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Escrito por José Joaquim

Com raras exceções, as mesmas de sempre, os estádios que abrigam os jogos dos estaduais estão ociosos, numa demonstração de que o torcedor perdeu a simpatia por esse tipo de competição.

O Grêmio na noite da última segunda-feira jogou numa arena vazia, com um número reduzido de torcedores. Haja prejuízo.

O futebol nacional tem embutido um sadismo explícito, quando os clubes pagam para jogar e ficam alegres com o sofrimento.

Ano após ano, as respostas aos estaduais estão ficando mais claras, enquanto os anestesiados não percebem o que está acontecendo no seu entorno.

Fizemos uma radiografia nos moribundos estaduais pelo Brasil afora, e os números são chocantes, com médias de público de jogos de Ligas do Interior.

Apenas três estados ultrapassaram a média de cinco mil pagantes por jogo: São Paulo- 7.641, Rio de Janeiro- 5.808, e por incrível que pareça o Pará, com 5.358.

Os demais foram de quatro mil para baixo.  

A Caravana da Miséria continuou a percorrer o país do Norte ao Sul, e em cada estado observamos a imagem da decadência que tomou conta do futebol brasileiro, em especial nessa competição.

Dois campeonatos tiveram médias acima de três mil pagantes por jogo: Minas Gerais- 3.938 e Rio Grande do Sul- 3.412.

Acima de dois mil, são cinco: Bahia- 2.876, Paraná- 2.770, Santa Catarina- 2.590 e, Alagoas- 2.141.

Sete estados superaram a faixa de mil torcedores:  PERNAMBUCO- 1.950, Goiás- 1.858, Rio Grande do Norte- 1.827, Ceará- 1,473, Paraíba- 1.479, Espirito Santo- 1.015 e, Sergipe- 1.011.

Outros oito somaram públicos abaixo de mil pagantes: Maranhão- 915, Brasília- 754, Rondônia- 711, Piauí- 654, Mato Grosso- 540, Amazonas- 442, Mato Grosso do Sul, 418 e Acre- 217.

São números reais que foram tirados das imagens, e que comprovam o que estamos perguntando há vários anos: PARA QUE SERVEM OS ESTADUAIS?

As Federações tem a obrigação de responderem a pergunta, pois são elas que mantém o moribundo ainda vivo numa UTI.

Pobre futebol brasileiro que vive no mundo de forma alienada, e realizando competições com os clubes pagando para jogar.

Nem Freud poderia explicar.

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