O Circo Brasileiro de Futebol com cem anos de atraso, decidiu implementar no futebol brasileiro o sistema de licenciamento dos clubes participantes das divisões nacionais.
Serão oito itens que terão que ser cumpridos para que esses recebam o alvará de funcionamento. Uma medida que chega bem tarde, e sem a garantia do seu cumprimento por conta da falta de credibilidade da mentora que administra o nosso futebol.
Se houver uma pesquisa séria sobre o assunto, com a pergunta sobre quem confia na CBF, o resultado seria avassalador com o não. O sentimento do torcedor é bem claro.
O licenciamento é muito importante para a melhora da qualidade do futebol, e o cumprimento é vital para a evolução desse esporte no país.
O problema maior está na cobrança, desde que a entidade é politica, depende das federações e clubes, e certamente no caso de uma falta, o jeitinho brasileiro será chamado.
Um exemplo bem recente, com respeito aos atrasos de salários pelos clubes, que poderiam tira-los inclusive das competições, que seria cobrado em 2016. Como a situação de alguns de maior porte era trágica, com salários atrasados, resolveram então adiar para 2017, e certamente será para 2018. São leis apenas no papel, como muitas que existem no país.
Os cartolas em suas declarações afirmaram que as punições serão da advertência, a proibição de transferências, bloqueios das cotas de TV e até ser impedido de jogar. Conversamos ontem com a nova Velhinha de Taubaté, e nem essa acreditou.
Os oito mandamentos diferentes dos dez da Tábua de Moisés, começam com a obrigatoriedade dos clubes terem dois times até 20 anos. No segundo item, os técnicos deverão ter curso do Circo, da Conmebol, ou de outros realizados na Europa.
O terceiro item determina que os clubes devem ter estádios próprios, ou alugados. Haverá regras com padrão mínimo da FIFA. No quarto, a obrigatoriedade de possuírem Centro de Treinamento seguindo todas as especificações desenhadas pelo Circo.
O quinto trata do item finanças, que já existe há muito tempo no Estatuto do Torcedor, que não é respeitado pelos que fazem o nosso pobre futebol, ou seja publicação dos Balanços com informações detalhadas, demonstrações de resultados, dividas com os seus investidores, e anexando os orçamentos.
O sexto mandamento está relacionado a necessidade da contratação de diretor financeiro, de marketing e de futebol profissional, que respondam por seus departamentos. Algo que já existe em boa parte dos clubes brasileiros.
O sétimo item obriga a manutenção de times do futebol feminino, para clubes que disputem a Copa Libertadores da América. O último determina a apresentação dos Estatutos reformados.
O cronograma para implantação também foi divulgado. Na Série A o início será em 2018, na B, em 2019, na C, 2010 e na E, 2021.
Sem duvidas algo bem interessante e que se estivesse em mãos mais sadias, seria o primeiro passo para a recuperação de um esporte que já foi grandioso e hoje definha ano a ano.
A única solução para que as normas sejam cumpridas seria a formação de uma comissão séria, composta de membros de diversos segmentos, que seriam os fiscais do processo.
Fora disso, nas mãos da cartolagem, essas serão transformadas em algo que veio, sem nunca ter vindo.
Quem viver, verá.
Comentários
0#2RE: QUEM ACREDITA NA CBF? —
CARLOS EDUARDO16-02-2017 16:53
JJ: Concordo com o seu texto. O licenciamento existe em todo o mundo menos no Brasil. Não acredito que vá vigorar por conta dos dirigentes da CBF que não tem autoridade para exigir o cumprimento das normas.
Essa tábua dos oito besteróis elaborada pelos doze filhos de Jacó descendentes dos genocidas de Sednaya é igual a pinguela para o inferno do Califa suicida e seus delatados. Não serve para nada, porquanto trafega fora da realidade e no mundo fantasioso daqueles que se locupletam há décadas das lavagens de porcos da pocilga do Camelódromo Monopolista. Exigir contabilidade para ladrões, cursos de aparelhagem para desviar recursos, respeito às mulheres de pernas cabeludas, engorda confinada de pirulitos para exportação, centros de treinamento para atores teatrais de encenação, estatutos e cronogramas para perseguidos pelo FBI é de uma inutilidade à prova de nada. São as mesmas fantasias dos criadores do Estatuto dos dez meses de atividades operacionais da rafameia sovaqueira, as cadeiras de plástico para quebrar nas cabeças dos vândalos nos alçapões, a timemania aparelhada pelos turcos, a publicidade da Caixa de Pandora para os mesmos, os pisca-piscas de Zé das Placas para desvio de pixulecos, as arenas superfaturadas para entregar às empresas corruptas, a interferência dos falsos moralistas de anéis vermelhos especializados em desvio de merendas, as primeiras ligas dos neo-Murdochs tupiniquins e as mesas redondas da bostejação sem fim. O futebol só precisa de democracia federativa, congressos de debate bianuais, certames bem organizados, conhecimento de geografia básica do nível de alfabetização, uma organização administrativa e financeira mínima ao nível de microempresas do Sebrae baseada em fundos de distribuição sem iniquidade, banimento de todos os corruptos de gestão eterna e caça aos mascates em busca de riqueza fácil. Da mente poluída dos procurados pela polícia só pode sair elucubrações para se locupletar do que restou dos 30 anos de ditadura do nada para acabou-se. Enquanto os malditos não respeitarem as instituições federativas das etnias brasileiras e as dimensões e potencialidades econômicas do país, territoriais, populacionais e produtivas (PIB) - hoje ao nível de 17% - nada funcionará no prostíbulo da Casa de Noca.
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