* Com a vitória sobre o Athletico Paranaense, na Baixada, em jogo que tinha sido adiado pela 13ª rodada do Brasileiro da Série A, o São Paulo ficou na quarta posição da tabela, distando de dois pontos do líder Santos, com a mesma pontuação do Flamengo (2º) e Palmeiras (3º).
Segundo dados do site Sr.goool, o tricolor já repete a campanha do seu primeiro título nos pontos corridos. Em 15 jogos no atual campeonato, o São Paulo obteve oito vitórias, seis empates e só teve uma única derrota, 20 gols a favor e nove tomados. Aproveitamento de 66,7%.
Há treze anos atrás, o São Paulo também conquistou 30 pontos nas 15 primeiras rodadas do Brasileiro. Naquela oportunidade o tricolor se sagrou campeão pela primeira vez no atual formato. A sua campanha atual supera os desempenhos dos títulos de 2007 e 2008.
Tais dados mostram que o tricolor do Morumbi veio para o G4 com a tendência de ficar.
NOTA 2- A CARAVANA DA MISÉRIA NA 17ª RODADA DA SÉRIE B
* A 17ª rodada do Brasileiro da Série B terminou na última quarta-feira, e na noite de ontem já deu início a 18ª com um jogo dos lideres Bragantino e Coritiba. O retrato do modelo adotado pelo Circo do Futebol.
A rodada recebeu a visita da Caravana da Miséria que somou 35.581 pagantes em 9 jogos, desde que no jogo do W.O. entre Cuiabá e Figueirense, os valores da venda de ingressos foram devolvidos.
O publico total foi de 35.581 pagantes, com uma média de Série C, de 3.953 torcedores por jogo.
Por outro lado o número de bolas nas redes foi grotesco, com apenas 17 gols, e uma média de 1,70 por jogo.
A novidade foi a permanência do Sport no G4, a subida do Cuiabá para 8ª colocação, com 26 pontos, e a queda do Londrina para a 9ª posição.
Faltando apenas duas rodadas para o final do turno, a embolada continua de vento em popa, embora com menos disputantes. As diferenças entre os clubes são mínimas e uma vitória ou uma derrota muda o panorama.
O Bragantino continua galopando na dianteira. O Oeste com nove empates desceu a ladeira, e está na zona da Caetana.
Nos cálculos de probabilidades que elaboramos, a situação começa a ser definida, inclusive com um pequeno alargamento da diferença do décimo, Operário, para o quarto, o Sport, que aumentou para cinco pontos. Do oitavo, Cuiabá para o quarto é de apena três pontos, ou seja nesse bloco de tudo pode acontecer.
* A diretoria do Figueirense caiu no conto de uma SA de cabeça para baixo, com pessoas sem a menor condição de levar adiante o projeto. Sociedade Anônima é coisa seria e não para aventureiros. O clube está pagando o Pato.
O dirigente da empresa que assumiu o futebol do time catarinense, Claudio Honigman, faz parte do circulo de Ricardo Teixeira, o ex-presidente do Circo do Futebol, e só isso já mostra a realidade. A tragédia financeira do Figueirense continua de vento em popa.
Após divulgar uma nota que confirma o pagamento dos salários dos funcionários do clube e das categorias de base sub-15 e sub-17, o caos aumentou quando o time sub-23 não entrou e campo para jogar contra o Santos na tarde de ontem, em jogo válido pelo Brasileiro de Aspirantes. Assim como aconteceu com o elenco principal, o time de Aspirantes foi ao estádio Ulrico Musa, na Baixada Santista, mas não entrou em campo.
O jogo estava programado para às 15 horas, mas a delegação foi embora pouco depois do horário determinado.
Até quando aqueles que lideram o Figueirense irão aguentar o caos financeiro que tomou conta do clube, e que está levando-o para o precipício.
Alguma providencia tem que ser tomada, inclusive com a ajuda do Circo do Futebol e da entidade local, e dos seus sócios, e em especial do povo catarinense.
NOTA 4- A DERROTA DA RETRANCA
* Se o Internacional tivesse uma vitória, ou mesmo empatado com o Flamengo seria sem duvida a apoteose da retranca. O time Colorado entrou em campo para empatar e sem nenhum objetivo de ganhar. O 0x0 era a meta.
Na verdade o mata-mata geralmente induz o visitante a se precaver para conseguir a vitória no jogo de volta, e foi o que o time Colorado armou.
Um ônibus biarticulado foi colocado no meio do gramado para não permitir a presença do adversário. Odair optou para não dar espaço ao adversário, colocando D'Alessandro e Rafael Sóbis nas laterais para segurarem o avanço dos alas do rubro-negro.
Conseguiu parar o ataque do time da Gávea.
Na segunda etapa nada mudou, e tudo continuou como dantes, com os dois times com medo de levarem gols, com os sistemas defensivos bem montados.
Um encontro muito marcado, brigado e com pouca qualidade.
O Ox0 já estava sendo confirmado, e o Internacional tentou abrir os espaços, procurando o ataque, e depois de trinta minutos o ônibus foi atravessado com um gol de Bruno Henrique, e três minutos após o segundo balançou as redes coloradas, também de sua autoria.
Na verdade se desse certo o técnico do Inter estaria no olimpo como um gênio da bola. Segurou o adversário e voltou para casa com um empate que poderia dar-lhe a passagem para as semifinais.
Do outro lado tinha um técnico famoso por blefar, e nesse jogo Jorge Jesus deu o drible da vaca em Odair, ao não colocar na relação dos jogadores que foi divulgada o nome de Gabigol. Na hora da partida esse entrou. Driblou até a imprensa esportiva.
A velha perua lusa.
No final esqueceram de falar com o atacante Bruno Henrique que deixou o rubro-negro numa boa situação para o jogo de volta, com dois gols.
Na verdade os Deuses do Futebol não iriam apoiar uma retranca que mata a alegria do futebol.
No retorno o time gaúcho vai ter que abrir as suas portas, e aí é que mora o perigo.
NOTA 5- NO RIO DE JANEIRO SÓ TEM O FLAMENGO
* O Rio de Janeiro tem quatro times chamados de grandes, mas hoje sobrevive graças ao do Flamengo, que vem sustentando o futebol do estado. O time da Gávea está na disputa do título da Libertadores, fez contratações de jogadores de nível e grandes públicos quebrando recordes e mais recordes.
A renda liquida do jogo contra o Internacional deixou nos seus cofres R$ 2.6 milhões. O rubro-negro é o vice-líder do atual Brasileiro bem próximo do Santos, que ocupa a liderança.
Na parte financeira é um clube exemplar pelo seu equilíbrio, com todos os compromissos em dia. Disputa títulos, enquanto o Botafogo, Fluminense e Vasco lutam contra a Caetana.
Os três clubes estão bem temerosos com a possibilidade de serem afetados pelo vírus do Figueirense, desde que estão com os salários dos jogadores atrasadas.
BOTAFOGO- 1 mês de carteira, e dois dos direitos de imagem,
FLUMINENSE- 2 meses de carteira, e quatro dos direitos de imagem,
VASCO- 2 meses de carteira, e 3 meses dos direitos de imagem.
Alguém já se perguntou por que o Flamengo nada em dinheiro enquanto Vasco, Fluminense e Botafogo estão quebrados? Não é apenas porque o Flamengo fez uma restruturação financeira ou porque consegue vender jogadores medianos a preço de craques para a Europa. É porque a absurda distribuição de cotas de televisão criou um abismo financeiro entre o Flamengo e quase todos os clubes do Brasil. Para se ter uma idéia, houve uma época em que o Flamengo recebia 180 ou 190 milhões de reais da Globo, enquanto o clube mais próximo (Corinthians) recebia 110 milhões por ano. Logo, bastava um mínimo de disciplina financeira para que o Flamengo virasse uma espécie de "Real Madrid" econômico dentro do Brasil e mesmo da América da Sul. Para se ter uma idéia da distorção, o patrocínio master da camisa do Flamengo à CEF rendia 25 milhões de reais por ano. Desse jeito, seria mais sincero que a Globo assumisse logo que era a patrocinadora master do Flamengo e exibisse sua logomarca na camisa do clube.
P.S. Pena que os clubes brasileiros da Série A não enxergaram (ou não tiveram coragem de enxergar) que esse dinheiro que a Globo turbina o Flamengo vem da cota que caberia a eles. Ou seria possível um campeonato brasileiro só com o Flamengo?
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Não é apenas porque o Flamengo fez uma restruturação financeira ou porque consegue vender jogadores medianos a preço de craques para a Europa.
É porque a absurda distribuição de cotas de televisão criou um abismo financeiro entre o Flamengo e quase todos os clubes do Brasil.
Para se ter uma idéia, houve uma época em que o Flamengo recebia 180 ou 190 milhões de reais da Globo, enquanto o clube mais próximo (Corinthians) recebia 110 milhões por ano.
Logo, bastava um mínimo de disciplina financeira para que o Flamengo virasse uma espécie de "Real Madrid" econômico dentro do Brasil e mesmo da América da Sul.
Para se ter uma idéia da distorção, o patrocínio master da camisa do Flamengo à CEF rendia 25 milhões de reais por ano.
Desse jeito, seria mais sincero que a Globo assumisse logo que era a patrocinadora master do Flamengo e exibisse sua logomarca na camisa do clube.
P.S.
Pena que os clubes brasileiros da Série A não enxergaram (ou não tiveram coragem de enxergar) que esse dinheiro que a Globo turbina o Flamengo vem da cota que caberia a eles.
Ou seria possível um campeonato brasileiro só com o Flamengo?
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