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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- MAIS UM EX-CLÁSSICO DAS EMOÇÕES

* Santa Cruz e Náutico já enfrentaram-se tantas vezes que perdemos a quantidade dos jogos. O ex-clássico das emoções foi banalizado.

Nesse sábado (18h) no estádio do Arruda os dois times estarão se confrontando, na busca da consolidação no G4.

O tricolor é o 3º colocado na tabela de classificação, com 13 pontos, 3 vitórias, quatro empates e uma derrota, e o alvirrubro é o 5º, com 11 pontos, 3 vitórias, dois empates e duas derrotas, com um jogo a menos.

Não existe favorito nesse jogo desde que são duas equipe parelhas na qualidade, e certamente os detalhes irão defini-lo.

Os três pontos serão valiosos para ambos, mas a partida tem um cheirinho de empate. Caso isso aconteça ficarão dependendo dos resultados dos jogos do Botafogo e Confiança que poderão alterar a classificação, caso esses vençam os seus adversários.

NOTA 2- NA DÉCADA DE NOVENTA O NÁUTICO NÃO CONQUISTOU UM TÍTULO ESTADUAL

* Já mostramos as participações do Sport e Santa Cruz na década de noventa. Chegou a vez do Náutico que tem um fato a ser destacado, o de não ganhar um único estadual nos dez anos.

No período estudado o Timbu disputou a Série A em 1991, 92, 93, 94, onde foi rebaixado. Disputou a Série B em 1995, 96, 97, 98, quando foi rebaixado para a Série C, onde participou em 1999. Em 2000 disputou a Copa João Havelange, no módulo Amarelo. Com relação à Copa do Brasil, participou em 1992, 93, 95 e 2000.

Nessa década foram 4 participações na Série A, 4 na Série B, uma na Série C, e na Copa João Havelange.

Nos 10 anos o Náutico teve quatro participações na Copa do Brasil sem nada a se destacar.

Os números mostram também que o alvirrubro rolou a ladeira.

Na verdade a década em estudo só foi boa para o Sport.

NOTA 3- O JAPÃO FOI OPERADO PELO VAR AMIGO

* Não postamos nenhum artigo sobre o jogo entre o Uruguai e Japão, para que pudéssemos checar com calma a operação sem anestesia que foi aplicada no time japonês.

Não temos duvida de que o VAR veio para moralizar o futebol mundial e dar-lhe a transparência necessária, mas na verdade o grande problema está no seu comando que é procedido por árbitros  que contemplam vários erros nos gramados em suas interpretações, e isso está contaminando as cabines.

Assistimos por mais de dez vezes  o pênalti que foi marcado contra o Japão, e não tivemos uma única duvida de que esse foi Mandrake.

Procedemos da mesma maneira com relação a penalidade legitima sobre Nakajima, que não houve nenhum chamado da cabine para que o juiz fizesse a revisão do lance.

Foi pênalti aqui e no Japão, mas o VAR emudeceu. O placar moral foi de 3x1 para a seleção japonesa.

Na realidade, está faltando o aprimoramento para aqueles que ficam na cabine administrando o sistema.

Nesse jogo entre Uruguai e Japão, enfim descobrimos um craque no meio das 12 seleções, o armador Nakajima, da seleção japonesa que deu uma aula de futebol. Um 10 de verdade.

NOTA 4- UM ATAQUE PRECISANDO DE ÓCULOS

* Segundo os dados do site Footstats, a Selecirco tem o segundo pior aproveitamento nas finalizações. Só ganha do Equador.

O time do famoso Encantador de Jornalistas, marcou três gols na Copa América, todos anotados no segundo tempo contra a Bolívia. Das 36 tentativas de gols, apenas seis foram na direção certa. Ou seja, somente 16,7% dos arremates chegaram ao alvo.

O ataque é cardíaco, e as dificuldades ofensivas do time pode ser vista nos números individuais. Nenhum brasileiro aparece entre os cinco principais finalizadores da competição. Com cinco conclusões, Philippe Coutinho foi aquele que mais tentou, seguido por Firmino e Casemiro com quatro.

Uma diferença gigantesca para Luiz Suarez, líder do fundamento com 17. Cavani, outro uruguaio é o segundo, com 10.

APROVEITAMENTO NAS FINALIZAÇOES NA COPA AMÉRICA

1º- Peru- 54,8%, 2º-Catar- 50%, 3º- Uruguai- 47,5%, 4º- Argentina- 47,4%, 5º- Paraguai- 47,1%, 6º- Chile- 43,8%, 7º- Venezuela- 41,2%, 8º- Bolívia-33,3%, 9º- Japão- 25,1%, 10%- Colômbia- 25,9%, 11º- SELECIRCO- 16,7% e, 12º Equador- 0,0%.

NOTA 5- OS RESULTADOS DA FORMAÇÃO

* Há anos que falamos sobre o processo de formação nos clubes, que lança bons jogadores para o time profissional, e sobretudo enche os seus cofres.

O Flamengo é o melhor exemplo.

A venda de Jean Lucas para o Lyon (FRA) foi concretizada na última quinta-feira. Essa foi finalizada por 8 milhões de euros (cerca de R$ 34,7 milhões), com o rubro-negro lucrando cerca de R$ 27,7 milhões por ter 80% dos direitos econômicos do atleta.

Essa venda de mais um atleta formado no Ninho, totalizou nessa década, desde 2011, R$ 420,3 milhões em negociações. Obvio que o montante não permaneceu em sua totalidade, desde que o clube não tinha 100% dos seus direitos econômicos.

A venda mais expressiva foi a de Vinicius Jr, em 2018, com o Real Madrid pagando 45 milhões de euros (cerca de R$ 164 milhões) pela sua contratação.

Outra venda expressiva foi a de Lucas Paquetá, para o Milan, por 35 milhões de euros (R$150 milhões). O rubro-negro ficou com R$ 100 milhões.

Outras negociações ajudaram a compor o número apresentado, tais como as do lateral Jorge, Felipe Vizeu, o zagueiro Samir, Kaike e Diego Mauricio.

Enquanto isso os nossos clubes contratam dezenas de jogadores por ano, e praticamente não apresentam novos talentos.

Fonte: Jornal Extra RJ

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