Em nossa vida de pretensioso blogueiro, conversamos diariamente com várias pessoas sobre diversos assuntos que possam trazer subsídios para as postagens, e observamos quando perguntamos sobre as novidades sobre os esportes em Pernambuco, a resposta é sempre a mesma: ¨Nenhuma¨.
Em nosso retorno de uma viagem mais longa perguntamos ao jornalista Claudemir Gomes o que tinha acontecido em nosso estado, e a resposta foi simples: Nada. Vivemos no mundo do nada.
Esse é um reflexo que nada de novo acontece em nossa terra, onde as mesmices são repetidas ano após ano. Os procedimentos são iguais.
Começamos uma temporada com duas competições embaralhadas, jogos pingadinhos, sem público, que está levando a todos do nada para o nada.
Se verificarmos os veículos de mídia de dois ou três anos anteriores, verificamos as que as noticias são as mesmas: estádios precários, clubes contratando uma leva de jogadores para os estaduais, e após o encerramento vários são demitidos e novo são contratados.
Os treinadores são trocados ao sabor dos ventos, as conversas dos dirigentes são as mesmas, a violência continua em vigor com as torcidas organizadas, e agora com a volta da Jovem com o apoio do presidente do Sport.
Quando o Brasileiro começa o desespero toma conta já que o clubes não estão preparados para essa competição. Trata-se da repetição da repetição, onde a única novidade é o twitter de Milton Bivar. Nenhuma agremiação do futebol de Pernambuco tem um projeto consistente visando o futuro.
Os noticiários são focados nas contratações que sempre ultrapassam a casa de 60 profissionais no ano, e pelo menos 6 treinadores.
Os clubes do interior, como acontece todos os anos, desaparecem da geografia futebolística, com exceção dos três ou quatro que irão disputar uma competição nacional, e mesmo assim em dois meses irão se juntar aos demais nas cavernas da hibernação, e são esquecidos por todos. As mídias são juvenis e ficam emocionadas quando das entrevistas coletivas, que são do nada para o nada.
O futebol de Pernambuco apequenou-se, e aos poucos, foi perdendo a visibilidade nacional por conta da ausência de bons gestores e de uma Federação que não pensa no global, e sim nos interesses pessoais.
Os clubes não firmam posições para saírem do marasmo em que se encontram, e os cartolas preferem sofrer como masoquistas de plantão.
Se continuarmos com a atual situação, as boas noticias não irão acontecer, e continuaremos com esse VAZIO SEPULCRAL.