O Brasil é o lugar mais surreal do mundo. De tudo tem um pouco.
Um fato bem interessante é que tornou-se o país dos ¨ex¨. Existem até os ¨ex-BBB¨, que são retratados pelas mídias como celebridades.
Isso é o que chamamos de imbecilidade juramentada de Odorico Paraguaçu.
O interessante é o que poucos observam o tema.
Quando um ¨ex¨ é definido em qualquer divulgação, fica a impressão que se trata de um novo desempregado na busca de um trabalho.
Temos ex-presidentes, ex-governadores, ex-prefeitos, ex-senadores, ex-deputados, ex-vereadores, que formam um coletivo politico de ¨ex¨. O incrível é que temos ex-corruptos, com o sistema de delação premiada.
Temos a ex-mulher, ex-amante (que hoje chama-se de namorada), ex-do-ex, ex-médico, ex-dentista, ex-filosofo, ex-atleta e tantos outros que circulam na sociedade.
Estamos abordando esse tema, porque no futebol existe um fenômeno bem acentuado, não existindo um ex-torcedor de um clube. Na crônica esportiva temos um ex-cronista, um ex-repórter, mas não encontramos um ex-rubro-negro, um ex-alvirrubro ou um ex-tricolor. Sem duvidas algo a ser analisado.
Existe um antigo chavão que o torcedor troca de mulher, troca de emprego, mas não troca de clube. Por isso não existe ¨ex¨. Tem controvérsias.
Mas, o que mais nos impressiona no meio esportivo são os cartolas. Esses nunca são ¨ex¨. Começam na vida esportiva, sempre afirmando que irão ajudar seu clube, a Federação local, ou Confederação. Se apegam, sempre afirmando que estão no sacrifício, mas nunca o abandonam. Começam nas diretorias o seu aprendizado de vida e terminam às vezes nas presidências.
A vida de cartola é emocionante. Não eram conhecidos e, de repente passam a frequentar as páginas de celebridades, com suas fotos expostas. Uma viagenzinha aqui, uma acolá. Uma benesse aqui, outra lá, e vão levando uma vida emocionante.
O tema passa, mas esses continuam no sistema, como se fossem vitalícios de alguma Capitania Hereditária.
Nas Confederações e Federações, passam dezenas de anos, e para não virarem ¨ex¨ colocam um filho, um irmão, um amigo bem próximo para substitui-los, mas continuam nos gabinetes, na mesma vidinha de sempre, como um bom cartola.
E assim vão vivendo, e o esporte caiu na vala comum, na mesmice, com a falta de oxigênio que não acontece por conta da continuidade. O resultado é isso que estamos vivenciando.
Conhecemos apenas dois segmentos que não querem ser ¨ex¨, os dos aposentados, pois depois disso só a morte, e os cartolas que não querem perder as suas boquinhas.
O artigo é uma homenagem aos cartolas, numa terça-feira de Carnaval, e o que esses estão fazendo por nosso esporte, que hoje é ex-futebol.
Comentários
0#3RE: OS EX-CARTOLAS —
PAULO CORDEIRO28-02-2017 13:43
JJ: PELO MENOS NESSE FERIADÃO DO CARNAVAL, O SEU BLOG CONTINUOU ATIVO E PREMIANDO A TODOS COM ARTIGOS COMO ESSE, QUE ESTÁ ESPETACULAR.
É por isto que não deixo de acessar este blog jamais. Em nenhuma mídia de verdade única de seus proprietários enterrados na lama até o pescoço, jamais haveria lugar para uma crônica sensacional como esta fábula do "ex". A falsa imprensa livre cor de fezes não vale um centavo de Real ou uma rodela de fumo boró. A maioria da população já descobriu todos os farsantes e hipócritas dos papéis de embrulhar peixe e das fábricas de manipulação mental que aderiram em peso aos golpistas temerários dos cuscuzes côncavo e convexo. Aliás, nem esses imunes do proselitismo escancarado escapam de serem chamados e rotulados de "polêmicos". Chamar qualquer cidadão de polêmico é a senha para os carreiristas da hipocrisia se unirem numa máfia para escrachar quem fala a verdade. O YouTube, a Rede Mundial, o What'sapp, o Facebook e outras mídias digitais já fizeram o funeral das papelarias vagabundas dos manipuladores de opinião, que são simbolizados pela truculência do Trump e a sinceridade do Papa Francisco. Por que vocês não se tornam "ateus" seus bandos de hipócritas? Perguntou o franciscano. Esses apodrecidos entesouradores pensam que são donos do mundo, mas em breve descansarão em paz em seus mausoléus de ex-tycoons da mentira dos miasmas dos cemitérios com as suas cambadas de falsificadores da verdade relativa "Fake". Trumphinha dourada expulsa tudinho das salas das fofocas golpistas. Isto quando não exageram na defesa sem freio dos seus patrões e editores imundos e acabam decapitados. Por não conhecerem na íntegra as relações suínas dos proprietários de pocilgas com os seus sócios criminosos do toma lá dá cá, muitas vezes os censores da voz popular são vitimas da ética jornalística mínima que se ensina nos bancos escolares. Mas, a grande maioria é vacinada contra todas as epidemias após as três doses de sebo de carneiro nos toutiços e se calam para sempre. Esta é a principal razão dos califas e sultões da mascataria estarem por cima da carne seca há mais de trinta anos na província sem rumo deste jogo de azar dos peões de madeira do óleo de peroba. Ninguém manipula melhor os propinodutos de descontos acrescentados, dos produtos com vários noves e dos pixulecos dos contratos escondidos por fora. Nenhum covil de pinóquios dos terráqueos da bola defenestrada pelos algorentos do aquecimento global do falso Apocalipse dos alfarrábios dos dízimos falsos supera em qualificação os disseminadores de almas penadas da sociedade dos cinco ícones do Baú da Zurica - hoje a maior colônia de EX-Ladrões do sistema solar. Só no funil das bananeiras com as tiras vulcânicas dos imigrantes ilegais são mais de quarenta centuriões lagartixas, lagartos, iguanas, tuataras e principalmente Dragões de Komodo da Polinésia. E não sejam infantinos em acreditar que a murdochage foi extinta. Os membros da confraria dos cinco ícones são insuperáveis em mimetismo, metamorfose e camuflagem na arte do troca-troca até a última geração de parentes, afilhados e filhos adotivos. Somente um meteoro gigante poderá extinguir esses Dinossauros, Pterosauros voadores, Brotosauros e Tiranosauros Rexes com os seus camaleões e lagartixas do mundo encantado do período jurássico. Só faltou o A de Suuvak nas letras do não sou Robô - suuvk.
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