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Escrito por José Joaquim

Por Augusto Mafuz- Tribuna do Paraná

No Maracanã, o Brasil foi decidir a Copa América: impor a sua tradição técnica e ser campeão. Cumpriu a obrigação principal: ganhou de 3x1 para ser campeão.

Nem bem o jogo começou, mostrou que iria ser um time com muitas rachaduras, e que iria merecer angustia. Mais cauteloso do que metódico, sem ser expansivo, surpreendeu-se com o Peru. Os incas, ao invés de fazerem o jogo de corpo para a marcação, preferiram um jogo adiantado. Apesar da posse de bola brasileira, essa muito mais pelas intenções peruanas, não haviam diferenças entre um e outro.

Só depois que avançou Arthur e fixou Firmino pela direita, o Brasil conseguiu equilíbrio para não permitir que o Peru continuasse impositivo. Mas não conseguindo fazer um jogo contínuo, o time de Tite atacava por espasmos. Foi quando Daniel Alves construiu com Gabriel Jesus a jogada que Everton marcou o primeiro gol. Por ser igual em campo, o Peru, de pênalti empatou com Guerrero. E no último minuto da etapa inicial, Gabriel de Jesus fez o gol que protegeu o Brasil da falta absoluta de recursos, que ganhou toda a sua expressão, no segundo tempo.

Já dominados pelos peruanos, os brasileiros precisaram fazer um motim à frente da zaga. Gabriel de Jesus foi expulso, desafiando Tite, que interviu bem. Com Richarlinson, quis dar vida ao contra-ataque, e com Alan e Militão, quis garantir-se na defesa. Mas foi o árbitro chileno que resolveu a vida brasileira: quando o Peru pressionava, em um contra-ataque o juiz chileno viu um pênalti inexistente, que Richarlison marcou.

De qualquer Brasil que tenha ganhado um título, por mais controverso que tenha sido, sempre deixou um fato para lustrar a sua história. Se é possível um campeão ter a pior versão, a da Seleção Brasileira foi essa que ganhou a Copa América de 2019.

Para se ter projeção de ideia como fato da falta de brilho pela intensa redução individual e técnica, é possível afirmar que, por esse jogo do Maracanã, se o Peru ganhasse o título, seria também absolutamente justo.

Qual o significado desse título para o Brasil?

Se respeitar a história de um penta, o significado é nada.

E história de cinco títulos mundiais tem que ser respeitada.

Convido o leitor a decorar o time de Tite, para tentar lembra-lo daqui há um ano. Poucas lembranças restarão.

NOTA DO BLOG

Procuramos vários artigos sobre a vitória da Seleção do Circo contra o Peru, e encontramos muitos ufanismos, e o que melhor a definiu foi o advogado e jornalista Augusto Mafuz, da Tribuna do Paraná.

Sem as vacas nos postes.

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