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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- AS COBRAS CRIADAS DO FUTEBOL

* As torcidas organizadas são as donas do futebol brasileiro.

No dia de ontem vimos um vídeo em que o presidente da torcida do Atlético-MG declarou que estão dando um peso maior para uma coisa mínima, com relação aos cantos homofóbicos, e que não irão parar.

Pelo que observamos se o clube mineiro depender da postura da sua principal torcida, corre um sério risco de ser punido nas competições, inclusive com a perda de pontos.

Segundo Josimar Junior de Souza Barros, presidente da Galoucura, a nova regra que foi imposta pelo Circo, de punir clubes por cantos homofóbicos , está acabando com o espetáculo do ¨futebol¨.

Segundo ele, os gritos são uma tradição e já fazem parte da história do clássico.

No último domingo, a torcida do Cruzeiro também entoou gritos contra a do rival, e o mais grave foi a atitude do árbitro da partida, Marcelo Aparecido, que não a paralisou, e sequer citou na súmula o incidente. Na verdade deve gostar de ser avacalhado.

Vamos e venhamos, qual a beleza de se ofender alguém? O que muda no espetáculo as ofensas que são cantadas pelas organizadas?

Como vivemos na era da imbecilidade uma atitude como essa merece um capitulo bem especial em nossa enciclopédia, desde que só uma cabeça pequena pode considerar gritos homofóbicos como algo útil ao esporte.

A culpa da existência dessas cobras são os cartolas que as criaram e deram-lhe o alimento para os seus crescimentos.

Uma canetada da diretoria resolveria o problema, mas falta coragem para tal.

A medida certa seria a de suspender o ingresso desses torcedores nos estádios.

NOTA 2- O FLAMENGO RICO, ENQUANTO OS RIVAIS AFUNDAM

* A distância do Flamengo para os outros grandes clubes do Rio de Janeiro, tem a mesma distância da Terra ao planeta Marte. Enquanto Vasco, Botafogo e Fluminense vivem com problemas financeiros, o rubro-negro da Gávea está nadando em dinheiro.

O Vasco na última segunda-feira teve a luz do São Januário cortada por falta de pagamento da conta do mês de julho.

Por outro lado, o Botafogo no mesmo dia teve a àgua do Estádio Nilton Santos cortada. Foi religada por conta da colaboração do ex-presidente do clube, Carlos Montenegro, que estava na Europa e fez o pagamento.

Enquanto isso no Fluminense, os salários e direitos de imagem estão atrasados, que poderão ser quitados com os recursos da negociação do atacante Pedro para a Itália.

O alvinegro de General Severiano irá completar o segundo mês sem pagar os seus funcionários. Como não há previsão de pagamento, alguns torcedores idealizaram uma forma de financiamento coletivo pela internet.

Nos tempos mais antigos, isso era chamado de vaquinha.

Vários funcionários do Botafogo não estão se apresentando ao serviço por não terem dinheiro para passagens.

Essa é a realidade do fantasioso futebol brasileiro, que está voltando ao tempo das vaquinhas para a compra de cestas básicas.

Enquanto isso a nossa imprensa vive em outro mundo, o da fantasia.

NOTA 3- O GOL É O INIMIGO DO FLUMINENSE

* O Corinthians está na 16ª colocaçáo dos maiores finalizadores, mas é o terceiro colocado no Brasileiro da Série A. O alvinegro tem 184 finalizações no campeonato.

Por outro lado, o Fluminense está na segunda colocação nesse item, e é um dos times que estão na Caetana. O tricolor finalizou por 246 vezes.

Enquanto isso, o Vasco da Gama é o quinto com 214 finalizações e na tabela da competição ocupa o 15º lugar. Por sua vez o Palmeiras é o quinto colocado na classificação do Brasileiro da Série A, e no item finalizações somou 197, na 11ª posição. 

O gol é o inimigo do tricolor carioca, desde que finaliza em demasia e não consegue furar as redes dos adversários.

Conforme dados do Footstats, publicados no blog do jornalista Mauro Cesar Pereira, nos dois últimos jogos do Fluminense, esse finalizou 56 vezes, 23 na direção do gol.

Ambas as partidas foram realizadas no estádio do Maracanã, contra duas equipes que estão abraçadas com a Caetana. O time tricolor não fez um gol sequer, e saiu derrotado pelo CSA e Avaí.

Na realidade a pontaria dos seus atletas está torta, quando chutam mirando a meta e a bola vai bater nas arquibancadas.

NOTA 4- O GOLPE DE TESTES EM UM TIME DE FUTEBOL

* A Policia Civil de Minas Gerais abriu investigação para localizar um homem que estaria dando golpes em Belo Horizonte se passando por ex-jogador de futebol, cobrando taxas para que os meninos façam testes em uma agremiação.

Aliás isso acontece em todo o Brasil, com os vigaristas aproveitando-se do sonho dos jovens de fazerem testes em um time famoso de futebol.

Após convencer o alvo do golpe de que tinha influência no universo do futebol, esse cobrava a taxa para fazer a suposta intermediação com os clubes.

Uma vitima teria depositado R$ 1.500 para que o homem agendasse um teste para um adolescente de 16 anos no Botafogo.

Os pais vivem sonhando que um filho se torne jogador de futebol e ganhe dinheiro para ajuda-los, e por conta disso caem em qualquer promessa que os pilantras fazem.

São coisas do Brasil, brasileiro, o único do mundo em que o rabo morde o cachorro.

NOTA 5- A VACA NO POSTE

* A convocação de Fred, que na ocasião jogava no Shakhtar Donetsk da Ucrania, feita por Tite para a Copa do Mundo, muitos a acharam estranha, inclusive nós.

Na Rússia foi banco em todos os jogos sem ser aproveitado.

Antes do início do Mundial, o Manchester United o contratou pagando 52 milhões de libras (cerca de R$ 260 milhões), para atuar ao lado do francês Paul Dogba.

Na atual temporada Fred ainda não entrou em campo, e mesmo na passada sob o comando de José Mourinho que o indicou, jogou muito pouco.

O norueguês Ole Gunnar Solskjaer, atual técnico muitas vezes não o tem colocado no banco de reservas.

Fred é sem duvida um dos maiores representantes de uma vaca no poste.

NOTA 6- O ATHLETICO É UMA REALIDADE

* Na noite de ontem, mesmo desfalcado o Furacão engoliu o Grêmio na Arena da Baixada e avançou à final da Copa do Brasil após vencer por 2x0 (5x4 nos pênaltis).

É a segunda vez que o Athletico chega à uma decisão da Copa do Brasil, e irá enfrentar o Internacional que venceu o Cruzeiro por 3x0, no Beira-Rio.

Com a desvantagem de 2x0, o Furacão utilizou a arma do adversário, a troca de passe e a velocidade. Assim saíram os gols do rubro-negro.

Foi um jogo brilhante e que mostrou que o rubro-negro do Paraná é uma realidade no futebol brasileiro, e um exemplo de gestão para os times medianos.

O Furacão é o futuro de nosso futebol.

Quanto ao Colorado, esse manteve a sua invencibilidade em casa desde março, não tomou o menor conhecimento da presença do Cruzeiro e fez um grande jogo, com o brilho do trio D'Alessandro, Nico López e Guerrero, sendo que o peruano marcou dois gols, e o segundo um golaço.

Iremos ter uma final diferente entre o Internacional e Athletico.

Comentários   

0 #2 RE: NOTAS AVULSASBLOGDEJJ 05-09-2019 12:15
Citando André Ângelo:
O Athlético é exemplo de administração para o Sport.
Está sempre disputando na parte de cima da tabela da Série A; está sempre disputando competições internacionais e também faz boas campanhas na Copa do Brasil.
Qual o segredo desse clube?
Primeiro, é um clube dirigido com "mão de ferro" por Mário Petraglia. Nada é decidido sem o aval dele.
Segundo, é um clube que prioriza a organização financeira.
Embora tenha um dos melhores CT do Brasil; tenha gasto centenas de milhões de reais na reconstrução do estádio; tenha centenas de jogadores no elenco profissional, no sub 23 e nas demais categorias de base, tenha centenas de funcionários, é um clube que consegue honrar seus compromissos em dia. Ninguém ouve falar em atraso de salários por lá.
Terceiro, é um clube que prioriza contratar jovens promessas, sobretudo da REGIÃO NORDESTE, e que não investe em "medalhões" caros.
Esses são os segredos de um clube bem gerido.
O Sport caminhava para se tornar o Athlético do Norte-Nordeste, mas as duas gestões desastrosas de Martorelli-Arnaldo Barros jogaram o clube "na lona".
Enfim, o Sport terá de recomeçar tal qual uma "fênix" para ressurgir forte no cenário nacional.
O primeiro passo é formar elencos bons e baratos, principalmente prospectando os bons valores da Região Norte e do Nordeste, ao invés de trazer "jogador de empresário" do sul do país.
Mire-se no exemplo do Athlético.


Prezado André: Em 1991 elaboramos um projeto para o Sport e por quatro anos o acompanhamos como vice-presidente do clube. Umm trabalho sério com o apoio total da diretoria o clube em 1993 começou a ter o verde nos resultados dos seus balanços. Tornou-se uma referencia nacional. Passou 10 anos consecutivos na Série A, conquistou 8 campeonatos estaduais. O século XXI foi trágico, desmontaram o clube e os resultados estão aí. Se tivessem continuado não tenho a menor duvida de que seria maior ou igual ao Athletico.
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0 #1 Nota 6André Ângelo 05-09-2019 10:59
O Athlético é exemplo de administração para o Sport.
Está sempre disputando na parte de cima da tabela da Série A; está sempre disputando competições internacionais e também faz boas campanhas na Copa do Brasil.
Qual o segredo desse clube?
Primeiro, é um clube dirigido com "mão de ferro" por Mário Petraglia. Nada é decidido sem o aval dele.
Segundo, é um clube que prioriza a organização financeira.
Embora tenha um dos melhores CT do Brasil; tenha gasto centenas de milhões de reais na reconstrução do estádio; tenha centenas de jogadores no elenco profissional, no sub 23 e nas demais categorias de base, tenha centenas de funcionários, é um clube que consegue honrar seus compromissos em dia. Ninguém ouve falar em atraso de salários por lá.
Terceiro, é um clube que prioriza contratar jovens promessas, sobretudo da REGIÃO NORDESTE, e que não investe em "medalhões" caros.
Esses são os segredos de um clube bem gerido.
O Sport caminhava para se tornar o Athlético do Norte-Nordeste, mas as duas gestões desastrosas de Martorelli-Arnaldo Barros jogaram o clube "na lona".
Enfim, o Sport terá de recomeçar tal qual uma "fênix" para ressurgir forte no cenário nacional.
O primeiro passo é formar elencos bons e baratos, principalmente prospectando os bons valores da Região Norte e do Nordeste, ao invés de trazer "jogador de empresário" do sul do país.
Mire-se no exemplo do Athlético.
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