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Escrito por José Joaquim

Temos uma simbiose com os esportes em geral, e entre esses o futebol, por um longo tempo, o que facilita as nossas analises sobre o tema, e observando sempre algo que passa despercebido pelas nossas mídias, que tem uma visão ligada a espetacularização do esporte do que o trato de sua realidade.

Não existe nenhuma dúvida que o futebol brasileiro está atuando como uma ferramenta de manipulação e controle social. Enquanto arte e espetáculo verdadeiro, esse esporte é totalmente distorcido pelos meios de comunicação, perdendo assim a sua essência e raízes.

Na noite de sexta-feira ao assistirmos o programa Linha de Passe da Espn-Brasil, metade desse foi dedicado a um debate sobre as contratações de Lucas Pratto pelo São Paulo, de Miguel Borja pelo Palmeiras.

Se discutiu tudo, e em nenhum momento foi ventilado os débitos do clube paulista, embora tenha à receber os valores da negociação de David Neres, e o principal, o sentido  eleitoreiro do grupo que deseja se perpetuar no poder.

No caso do alviverde a participação da patrocinadora Crefisa, cuja dirigente gastou uma fortuna por uma vaga no Conselho Deliberativo não foi debatida. 

Hoje o clube do Parque Antarctica tem uma dona, Leila Pereira, que bancou com sua empresa o valor total da transação, além das luvas a serem pagas.

As mentes dos torcedores são manipuladas desde que não recebem as informações corretas e necessárias, para que possam fazer a avaliação do retorno para os seus clubes por conta dessas negociações.

Os atletas tornaram-se celebridades, são tratados como tal, e todos os seus movimentos fora do campo são destacados. Os times são secundários e o mais importante é o individual.

Quando lemos, assistimos ou ouvimos a divulgação desses fatos, ficamos certos de que o futebol que deveria ser um espetáculo coletivo transformou-se em algo individual, movido a interesses financeiros, e que os segmentos do setor pouco se importam com os times, e sim com ídolos criados por um marketing bem preparado.

O jogador quando faz o gol da vitória torna-se um herói, mas esse certamente não o faria se não tivesse o apoio dos demais. O futebol banaliza os heróis.

Obvio que o esporte para crescer necessita de astros, mas esses não estão acima das bandeiras. O mundo tornou-se individualista, o futebol é coletivo, e o que importa é o sucesso de um clube no geral, mas isso tornou-se um pequeno detalhe quando observamos a maneira que os nossos astros são tratados.

Na verdade a grande imprensa é comprometida com os patrocinadores, e segue uma linha editorial de suas empresas, vendendo ilusões para milhões de iludidos.

Certa vez lemos um documento do Sindicato dos Jornalistas da França, em que textualmente dizia: ¨A imprensa só é livre quando não depende nem do poder governamental, nem do poder do dinheiro, e sim exclusivamente da consciência dos jornalistas e leitores¨.

Aplicando-se isso certamente não teríamos o futebol transformado em uma ferramenta de manipulação, além de outras coisas.

Comentários   

0 #2 RE: FERRAMENTA DE MANIPULAÇÃO SOCIALANTONIO CORREIA 12-02-2017 16:31
JJ: LI O COMENTÁRIO DE BETO CASTRO. UM VERDADEIRO DESABAFO. CONCORCO COM ELE QUANDO AFIRMA QUE SÓMENTE UM BLOG COMO SEU, INDEPENDENTE LEVANTA TEMAS COMO ESSE. ESSE ARTIGO MERECE UMA REPRODUÇÃO NAS MIDIAS SOCIAIS.
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0 #1 A BabaovolândiaBeto Castro 12-02-2017 14:00
Uma tema relevante como este, só temos a oportunidade de ler no seu corajoso Blog, meu caro J. Assisto sempre este programa dos bobos alegres, exclusivamente dedicado aos empregados das doze tribos, no qual participa quase sempre o fundador da heresia sírio-libanesa. E com justiça, temos que reconhecer que o furador (aquele que fura) é um dos poucos jornalistas que criticam a sua própria criação suprema das mil e uma noites do crescente decrescente. Por isto já foi processado por inúmeras vezes pelos foras da lei. No mundo da fantasia do norte de Pernambuco, uma determinada rainha de Hollywood perseguia e continua perseguindo qualquer jornalista ou cidadão que ouse triscar no seu enciumado lagartixal. Ao longo destes trinta anos de ditadura feroz de Nabisco I, Zé das Vacas e seus seguidores pixulequentos vi de tudo. Demissão sumária de escribas, fechamento de programas, ameaças veladas, ostracismo compulsório e todo tipo pressão descabida. Teve um caso de um jornalista magistrado (desembargador das execuções penais) que não concordava levemente com os seus métodos e heresias, que teve uma ofício enviado ao seu superior o Presidente do TJE para que a sua carreira fosse interrompida e obstada. No nível nacional há um membro da Gestapo exclusivamente indicado para lidar com os recalcitrantes regionais. Um certa vez estava na fila de um Congresso em São Paulo e o criador de vacas entrou na minha frente e ordenou a quebra do computador e do credenciamento on line por indicação do seu gerente de perseguições que telefonava para todos os mafiosos presentes para não travar diálogos comigo. Fui perseguido em Pernambuco, Paraíba, Ceará, Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Amapá e São Paulo. Fui eleito Secretário Geral da Liga Norte por unanimidade dos 16 clubes e sumariamente demitido e proibido de participar da reunião final da entidade por ordem de sua santidade e seus cardeais da destruição. Não satisfeito com a punição, a besta fera ordenou o fechamento e a extinção das Ligas sem um pio sequer dos tartamudos, com exceção do corajoso presidente da Liga do Nordeste Antônio Carlos Soares Laje que entrou na justiça e o humilhou, mesmo depois de secado e morto. Esta é a razão do verdadeiro pavor em discutir assuntos importantes por todos os membros da imprensa da Babacolândia defraudada. Nazistas sempre serão nazistas até que sejam todos banidos do futebol. A corrupção deslavada e o enriquecimento ilícito exige eterna vigilância até no Congresso Nacional onde os dezenas e dezenas de representantes venais do povo da cambada da bola são financiados para arquivar CPIs e evitar discussões não apropriadas sobre os Imperadores do Edifício sem nome em conluio com o Camelódromo Monopolista e os pixulecos das placas. Dão licença que vou vomitar no banheiro.
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