Menos de um mês de temporada futebolística no Brasil, existe uma quase unanimidade com relação ao calendário do futebol brasileiro. Todos reclamam, mas não resolvem o problema.
As únicas exceções são os dirigentes das Federação Estaduais, que olham apenas para os seus próprios interesses, e deixam de lado o coletivo, que poderia trazer para o futebol brasileiro uma nova roupagem.
Sempre nos preocupamos com a sazonalidade da maioria de nossos clubes, especial os de Pernambuco.
Defendemos a municipalização do futebol, e tivemos uma boa experiência com uma competição que realizamos na entidade local, com clubes campeões das Ligas do Interior, e como acompanhamos o evento, vimos o seu sucesso. Alguns dos participantes se profissionalizaram. Esse é o destino a ser dado ao futebol.
O que acontece no Brasil, é que os segmentos envolvidos, CBF, Federações, e emissora que detém os direitos de transmissão, se apossaram do direito de uma SELEÇÃO FINANCEIRA em nosso futebol.
Para eles vida longa para a elite, e exaltação aos jogadores celebridades, enquanto a maioria absoluta é jogada em um campo de concentração, sem direito a nada, e hibernando a maior parte do ano.
O esporte precisa de suas estrelas, mas também necessita dos Severinos, Josés e Joões, pois eles fazem parte da alimentação de uma cadeia produtiva para a sua formatação.
Os Estaduais da maneira que são realizados tornaram-se obsoletos, iguais aos cartolas que os promovem. Necessitam de uma reformulação, e essa se faz com o seu alongamento em nível nacional, transformando-o na Série E Brasileira, com direito a acesso com recursos, e com a participação de clubes que não atuam nas demais divisões.
O que mais lamentamos é a falta de visão de uma sociedade elitista, que não verifica a perda da qualidade do futebol brasileiro, por não contar com talentos que vinham de times menores, e que serviam para abastecer e renovar os clubes de todo o país.
Jogam três meses de campeonato, alguns equivocados como o de Pernambuco, e no final paralisam as suas atividades por um longo período.
Fizemos uma pesquisa em vários estados do país na procura das revelações dos estaduais, e constatamos que foram poucos atletas levados por equipes maiores. Em Pernambuco não detectamos nenhum.
Os clubes que disputam esses campeonatos, como eles são rápidos, todos os anos contratam os mesmos jogadores, rodados, e que só tem esse mercado sazonal, e deixam de lado talentos que vivem em suas regiões.
Esse é o processo que acontece no futebol brasileiro, e cuja entidade maior só tem uma preocupação, a sua seleção.
Quando não existiam as competições nacionais, os estaduais representavam o futebol brasileiro, duravam o ano todo, e os gramados assistiam aos bons jogos, e observavam muitos talentos locais e regionais.
Hoje tudo mudou, esses campeonatos são aceitos por apenas 6% dos torcedores.
Isso demonstra a necessidade de uma reformulação, mas enquanto os atuais cartolas das entidades que administram o esporte estiverem em seus cargos, nada mudará pois só enxergam os seus umbigos, e não visualizam os Severinos, Josés e Joões que também fazem parte do sistema, e são apenados por conta de uma ditadura implantada no futebol nacional.
Precisamos de um processo de inclusão, desde que a seleção financeira adotada, é tão perversa quanto a racial, e isso nos lembra fascismo.
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Beto Castro21-02-2017 10:28
Você viu a mentalidade dos criadores de centuriões lagartixas do Edifício sem Nome. Fazem um lançamento solene de um Samba do Branquelo Matusquela misturando futebol com os malucos da Paz Esverdeada do cipó Tititica da fornalha fictícia de Belzebu no Palácio do Governo com uma única pasta sovaqueira entre primos que dominam a política do Amapá há décadas como se fosse uma verdadeira maravilha. Enquanto, o voto sovaqueira joga com clubes de outros 11 Estados fedentinas de sovaco a 5000 quilômetros de distância em mais uma Copa de Jogo Único, os verdadeiros grandes clubes das unidades federativas dos matagais de Al Gore - Ypiranga, São José, Trem Desportivo, Independente e Santana, Mazagão e os demais times médios e pequenos do Estado morrem de inanição na absoluta miséria (Cristal, Oratório, São Paulo e outros já falecidos). Nem falo das duas maiores glórias do Estado (os setentões Amapá Clube e E.C. Macapá cujas sedes foram transformadas em esgotos pelos seus dirigentes). Sem tirar nem botar esta situação de quase todos Estados do país, inclusive dos Estados dos clubes das doze tribos fascistas dos camelos do deserto de Damasco e Alepo. R$ 25 mil mensais na minha conta e pode degolar todos os infiéis cristãos diante das câmeras que nós centuriões lagartixas da incúria não estamos nem aí. Mal sabem eles da conspiração que vendilhões da Pátria e seus escribas vagabundos golpistas tramam para acabar com a Federação Brasileira extinguindo as suas instituições federativas mínimas que vivem de esmolas dos Assados. Em qualquer país sério quem conspira contra a Federação é preso ou fuzilado. Até os sentadores da casa federativa, como bons voadores manobrados pelo rabo já discutem a destruição do Senado do futebol. Tudo por conta dos mãos ágeis que as dominam. Todos os vândalos da Casa de Mãe Joana desejam as lavanderias dos Murdochs, Abramovichs, Berlusconis e Al-Kelaifis e dos "Gigolôs" do tráfico internacional, como afirmou o Presidente do Santos. Como um país soberano pode ter a sua Federação secular destruída por sacripantas propinados da insensatez? Bastava criar uma Série B dos certames regionais com chaves estaduais com médios e pequenos no primeiro semestre e uma série E nacional no segundo semestre com o dinheiro roubado por Zé das Vacas e seus 40 ladrões - sua sugestão se aperfeiçoa com os torneios dos municípios estaduais. Um Copa Nacional de Seleções Estaduais levantaria bilhões em TV e Publicidades para emancipar as centúrias dos lacertílios da dependência dos muros dos campos de extermínio sírio-libaneses. Como ter esperanças nos analfabetos funcionais que misturam clubes das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste num torneio politiqueiro suicida e outros fazedores de ligas que misturam clubes do Sul-Sudeste e Nordeste com o Meio Norte do Grão Pará? As esperanças são ZERO. As orientações dos Camelos do Camelódromo dos Estados Falidos são para entregar o país desocupado. Uma vez ouvi de um centurião salvador que eu como Diretor Técnico, se falasse em jogo de futebol no templo da ignorância, seria demitido. Triste fim dos Tupis e Tapuios da velha Terra de Santa Cruz.
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