* Ontem estivemos em vários locais e verificamos que a indignação com referência ao BOA pela contratação de Bruno, é de uma dimensão incomensurável.
Não encontramos nenhum ser que estivesse favorável a tal fato. A repulsa é unânime.
Assistimos trechos da entrevista na apresentação do jogador pelo time mineiro, e vimos uma frieza, um olhar de sociopata, de quem não tem o menor remorso pelo assassinato de Eliza Samudio, e aquilo que estava acontecendo era um fato normal de um novo jogador contratado.
O que mais constrange é que o BOA um clube de empresários, está utilizando o assunto como uma peça de marketing, mas levou um tiro no pé ao perder os patrocinadores, com exceção da Prefeitura que ainda está titubeando para tomar uma providência.
Para que se tenha uma ideia sobre o ambiente na cidade de Varginha, o primeiro treino de Bruno, teve uma escolta policial para leva-lo ao Centro de Treinamento, ou seja o estado apoiando o crime.
Só no Brasil que vive em uma eterna esculhambação, um fato como esse poderia acontecer.
Um péssimo exemplo vem sendo dado, estimulando o crime, o criminoso está solto, enquanto o cadáver da vitima ainda não foi localizado.
Sabemos que trata-se de um fato jornalístico, mas na verdade as editorias dos meios de comunicação não deveriam ter dado autorização aos seus profissionais para tomarem parte de uma cena que representa o quanto anda o nosso país, quando os homens de bem trancam-se em suas casas, os bandidos ficam soltos, jogando futebol como o apoio das mídias.
Por outro lado para evitar qualquer risco, a Federação local deveria pedir uma junta médica com psiquiatras para atestar o grau de insaniade que o atleta carrega consigo, para evitar problemas no futuro.
Mais uma página negra no esporte da chuteira no país.
NOTA 2- OS CARTOLAS ENVOLVIDOS NO CASO FIFA NO BRASIL ESTÃO À PERIGO
* Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, do Portal UOL, o STJ validou a troca de informações entre o Ministério Público Federal do país e o Departamento de Justiça dos EUA no caso chamado como FIFA, derrubando a medida que travava a interação.
Na realidade o fato está ligado a empresa Klefer e ao seu dono, Kleber Leite, que estava sendo investigado pela Justiça norte-americana.
Por outro lado, os outros acusados no caso FIFA poderão ser atingidos pela medida da ministra Laurita Vaz, presidente do Tribunal.
Marco Polo Del Nero, Ricardo Teixeira e Jose Maria Marin são os brasileiros réus no processo americano, acusados de receber propinas por contratos de alguns torneios realizados pelo Circo e pela Conmebol.
Por conta disso, o Ministério Público Federal poderá abrir novos processos para requisitar informações da investigação sobre eles para descobrir se cometeram crimes puníveis no Brasil. Bastará uma decisão da primeira instância para pedir os documentos.
Já existe uma investigação aberta na Policia Federal relacionada a Del Nero, com dados da CPI do Futebol.
Ricardo Teixeira também está sendo investigado porque foi constatada a movimentação de mais de R$ 400 milhões em suas contas.
Na verdade, cedo ou tarde o Juízo Final acontecerá, e levará todos de roldão.
NOTA 3- O BRASIL É O PAÍS DO CINEMA
* Já mostramos várias vezes que essa história de que o Brasil é a Pátria das Chuteiras ou o País do Futebol, nunca passou de uma grande piada.
Isso pode até ter acontecido em épocas mais antigas, mas hoje foi substituído pelas telonas dos cinemas.
Contra os números não existem argumentos.
Na semana que findou os dois filmes com maiores públicos foram LOGAN, com 1.119.350 espectadores, e uma receita de R$ 17.676.281, e o segundo colocado o estreante KONG- A Ilha da Caveira, com 596.671 bilhetes vendidos, para uma receita de R$ 10.698.374.
Somados os dois totalizaram 1.716.021 pagantes, com uma receita de R$ 28.374.655.
Para que se faça um efeito comparação, o Campeonato Estadual com maior receita e público é o de São Paulo, que leva uma goleada dos dois filmes em exibição.
Esse somou em 64 jogos 546.633 pagantes, com uma renda bruta de R$ 21.637.278,28.
Com essa demonstração será que alguém ainda terá a coragem de falar que somos o país do futebol?
Na verdade o cinema tem tudo que o futebol não tem, um bom estacionamento, uma boa lanchonete, boas poltronas, telas gigantes, público educado, e sem a presença das organizadas e do crime organizado.
NOTA 4- NO FUTEBOL FALIDO MAIS UM CLUBE PROFISSIONAL
* Vamos e venhamos, dar um destaque para um novo clube profissional no futebol de Pernambuco, o Bonito Futebol Clube, é realmente o retrato desse esporte em nosso estado. Totalmente queimado.
Será mais um entre as dezenas que brincam de jogar bola sem trazer algo de bom para esse esporte.
A recuperação do nosso futebol não está atrelada a criação de novos clubes, e sim de um projeto global que possa trazer o seu desenvolvimento.
Criar e filiar entidades não faz parte do processo.
Em todos os segmentos existe a necessidade de um caminho a ser percorrido até que se chegue ao objetivo, o de jogar uma segunda divisão local.
Um time profissional não é um pedaço de papel com uma Ata. Representa um conjunto de exigências, entre essas a estrutura, população da cidade, proximidade de outros clubes profissionais na região, entre outros pontos.
O processo deve ser iniciado com uma municipalização colocando-o para atuar, para que seja estudado a possibilidade de mais tarde disputar uma competição profissional. Outro problema são os times ligados a políticos e as Prefeituras. Já nascem temporários.
Temos um exemplo o Chã Grande que tinha o Prefeito na época como dirigente, mas ao perder as eleições esse desapareceu do mapa futebolístico.
Chegou o momento de deixar a pirotecnia de lado, e trabalhar com uma realidade latente, a de que não precisamos de novos clubes profissionais, e sim de um trabalho sério e competente.
NOTA 5- O COMPLÔ DEU CERTO
* Os jogadores do Leicester ajudados pelo auxiliar técnico Craig Shakespeare, armaram um complô e derrubaram o treinador Claudio Raniere.
Deu certo, os resultados como em um passe de mágica começaram a aparecer. Foram dois jogos seguidos com vitórias, com a fuga para bem longe da zona de rebaixamento.
Na tarde-noite de ontem, mais uma conquista e essa da maior importância, ao derrotar o Sevilla no jogo de volta da Liga dos Campeões com a necessidade de virar o placar que era contrário, contando ainda com a perda de um pênalti pela equipe adversaria, fechou o jogo com o resultado de 2x0, passando para a fase de quartas de final, que sem dúvida é um fato épico.
Os revoltosos mostraram que podiam fazer mais e o fizeram.
No outro jogo, a Juventus da Itália derrotou a equipe do Clube do Porto, pelo placar de 1x0.
Enquanto isso no Brasil, o Botafogo recebeu a visita do Estudiantes (ARG), com o Nilton Santos recebendo um excelente publico, para o seu primeiro jogo pela Copa Libertadores na fase de grupos.
Saiu-se bem com uma vitória de 2x1, em um jogo bem disputado, e com o direito de mais um gol de bicicleta.
NOTA 3 - O PAÍS DO CINEMA. Caro amigo JJ. Não é surpresa para mim e certamente para o amigo, mas diante da relevância do seu artigo, cabe-me tecer algumas considerações. Sei que o amigo se lembra dos áureos tempos do nosso futebol. Restrinjo-me apenas a Pernambuco, pois participávamos de festas domingueiras incríveis, nos clássicos com estádios superlotados. Mas JJ, longe de ensaiar tópicos sociológicos, leigo que sou, o fundo do seu comentário demanda o pensamento de que, diante da nossa cultura bananeira de discutível miscigenação, deveríamos saber ( fomos enganados pelo destino) que nada neste país esquecido por Deus daria certo. Existem exceções, naturalmente. Entretanto, o futebol brasileiro nasceu das peladas de bola de meia nas ruas, rachas em campos de várzeas e pelejas entre bairros. Ocorre, que país agrícola que éramos, nossos irmãos juvenis, de época distante, a mercê das necessidades básicas, passavam o dia todo nas ruas perambulando, sem ter o que fazer. Daí a profusão de peladeiros e de campinho de futebol em todos os bairros. Não foi difícil diante da exuberante oferta colher frutos, dos melhores. Surgiram verdadeiros craques, excepcionais, que não se submetiam a exames de "CK", e de outras engenhocas eletrônicas. Menisco era tirado na marra, por cirurgia. Jogador atuava duas vezes por semana sem reclamar de cansaço. Em outras palavras, quando nada era organizado, o futebol brasileiro caminhava a passos largos até o estrelato. Ultrapassou as fronteiras das potências mundiais, onde já se impunham aos atletas os rigores da tecnologia. Somos e seremos um país desorganizado, preguiçoso e moleque. A novidade nesses tempos modernos é que à época se roubavam galinhas. Hoje noventa por cento do congresso são de larápios perigosos, os governantes idem, e o estigma da macaquice, em copiar tudo, não deu certo aqui, pois a nossa santa ignorância não nos permite, sequer copiar coisas boas. Incompetência absoluta, que nos leva a ter saudade dos idos de peladeiros analfabetos, simplórios, ingênuos, que não tinham maldade alguma, mas em contrapartida, se travestiam de verdadeiros craques. Daí caro amigo, assistir jogos ridículos pela TV e esquecer os estádios, nos remetem às telonas, onde é possível ver com clareza a ficção que dá certo, contrariamente ao nosso futuro, que caminha célere para o quarto mundo, pois o nosso futebol já está lá. Fiquemos com o cinema.
PREZADO GUILARDO: O seu comentário está perfeito. Engrandeceu o artigo.
NOTA 3 - O PAÍS DO CINEMA. Caro amigo JJ. Não é surpresa para mim e certamente para o amigo, mas diante da relevância do seu artigo, cabe-me tecer algumas considerações. Sei que o amigo se lembra dos áureos tempos do nosso futebol. Restrinjo-me apenas a Pernambuco, pois participávamos de festas domingueiras incríveis, nos clássicos com estádios superlotados. Mas JJ, longe de ensaiar tópicos sociológicos, leigo que sou, o fundo do seu comentário demanda o pensamento de que, diante da nossa cultura bananeira de discutível miscigenação, deveríamos saber ( fomos enganados pelo destino) que nada neste país esquecido por Deus daria certo. Existem exceções, naturalmente. Entretanto, o futebol brasileiro nasceu das peladas de bola de meia nas ruas, rachas em campos de várzeas e pelejas entre bairros. Ocorre, que país agrícola que éramos, nossos irmãos juvenis, de época distante, a mercê das necessidades básicas, passavam o dia todo nas ruas perambulando, sem ter o que fazer. Daí a profusão de peladeiros e de campinho de futebol em todos os bairros. Não foi difícil diante da exuberante oferta colher frutos, dos melhores. Surgiram verdadeiros craques, excepcionais, que não se submetiam a exames de "CK", e de outras engenhocas eletrônicas. Menisco era tirado na marra, por cirurgia. Jogador atuava duas vezes por semana sem reclamar de cansaço. Em outras palavras, quando nada era organizado, o futebol brasileiro caminhava a passos largos até o estrelato. Ultrapassou as fronteiras das potências mundiais, onde já se impunham aos atletas os rigores da tecnologia. Somos e seremos um país desorganizado, preguiçoso e moleque. A novidade nesses tempos modernos é que à época se roubavam galinhas. Hoje noventa por cento do congresso são de larápios perigosos, os governantes idem, e o estigma da macaquice, em copiar tudo, não deu certo aqui, pois a nossa santa ignorância não nos permite, sequer copiar coisas boas. Incompetência absoluta, que nos leva a ter saudade dos idos de peladeiros analfabetos, simplórios, ingênuos, que não tinham maldade alguma, mas em contrapartida, se travestiam de verdadeiros craques. Daí caro amigo, assistir jogos ridículos pela TV e esquecer os estádios, nos remetem às telonas, onde é possível ver com clareza a ficção que dá certo, contrariamente ao nosso futuro, que caminha célere para o quarto mundo, pois o nosso futebol já está lá. Fiquemos com o cinema.
0#1O cerco aos gatunos continua —
Beto Castro15-03-2017 13:22
Nunca entendi porque os gatunos sempre são recalcitrantes em relação às perseguições policiais, mesmo sabendo que serão presos mais cedo ou mais tarde. Em vez de continuar desmoralizando um setor econômico tão rico e promissor, melhor fariam se implementassem as mudanças qualitativas que uma boa organização administrativa exige e preparassem os seus sucessores, pelo menos para se redimirem de seus pecados mortais - A ganância e a perpetuação no poder. Os crimes hediondos contra a Pátria e uma organização com várias facções comprovadamente criminosas não serão perdoados ou esquecidos jamais. Bicho nojento e repugnante só é bandido, que só desiste no ostracismo forçado ou crivado de balas. São verdadeiros cleptomaníacos.
Comentários
PREZADO GUILARDO:
O seu comentário está perfeito. Engrandeceu o artigo.
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