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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A ELEIÇÃO DO SPORT É UMA SALADA DE FRUTAS

* O processo sucessório do Sport Recife é uma verdadeira salada de frutas. Tem de tudo, inclusive um poste que está sendo implantado na Ilha do Retiro. O sócio do clube ainda não conseguiu digerir esse prato.

Gostaríamos de conhecer a plataforma do candidato da situação. Deve ser bem interessante. 

Arnaldo Barros é vice-presidente do clube, acumulando a vice de futebol, e foi um desastre. Patrocinou contratações contrárias aos pareceres médicos, trouxe um grupo de estrangeiros, que vieram do nada para o nada, e os resultados todos nós sabemos, o time lutando contra o rebaixamento. Sem conquistas. Inflou a folha salarial de forma tal que tornou-se incompatível com a sua receita.

O que tem  dizer aos seus eleitores, quando foi incompetente durante a sua gestão? Algo surreal. O Sport vive sérios problemas financeiros graças ao atual presidente, e seu auxiliar mais próximo, e candidato à sua sucessão.

Além do problema das finanças, o patrimônio do clube está destruído. A qualquer momento a sede será interditada sob o risco do telhado cair por conta dos cupins. Por outro lado as quadras cobertas de Tênis estão fechadas desde que a cobertura corre o risco de desabar.

Realmente uma gestão trágica, e que deseja permanecer para continuar com a destruição do clube.

Não estamos participando do processo eleitoral, desde que gostaríamos de uma cara nova disputando-o, mas sentimos a obrigação de postar esse artigo como um alerta contra um continuísmo que não é salutar para a vida do Sport.

NOTA 2- O JEJUM DO GRÊMIO

* O último grande título do Grêmio foi em 2001, quando conquistou a Copa do Brasil. Um jejum de 15 anos que poderá ser quebrado, na decisão da competição que começa hoje no Mineirão. A conquista tem vários significados para os técnicos.

Marcelo Oliveira do Atlético-MG passa por uma grande pressão, por conta do desempenho do clube na Série A, que ficou abaixo do esperado, na relação do custo benefício. Com essa Copa esse terá a chance de ganhar mais um título nacional por quatro anos seguidos.

Foi campeão da Série A com o Cruzeiro em 2013 e 2014, e da Copa do Brasil em 2014 com o Palmeiras. Só Lula, com o Santos conseguiu um penta campeonato na Taça Brasil, entre 1961 e 1965.

Poderá superar, Rubens Minelli, com os brasileiros de 1975 e 1976, pelo Internacional, e 1977 pelo São Paulo, e Muricy Ramalho, tri-campeão da Série A pelo São Paulo em 2006, 2007 e 2008.

Renato Gaúcho técnico do Grêmio leva a pressão do jejum do clube, e para a sua história pessoal a conquista da Copa do Brasil é fundamental, para que não seja vice, como aconteceu com o Vasco em 2006. Como treinador só tem um título nacional, na Copa Brasil de 2006, com o Fluminense. 

Teremos um jogo de emoções, com o Mineirão lotado, e torcendo para que o arbitro não seja amigo de nenhum dos lados.

NOTA 3- FIGUEIRENSE UM RECORDISTA DE DEGOLAS

* O contrato de compromisso e dedicação com os torcedores, que todos os jogadores do Figueirense foram obrigados a assinar, mostrando que dariam o ¨máximo dentro de campo, até a última gota de suor¨, não deu certo, e o clube empatou com o Vasco em três degolas nas 11 temporadas de pontos corridos com 20 clubes.

A sua queda já era uma morte anunciada, e os 4x0 contra o Vitória foi o grande final de um clube que não se preparou para a competição e que passou 20 rodadas das 36 realizadas na zona do rebaixamento.

Na realidade o futebol tem um alto conteúdo de lógica, quando o melhor ganha, no caso do Palmeiras e os piores desabam, como América-MG, Santa Cruz, o próprio, e o Internacional que já colocou a cabeça na guilhotina.

O time catarinense tem apenas 7 vitórias (seis em casa e uma fora), 13 empates e 16 derrotas. Exagerou nos empates. Com 34 pontos a equipe alvinegra repete as quedas de 2008 e 2012. Há oito anos caiu com 44 pontos, na 17ª posição. Já o rebaixamento em 2012 foi na última colocação com 30 pontos.

Enquanto isso o Chapecoense completou o terceiro ano na Série A, e está disputando uma semi-final da Sul-Americana.

São clubes de um mesmo estado, com gestões diferenciadas.

NOTA 4- SÓ UM MILAGRE PODERÁ SALVAR O INTERNACIONAL

* A imprensa gaúcha repete o que liamos e ouvíamos em nosso estado com relação ao Santa Cruz na sua luta contra o rebaixamento, quando ainda acreditam na permanência do Colorado na Primeira Divisão Nacional.  

Um sonho impossível de acontecer, desde que os números são tão cristalinos e contrários. O Internacional tem 39 pontos, 10 vitórias, 40 gols e -7 de saldo, enquanto o Vitória soma 42 pontos, 11 vitórias, 51 gols e -2 de saldo.

Irão disputar seis pontos, cada um com um jogo fora e um outro em casa. O time baiano enfrenta como visitante o Coritiba, que já escapou da degola e não tem mais a ânsia de somar pontos como necessidade, e em casa o Palmeiras já com o título de campeão.

Enquanto isso, o Colorado, recebe o Cruzeiro em casa, em mais um jogo complicado pelo que está jogando, e fora o Fluminense. Um percurso bem tortuoso.

As suas chances de rebaixamento são de 90%, enquanto as do Vitória são de 8%. Na realidade o Internacional tem a mesma história do ¨pau que nasce torto, morre torto¨. Teve uma temporada da pior qualidade, trocou de técnico por quatro vezes, somou 10 vitórias, 9 empates e 17 derrotas. Tais números são de times rebaixados.

O clube terá que fazer algo inédito na história dos pontos corridos: descontar pelo menos 3 pontos de desvantagem em apenas duas rodadas. Além disso, o Vitória, último time fora da zona de rebaixamento tem cinco gols de saldo a mais.

Se o Inter fizer seis pontos, vai a 45 na tabela. Para se manter na Série A, terá que torcer para que o Vitória some no máximo dois pontos (ou três, desde que o time gaúcho consiga impor uma diferença de seis gols de saldo, ou que o Sport some no máximo dois pontos).

Se o Colorado fizer quatro pontos, com uma vitória e um empate nos jogos restantes, terminará o campeonato com 43 pontos. Neste cenário, terá que torcer para que o Vitória perca seus dois jogos (ou some no máximo um ponto, desde que consiga impor uma diferença de seis gols de saldo).

Caso esse vença um jogo, o Vitória perdendo os seus dois jogos restantes, e, além disso conseguir virar a diferença de saldo poderá fugir da degola.

Uma matemática complicada, e que leva a um único caminho, a Série B de 2017. 

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