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Escrito por José Joaquim

Existe uma teoria científica que afirma que o mundo veio do nada. Não vamos discuti-la, mas de um coisa temos a certeza de que o futebol brasileiro embora não tenha vindo do nada, chegou ao nada por conta de seus procedimentos.

A situação futebolística brasileira é surreal ao ponto do Botafogo, um antigo e tradicional clube brasileiro, para poder liberar R$ 1 milhão que foi bloqueado pela Justiça atendendo um pedido do São Paulo pela negociação do jogador Henrique, fez uma proposta grotesca de pagar 30% das rendas dos seus jogos, que hoje dão prejuízos, e que demandaria pelo menos por baixo 400 partidas do clube nas diversas competições. É de fazer chorar.

Alguns puritanos andam criticando Náutico e Santa Cruz por conta de um acordo inédito, mas límpido, por conta da situação financeira de ambos, algo que teve um som estranho, mas sem poder ser jamais comparado a proposta do time alvinegro carioca.

Por outro lado, o Circo Brasileiro do Futebol encantou o jornalismo brasileiro com suas propostas que vão do nada para o nada, ou seja o pagamento dos custos do VAR que é de sua obrigação, desde que enche suas burras com as taxas pelos contratos de transmissão, uma segunda, a de limitar a contratação de apenas dois técnicos por ano, que deveria deveria ser implementada antes do inicio do calendário, limite de inscrição para 40 profissionais que não teve a aprovação dos filiados, e finalmente uma Super Copa que faz parte do nada para o nada, e irá aumentar em mais uma data o Calendário. Essa deve ser uma vaca no poste.

O Circo da Barra da Tijuca é hilário, tem um modelo asfixiante para o futebol nacional, com mais jogos do que datas disponíveis e vem com uma proposta que vai para o livro ¨A Era da Imbecilidade¨. 

Será que a cartolagem da Barra da Tijuca, e os responsáveis pelo setor de futebol ainda não verificaram que pela ausência de uma pré-temporada de um mês, os clubes estão perdendo jogadores nos seus jogos, por conta das lesões.

Menos de dois meses dos estaduais, de poucos jogos da Copa do Brasil, toda partida tem pelos menos duas lesões musculares, que representam a falta de preparo.

As câimbras já fazem parte da programação dos times.

No jogo entre Londrina e Paraná por essa Copa, dois atletas do time da Terra do Café com 12 minutos tiveram que ser substituídos. Vamos imaginar na continuidade das competições, com a overdose de jogos programados pela madrasta do futebol nacional, e no final o time que tiver menos lesões, com pelo menos dois elenco levará vantagem na luta pelo título.

O futebol perdeu a qualidade no campo e fora dele por conta de sua cartolagem, ao se transformar em um grande incentivador de lesões e sangue, quando a este último, está concorrendo com a UFC.

Na soma geral o esporte da chuteira no Brasil virou um nada.

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