímidos, não apenas nos investimentos nas cotas de patrocínio, mas também na criatividade de suas estratégias de marketing.

Na realidade a principal tendência para os patrocinadores é sem duvida a de conseguir realizar propostas que realmente impactem a vida das pessoas.

As ações integradas aos patrocínios precisam agregar valores realmente positivos, que exerçam fascinação junto ao consumidor.

Outro aspecto importante é a utilização das plataformas tecnológicas e redes sociais para alavancar ainda mais o impacto para a marca patrocinadora, não apenas localmente, mas também em termos globais.

O Brasil esportivo em especial o do futebol, tem um entendimento de que colocar uma marca em uma camisa já resolveu tudo, e não agregam outras ações.

Estamos defasados nesse setor.

NOTA 4- AS CENAS DOS TREINADORES PARA A TELEVISÃO

* Os treinadores de futebol em especial os sul-americanos fazem do banco de reservas o seu palco particular. Se preparam antes das partidas para verdadeiras cenas para a televisão.

O nosso futebol acabou de ganhar um dos mais animados no comando de um time, Jorge Sampaoli, do Santos. Não para um segundo no banco de reservas.

Alguns fazem mimica, outros acocorados, gritam para os jogadores, anotam nas cadernetas, todos programados para tal, com a televisão levando as suas imagens para o país.

Esse tipo de profissional não tem conhecimento de suas funções. Gostaríamos de saber, qual a previsibilidade de um atleta a 50 ou 60 metros de distância ouvi-lo, ou entender os gestos teatrais? Trata-se de uma grande enrolação.

Certa vez perguntamos a uma treinadora do basquetebol feminino do Brasil, cuja proximidade com as atletas é muito grande, se essas ouviam os seus gritos, e ela nos respondeu que dificilmente isso acontecia, e que o fazia para chamar a atenção do time que estava acompanhando o jogo e não estava satisfeita.

Por conta dessa falta de comunicação e do som de um ginásio lotado, foi criado em diversos esportes o chamado tempo técnico, que serve justamente para colocar em ordem o andamento das partidas.

Presenciar os gestuais de nossos técnicos é uma das piores coisas que temos em nosso futebol.

NOTA 5- O FUTEBOL BRASILEIRO É CONTINENTAL

* Os doze clubes que são chamados de grandes no futebol brasileiro, embora alguns estejam longe disso, formaram os seus elencos com 50 atletas estrangeiros, oriundos dos países sul-americanos.

Uma legião que daria para formar quase 5 times completos.

O Flamengo com a contratação do uruguaio Arrascatea somou seis profissionais estrangeiros, o mesmo número do Internacional.

Ranking:

FLAMENGO- 6,

INTERNACIONAL- 6,

CORINTHIANS- 5,

CRUZEIRO- 5,

PALMEIRAS- 5,

ATLÉTICO-MG- 4,

BOTAFOGO- 4,

SANTOS- 4, 

SÃO PAULO- 4,

VASCO- 4,

GRÊMIO- 2 e,

FLUMINENSE- 1. 

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