Os investimentos no futebol de um clube esportivo tem os seus limites delineados, por conta da capacidade de absorção de recursos. Chega a um determinado ponto que torna-se impossível um maior desenvolvimento, e isso impede a sua evolução.
No Brasil existe um pensamento retrógrado que não permite de que os clubes de futebol possam criar empresas para administra-los.
Desde 2016 está tramitando no Congresso Nacional um projeto do deputado Otávio Leite, que cria esse modelo, denominado de Sociedade Anônima do Futebol (SAF), mas a bancada da bola tem conseguido barrar o seu encaminhamento.
De acordo com o projeto, o clube sócio-esportivo pode criar uma empresa, segundo normas empresariais, como conselho administrativo, diretoria remunerada, e com chance de participar do mercado financeiro, podendo comercializar ações.
Nenhuma novidade, desde que a Lei Pelé de 1998 já acenava para tal linha de ação, mas a cartolagem que não deseja perder o poder, jamais pensou no assunto.
Tal modelo de gestão chegou aos clubes europeus e atingiu o Continente Sul-Americano. O Colo-Colo é regido por uma empresa chamada Blanco Y Negro, que atua desde 2005.
O maior acionista é o atual presidente, Aníbal Mosa, que está fechando com empresários chineses a venda de suas ações que representam 29,8% do capital. Trata-se de algo muito relevante por ser o primeiro investimento chinês no futebol fora da Europa.
O mesmo ocorre com o Atlético Nacional de Medellin, campeão da última Libertadores, que tem como maior acionista o grupo Ardila Lülle.
Na Europa, os exemplos são bem maiores: Bayern de Munique, tem 25% de suas ações divididas entre as multinacionais Adidas, Audi e Allianz (nome do seu estádio). Tais ações foram negociadas pelo próprio clube, e não podem passar de 49% do capital.
Outro caminho proposto pelo SAF é a da colocação das ações na Bolsa de Valores, permitindo aos torcedores compra-las e tornarem-se seus sócios. Na realidade o futebol brasileiro não tem suporte financeiro para a sua internacionalização.
As diferenças entre nossos clubes e os europeus é igual a distância do planeta Terra ao planeta Marte, e isso nós acompanhamos no dia a dia.
A chegada de investidores sérios, com nomes firmados no mercado internacional, sem dúvida iria reforçar os seus caixas, e com isso um maior desenvolvimento. Não cabem aventureiros ou picaretas.
Não podemos e não devemos viver apenas das cotas de televisão que aprisionam a todos, e sim torna-las uma a mais do contexto global de suas finanças.
O futebol brasileiro está na Idade da Pedra, com Fred Flintstone comandando.
Comentários
0#3RE: SOCIEDADE ANÔNIMA DE FUTEBOL —
blogdejj04-04-2017 09:18
Citando José Lucena:
Tudo bem Zé Joaquim? Oi pessoal! Estou me reencontrando, vou ver se ainda consigo alguns palpites.
0#1Cães com Coprofagia —
Beto Castro03-04-2017 15:50
Não acompanho todos os clubes da Itália, Espanha, Inglaterra, França e Alemanha, mas há 30 anos acompanho os homens sérios do futebol brasileiro. Tenho a ata da reunião da Granja Comary com todas as assinaturas dos homens sérios e de uma mulher que receberam R$ 40 mil cada um para extinguir as Ligas Regionais, entre elas a Copa do Nordeste. Com esta imensa seriedade, os sacripantas tiraram os únicos recursos disponíveis da televisão da maioria dos clubes de massa do nordeste e um único nordestino decente que restou entrou na justiça para protestar e em seguida morreu, tendo o processo se arrastado por longos sete anos sem um tostão nas contas dos clubes. Era assessor técnico de um desses gatunos imorais e fui pessoalmente com ele retirar o suborno depositado pelo fugitivo da polícia no Banco Santander. Há uma semana atrás os reis dos pixulecos se reuniram na Casa Mal-assombrada e num conluio vergonhoso com os interativos, decretaram a morte de todos os clubes do Maranhão até Sergipe, expulsando-os de uma Copa do Nordeste vitoriosa como atesta as quartas e semifinais deste ano e que criaram com imensos sacrifícios. O que mais me emociona são os homens sérios da imprensa cor de burro quando foge que vem fazendo elogios rasgados à chacina. Parece que todos ganham na proporção do número de defuntos sepultados, como integrantes de um super-mega-funerária. Quantos aos homens sérios dos clubes europeus, já fiz desfilar aqui uma poderosa gangue de lavadores de dinheiro, tais como, Berlusconi, Murdoch, Abramovich, Al-Khelaifi, Rosselzinho e no paraíso dos golpistas o Pixu substituído pelo Leco, além de dezenas de empresas sonegadoras que dominam as suas lavanderias. O maior exemplo desta portentosa quantidade de homens sérios foi a operação da Procuradoria de Justiça dos Estados Unidos que indiciou, prendeu extraditou mais de 50 ladrões em todos os continentes, sendo metade no funil das altas montanhas e 3 no Edifício sem nome. Vai ter homens sérios assim lá no inferno. O que tem muito mesmo neste covil de sem vergonhas são milhares de psicopatas suicidas e cães com coprofagia. Fala Sério!
Comentários
Prezado Lucena:
O amigo está fazendo falta.
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