Assistimos na última sexta-feira a um programa esportivo de uma emissora de TV, com um debate focado no publico do futebol brasileiro, e um membro da bancada afirmou que antigamente era melhor.
Na verdade existe uma desinformação sobre o tema, pois, apesar do crescimento da população, com cerca de 114.007 milhões de pessoas que dizem gostar de futebol, o público tem um lento crescimento e não fica distante do que acontecia décadas atrás.
Com as novas arenas ascenderam as esperanças que os estádios deixassem de lado as suas ociosidades, mas na verdade isso não aconteceu, embora em 2014 ano da abertura dessas praças esportivas a média de público pagante cresceu em relação a 2013, saindo de 14.951 pagantes/jogo para 17.196. Os números de 2014 representam apenas 8,3% da população que poderia frequentar jogos de futebol.
Os públicos presentes aos estádios no Brasileirão demonstram o outro lado do esporte, e se mantêm numa estagnação desde 1967, quando começou o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, substituído pela Taça do Brasil e finalmente em 1971 pelo atual campeonato.
Nos quatro anos da década de 60, a média de público foi de 20.221 por partida, e depois disso nunca mais vimos esse patamar.
Partindo-se para os anos de 70, essa caiu para 15.548 torcedores. A competição tinha um novo formato.
Na década de oitenta aconteceu uma pequena evolução, apresentando uma média de 16.100 torcedores/jogo, e na de 90 uma queda radical, com apenas 12.503 torcedores por jogo.
Na década de 2000, com os campeonatos de pontos corridos (à partir de 2003), aconteceu uma evolução após 2005. De 2001 a 2010 essa foi de 15.474, graças ao novo sistema. De 2011 a 2016 a média ficou em 14.928 torcedores por partida, embora tenha evoluído em 2014 para 16.555, subindo para 17.052 em 2015, e com uma queda em 2016 para 15.251.
O crescimento nesses dois anos citados foi por conta das novas arenas de São Paulo e do Rio Grande do Sul.
A realidade é que o público cresceu de forma tímida, permanecendo quase no mesmo nível de anos anteriores, e as bilheterias que eram o sustentáculo para as receitas dos clubes, com raras exceções foram deixadas de lado, e a TV passou a ser a maior financiadora, e para essa e seus patrocinadores pouco importa se os estádios estarão cheios e sim as poltronas, que irão dar o Ibope necessário para a alegria dos investidores.
Quem faz publicidade no futebol, inclusive nos clubes, querem saber da audiência e não quantos torcedores estiveram nos estádios.
Por outro lado o torcedor brasileiro adota a cultura dos resultados, ou seja, se o time vai bem frequenta os seus jogos, no inverso desaparece.
O interessante é que são quase cinco décadas de competição, e só conseguimos em sete anos ter uma média acima de 20 mil torcedores. Em 1967 (20.540), 1969 (22.017), 1970 (20.259). Em 1971 ano que começou o Brasileirão a média foi de 20.360, 1980 (20.792), 1983 (22.953) e 1987 (20.887).
Algo de estranho aconteceu, quando a população aumentou e o público foi reduzido. Se somarmos os telespectadores das poltronas, o número de torcedores dobraria.
Infelizmente não temos no Brasil pessoas que estudem e discutam o futebol no seu contexto, e por isso fatos como esses passam despercebidos.
Comentários
0#4RE: MUITA TORCIDA E POUCO PÚBLICO —
ANTONIO CORREIA13-03-2017 23:12
JJ REALMENTE COM ESSES NÚMEROS, O FUTEBOL NO BRASIL É MAIS DA TELEVISÃO. O TORCEDOR FICA FORA E ISSO É MUITO RUIM PARA O PROCESSO. ESTÁDIO COM BOM PÚBLICO MOTIVA OS ATLETAS.
0#2RE: MUITA TORCIDA E POUCO PÚBLICO —
ANTONIO CORREIA13-03-2017 17:59
JJ: OS NÚMEROS SÃO BEM INTERESSANTES, E MOSTRA CLARA QUE NUNCA TIVEMOS BONS PÚBLICOS EM NOSSAS COMPETIÇÕES. SÃO MUITOS OS TORCEDORES DE PAPEL, E POUCO PÚBLICO.
0#1Encolheram o Gigante —
Beto Castro13-03-2017 14:24
Para se descobrir as causas desta queda de público basta comparar as economias dos 9 países sul-americanos com o Brasil. Os números são mais do que claros - eles tem 83% e nós temos 17%. Os comebolas, aproveitando a subserviência dos arrasta bundas do Edifício sem nome aparelharam o futebol continental para parasitar o futebol brasileiro. Para este aparelhamento corrompido, muito contribuíram os turcos de São Paulo, Rio, Belô e Guaíba City (Que Fura, Aidar e Nabi de Sampa, Tubino de São Januário, Kalyl de Belô e Koff da Guaíba), que se somaram a vários outros turcos do Guarany, Bragantino, Santos, Corinthians, São Paulo, Goiás, Sport e várias Federações (Roraima, Amapá, Amazonas, Piauí, Ceará, etc.). Os demais centuriões lagartixas aderiram à conspiração mediante o recebimento de cheques vultosos e promessa de propinas mensais. Um verdadeiro escândalo que forjou as dez quadrilhas que tomam conta do futebol continental, brasileiro e mundial do pós-Avalanche. O Congresso Nacional, as leis e a Constituição Federal foram aparelhadas e estupradas para servir aos meliantes unidos e neutralizar os poderes das unidades federativas já cooptadas. Tudo isto que afirmo, acompanhei ano a ano e foi comprovado pela Justiça e pela Polícia Americana após a prisão em flagrante dos seis porcos continentais do Conselho do Baú da Zurica e depois o indiciamento, extradição e prisões dos 40 javalis domesticados desde a Argentina até os Estados Unidos. Está tudo documentado na imprensa do mundo inteiro e tudo começou com a prisão de Zé das Placas que dedurou todas as quadrilhas do funil das montanhas altas. Perseguiram os três patetas da Brasíria Teimosa, mas deixaram soltos os sultões do Camelódromo e os seus sócios das doze tribos, enquanto os imortais da Academia Brasileira de Centuriões Lagartixas não tiveram nem seus rabos regeneráveis decepados, os sem vergonhas da Cambada da Bola, os gigolôs do troca-troca e os ratos com sovaqueira, etc. continuaram operando normalmente. Estima-se que a quantidade de ladrões alcance mais de 10 milhão de gabirus e catitas em todo o mundo. Não há produção de inseticida e raticida suficiente no mundo para dá cabo a tantos murídeos gatunos. Portanto, nada irá mudar nesta criação de ratos até que os esgotos entrem em colapso por falta de comida. Antes desde final melancólico, os ratos se entredevorarão pela disputa dos últimos toletes dos últimos torcedores que sobraram nos estádios. Este esporte deveria se chamar de Titicabol em homenagem aos cérebros das bestas quadradas com microcefalia que o dirigem. As pulgas dos ratos dizimarão todos os humanos com a Peste Negra e os mosquitos das mil e uma pragas e doenças destruirão o restante, no Apocalipse Bíblico. O pior é que em vez de perseguir os ratos, os mongoloides estão caçando e matando os macacos nas florestas do crescentes minguantes com medo da febre amarela. Pensei que o mundo seria destruído pelo fogo como dizem as profecias, mas pelo andar da carruagem será por asfixia num mar de fezes. As letras foram khgdu que traduzindo do sânscrito significam Armageddon na Bosta.
Comentários
Assine o RSS dos comentários