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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O ENCONTRO DA EMPATITE NA SÉRIE B

* Sete jogos nesse sábado irão fechar a 20ª rodada do Brasileiro da Série B, e entre esses um encontro dos reis da Empatite, Oeste e Sport, ambos com 10 empates na tabela de classificação.

Embora esses resultados sejam dominantes nas suas campanhas, a situação no campeonato é bem diferente, com o rubro-negro de Pernambuco junto do G4, e o rubro-negro do interior de São Paulo no grupo que está abraçado com a Caetana. O jogo será realizado na matinal, às 11h.

Ao analisarmos a situação desses clubes na Série B, o Sport sem duvida é favorito, posto que apesar da Gutempatite, tem a obrigação de somar os três pontos. O Leão da Ilha do Retiro é o 5º colocado, com 31 pontos, enquanto a equipe de Barueri está na 19ª colocação.

As estatísticas são favoráveis ao Sport. Nos últimos cinco jogos somou 8 pontos dos 15 disputados, com aproveitamento de 53,3%. Por outro lado o Oeste obteve apenas 2 pontos (13,3%). Nas últimas 10 rodadas, o rubro-negro pernambucano teve um aproveitamento de 50%, enquanto o do interior de São Paulo foi de 26,6%.

O Sport tem um sequência de 4 rodadas sem derrota, e o Oeste tem 7 jogos seguidos sem uma vitória. Os números refletem a realidade.

O Leão tem apenas dois problemas a serem superados, e que poderão afetar o resultado: o primeira é a Gutempatite, e o segundo é o título que carrega, o de ser o ressuscitador daqueles times que estão na zona da famosa Caetana.

Apesar disso, temos a certeza de que os três pontos virão para o nosso estado.

Na noite de ontem a carruagem da Série B não andou, por conta de três jogos que terminaram empatados: Paraná 1x1 Vila Nova, Cuiabá 0x0 Criciúma e, Vitória 0x0 Botafogo-SP.

NOTA 2- O SPORT E A BARRIGA DE ALUGUEL

* Ouvimos no dia de ontem diversas criticas de amigos rubro-negros por conta da saída de Ezequiel para o Cruzeiro, considerando que o Sport está se tornando barriga de aluguel para clubes e empresários.

A realidade é bem outra, e esse tipo de empréstimo que dá condição de liberar um jogador pagando um pequena quantia pelo direito de vitrine, se tornou comum principalmente para clubes que vivem com problemas financeiros.

Como segurar um profissional cujo contrato permite a sua rescisão, que foi emprestado sem ônus para o hospedeiro, e recebendo uma proposta de um clube da elite da primeira divisão?

Obvio que não existe escapatória para o fato.

Há alguns dias que Ezequiel já tinha se despedindo do clube por conta do canto da sereia, ou seja já estava tudo arrumado para sua ida à Belo Horizonte, onde já chegou, para fazer os exames médicos e assinar o contrato.

Para o Sport que o mostrou para o Brasil, desde que no alvinegro carioca esse não estava nos planos do técnico, coube uma lama, mas teve a sua utilidade.

Por outro lado, o Botafogo fez um contrato com o Cruzeiro, estipulando um valor para a sua liberação no final do ano.

Rogério Ceni o indicou para compor o seu esquema tático com pontas velozes, e o ex- atleta rubro-negro preencheu esse espaço.

São coisas do futebol, onde os clubes sem recursos para ter um grupo melhor se submetem a uma cláusula contratual que permite que seja chamado de barriga de aluguel.

O problema é outro, e o velho ditado deixa bem claro a realidade: ¨a necessidade faz o sapo pular¨.

NOTA 3- A VAQUINHA NO POSTE

* Em todo o mundo quando existe uma negociação de um jogador as taxas dos empresários são pagas pelo vendedor. Tal fato acontece em outros setores.

Quando um corretor vende um apartamento, o dono do imóvel paga a sua comissão, e não o comprador. No futebol tudo é diferente, quando quem assume o ônus é aquele que comprou os direitos de um atleta.

No balancete do Flamengo aparece um pagamento de R$ 1.610.000 em comissão para uma empresa do filho do empresário Renato Duprat que é ligado ao presidente do Santos, José Carlos Peres.

Segundo o blog de Perrone, do UOL, tal fato provocou alvoroço entre os oposicionistas do time peixeiro. Aliás isso é um tema intrigante.

O clube da Gávea bancou duas comissões na operação. A da Yesport Marketing  Esportivo, que tem como um dos donos Rodrigo Caruso Duprat, filho de Renato Duprat, no valor de R$ 1.610.000, e R$ 1.277.000 para a empresa do empresário, agente de Bruno Henrique.

Fizemos todas as analises possíveis sobre o assunto, e chegamos a uma única conclusão, a da ¨vaquinha no poste¨.

Esse é o verdadeiro futebol brasileiro.

NOTA 4- O NÁUTICO SOFREU UMA PUNIÇÃO INÉDITA NO BRASIL

* Pela primeira vez em nosso país, um clube foi punido por conta do não pagamento do mecanismo de solidariedade doméstico.

O Circo do Futebol Brasileiro puniu o Náutico na noite da última quinta-feira de forma inédita no país, que não poderá registrar novos jogadores por um período de seis meses, mas cabe recurso. O nome do jogador e dos outros clubes envolvidos segue em sigilo.

A informação foi confirmada ao GloboE pela assessoria de Comunicação da entidade.

A punição foi de acordo com o Mecanismo de Solidariedade, que consta no Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas do Futebol, em seu artigo 58, que é chamado de Solidariedade Doméstica.

Esse sistema é cobrado pela FIFA nas  transferências internacionais, e nunca tinha acontecido uma representação nacional. O advogado dos clube que fez a cobrança é esperto, e conhece os meandros da legislação esportiva.

Esse assunto é desconhecido em nosso estado, desde que no dia de hoje fizemos um teste ao perguntarmos a pessoas envolvidas em nosso futebol e todos desconheciam, e só conheciam a Solidariedade da FIFA.

NOTA 5- O LIXO QUE VIROU OURO

* A Copa Sul-Americana muitas vezes foi considerada como um lixo, algo da Segunda Divisão.

Hoje é a salvação de dois clubes brasileiros que estão ainda na disputa, e que poderá ser o único titulo do ano para esses.

O Corinthians é o único time paulista que ainda se mantém nos torneios continentais. Os outros foram eliminados.

O mesmo se dá com o futebol mineiro que tem o Atlético ainda vivo nessa competição, que poderá também ser a salvadora do futebol das Minas Gerais.

São coisas do futebol brasileiro.

NOTA 6- A POTÊNCIA DO FUTEBOL GAÚCHO

* O Rio Grande do Sul está na parte mais baixa do mapa do Brasil, e como o Norte que está na parte mais alta, ficam distantes dos estados maiores do país.

A grandeza dos seus dois maiores times, Grêmio e Internacional não são cantadas em prosa e verso, como acontece com o Flamengo e os times paulistas.

O tricolor por mais uma vez será semifinalista da Copa Libertadores, enquanto o Internacional chegou às quartas de final, e ainda está nas semifinais da Copa do Brasil.

O tamanho do Colorado pode ser visto nos cinco jogos realizados no Beira Rio pela Libertadores, com uma média de 48.818 torcedores por jogo. Os pagantes ficaram em 42.583.

A bilheteria bruta bateu nos R$ 11,6 milhões.

A maior renda foi a do jogo diante do Nacional: R$ 3.085.090,00.

O futebol gaúcho precisa de um título nacional para ser visto pela turma do Sudeste, e isso só não acontece por conta do Grêmio ter optado pelas Copas que deixam mais dinheiro nos cofres.

São coisas do futebol brasileiro. 

Comentários   

0 #1 Nota 1André Ângelo 31-08-2019 11:28
O grande adversário do Sport hoje é...ele mesmo.
O Oeste é um time que se encontra na zona do rebaixamento e o seu ataque é muito fraco, pois fez 17 gols em 18 jogos, o que dá menos de 1 por jogo.
Todavia, para que o Sport saia vitorioso, ele não pode entrar em campo pensando em se defender para depois procurar um gol aleatório.
Essa é a fórmula perfeita para perder!
Se quiser ganhar, o Sport terá de entrar com gana pela vitória. Jogar no ataque o tempo todo, como se o jogo fosse na Ilha do Retiro.
Time abarrancado não consegue acesso à Série A.
Portanto, cabe ao treinador, na preleção, cobrar dos jogadores que joguem ofensivamente, buscando a vitória durante todo o jogo, ainda que abram o placar.
Essa é a fórmula para não tropeçar ou ressuscitar times que se encontram na zona do rebaixamento.
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