O Atlético-PR é um exemplo para clubes medianos, por conta do modelo sustentável adotado em sua gestão.
Na década de 2000 o clube paranaense teve apenas um rebaixamento no Brasileirão, em 2011, retornando em 2013, ao conquistar o título da Série B de 2012, e nesse ano terminou o Brasileirão em 3º lugar.
Por outro lado o Furacão do Paraná é o único que tem a coragem de peitar a Globo, fato esse que aconteceu no atual campeonato estadual quando em conjunto com o Coritiba rebelou-se contra os valores das cotas, e resolveu então jogar sem a televisão. Bem diferente dos demais.
O clube recebe da televisão uma cota igual a do Sport Recife, mas tem um aproveitamnto maior do que esse, inclusive nas participações no Brasileirão.
No campo de jogo já chegou a cinco edições da Copa Libertadores, além de ostentar o título de Campeão Brasileiro.
O Atlético é um modelo de clube com planejamento estratégico. Com menos recursos de TV de que os maiores do Brasil, o rubro-negro do Paraná foi buscar fontes alternativas, e entre essas da formação de jogadores e vendas para o exterior. Tem uma das arenas mais modernas do Brasil, inclusive a única com teto retrátil.
O modelo gerencial é baseado em clubes da Europa, com uma profissionalização em todos os seus setores, com as áreas trabalhando em sinergia, onde todos ajudam todos.
Implantou um dos melhores Centros de Treinamento e Formação do país, o CT do Caju, e hoje 66% do grupo de 33 jogadores foram formados na base. Um número bem alto, que ajuda a manter uma folha salarial estável.
Paga seus compromissos em dia, e não usa o modelo irracional de adiantamento de receitas.
Qual a razão do sucesso, já que os nossos clubes não conseguem chegar a tal patamar? Reposta simples: uma gestão profissional, através de uma governança coorporativa.
O número de seus torcedores em todas as pesquisas realizadas são equivalentes aos do Sport, e um pouco mais acima do Santa Cruz, mas nas comparações o clube paranaense dá de goleada com relação aos seus modelos gerenciais.
Essa analise teve com objetivo o de comprovar um tema que estamos sempre debatendo sobre uma boa gestão, ao mostrarmos que é o caminho do sucesso para tudo, e o Atlético-PR é o maior exemplo.
Não é um clube milionário, mas conseguiu atingir um patamar bem importante no futebol, mostrando o que pode ser feito para que se tenha um futuro promissor.
Infelizmente o Nordeste é atrasado, vai continuar atrasado por conta da formação cultural do seu povo, e isso influencia no futebol que vive se arrastando por muito tempo. Não tem a visão do futuro.
Quantos dirigentes de nosso estado já estiveram em Curitiba para conhecerem esse projeto? Uma pergunta que irá ficar sem resposta.
* Dados do Estadão.com
Comentários
0#5RE: O BOM EXEMPLO DO ATLÉTICO-PR —
PEDRO CORDEIRO04-04-2017 14:36
JJ: Vou assinar o comentário de Guilardo. O que gistaria de escrever ele já o fez.
0#4RE: O BOM EXEMPLO DO ATLÉTICO-PR —
BLOGDEJJ04-04-2017 13:56
Citando guilardo:
Caro amigo. Na década de 70 o Paraná era um clube quase desconhecido do resto do Brasil, tangente ao futebol. Não protagonizava como o Coritiba, e tinha um modesto estádio. Situação parecida acontecia na Bahia, onde o Vitória não tinha a fama que tem, e o Tricolor de Aço dominava o rincão. Também não tinham estádio, pois ambos jogavam na Fonte Nova. Aqui reinava àquela época o Santa, que já tinha um grande estádio, e era o time mais respeitado do Nordeste. No resto da região os clubes que despontavam nos seus estados não tinham qualquer projeção a nível nacional. Pior situação se via no interior do Nordeste, onde os times mendigavam para assistir jogos dos grandes das capitais. Faço essas referências para expor o acontecido. O Atlético do lateral Sicupira, logrou em ter grandes gestores, pessoas competentes que planejaram o seu futuro. Aí está. O Coritiba parou no tempo, tais quais o Santa, Sport , Náutico e Bahia. Salvou-se o Vitória com uma geração de bons dirigentes. No interior, clubes como o Central, quase centenário, igualmente brecaram no tempo.Não passaram de promessas como aquela que o " Brasil seria o País do Futuro". O alvinegro está quase a fechar. Sobeja hoje o Salgueiro, que tem tudo para caminhar adiante. Desvencilhou-se inclusive do " Todos Com a Nota", dando a entender que pode caminhar com as próprias pernas. E os outros nordestinos das capitais, os mais famosos, CSA, CRB, ABC e América que eram espelhos dos pernambucanos, patinam até hoje sem qualquer expressão. Os cearenses seguem de mãos dadas com os pernambucanos, sem quaisquer perspectivas. Melhoraram os da Paraíba, que nada representavam na região. Diante do quadro pintado, acredito que num futuro próximo o Atlético paranaense será um time grande no contexto nacional. Santa e Náutico apenas lutarão para não fechar. O Sport, se mudar a postura ridícula de querer ser rico por decreto, poderá sim, alcançar o que o Atlético é hoje. O Bahia que foi realmente grande nas décadas de 50/60, ficará tentando não morrer, tal qual os clubes restantes já citados. No interior do Brasil despontarão clubes novos e estruturados que ocuparão as lacunas do ex grandes. Sobre esses, o futuro será ingrato e cobrará a incompetência de tantas décadas perdidas: Portuguesa, Guarany, santa Cruz, Náutico, Fortaleza, Ceará e Bahia. No resto da fila, quase moribundos, CSA, CRB, ABC e América. O resto, clubes que nunca tiveram expressão, serão meros figurantes, campeando como zumbis desgovernados. Diz Muricy que a bola pune, e eu vou plagiar alguém que não me lembro o nome: " o tempo matará os incompetentes"
Citando guilardo:
Caro amigo. Na década de 70 o Paraná era um clube quase desconhecido do resto do Brasil, tangente ao futebol. Não protagonizava como o Coritiba, e tinha um modesto estádio. Situação parecida acontecia na Bahia, onde o Vitória não tinha a fama que tem, e o Tricolor de Aço dominava o rincão. Também não tinham estádio, pois ambos jogavam na Fonte Nova. Aqui reinava àquela época o Santa, que já tinha um grande estádio, e era o time mais respeitado do Nordeste. No resto da região os clubes que despontavam nos seus estados não tinham qualquer projeção a nível nacional. Pior situação se via no interior do Nordeste, onde os times mendigavam para assistir jogos dos grandes das capitais. Faço essas referências para expor o acontecido. O Atlético do lateral Sicupira, logrou em ter grandes gestores, pessoas competentes que planejaram o seu futuro. Aí está. O Coritiba parou no tempo, tais quais o Santa, Sport , Náutico e Bahia. Salvou-se o Vitória com uma geração de bons dirigentes. No interior, clubes como o Central, quase centenário, igualmente brecaram no tempo.Não passaram de promessas como aquela que o " Brasil seria o País do Futuro". O alvinegro está quase a fechar. Sobeja hoje o Salgueiro, que tem tudo para caminhar adiante. Desvencilhou-se inclusive do " Todos Com a Nota", dando a entender que pode caminhar com as próprias pernas. E os outros nordestinos das capitais, os mais famosos, CSA, CRB, ABC e América que eram espelhos dos pernambucanos, patinam até hoje sem qualquer expressão. Os cearenses seguem de mãos dadas com os pernambucanos, sem quaisquer perspectivas. Melhoraram os da Paraíba, que nada representavam na região. Diante do quadro pintado, acredito que num futuro próximo o Atlético paranaense será um time grande no contexto nacional. Santa e Náutico apenas lutarão para não fechar. O Sport, se mudar a postura ridícula de querer ser rico por decreto, poderá sim, alcançar o que o Atlético é hoje. O Bahia que foi realmente grande nas décadas de 50/60, ficará tentando não morrer, tal qual os clubes restantes já citados. No interior do Brasil despontarão clubes novos e estruturados que ocuparão as lacunas do ex grandes. Sobre esses, o futuro será ingrato e cobrará a incompetência de tantas décadas perdidas: Portuguesa, Guarany, santa Cruz, Náutico, Fortaleza, Ceará e Bahia. No resto da fila, quase moribundos, CSA, CRB, ABC e América. O resto, clubes que nunca tiveram expressão, serão meros figurantes, campeando como zumbis desgovernados. Diz Muricy que a bola pune, e eu vou plagiar alguém que não me lembro o nome: " o tempo matará os incompetentes"
Prezado Guilardo: Mais um excelente comentário. Perfeito. Parabéns.
0#3Tem tido muita sorte —
Beto Castro04-04-2017 13:30
Administrar um clube, seja de futebol ou sócio esportivo passa obrigatoriamente por uma boa gestão. Isto é mais do que óbvio, pois qualquer tipo de clube tem algumas características básicas de um empresa no seu aspecto global. A diferença é que as empresas não lidam com um jogo típico de azar como o seu principal faturamento de produto. As empresas também não lidam com influências políticas nefastas de suas associações de classes e primam por estudos mercadológicos. Quando essas se envolvem com a corrupção dos políticos ocorre o rebaixamento mortal como no caso do consórcio das doze empreiteiras nacionais com dezenas de dirigentes e executivos presos e em delação premiada e as vacas loucas da Carne Fraca. No caso do futebol, não existe risco para determinados clubes, envolvidos com todo tipo de corrupção, que vão desde a perpetuação no poder dos centuriões lagartixas por décadas até o financiamento de congressistas para os defender de seus crimes e CPIs, passando pela discriminação dos clubes de 80% da Nação. Não há como um setor econômico totalmente irracional se sustentar liderado por uma empresa midiática parasita, órgãos patronais de classes corrompidos e venais, certames suicidas, contratações de pessoal sem transparência, manipulação de contabilidade e contratos, racismo contra a maior parte dos seus consumidores de regiões esmagadas, comissões leoninas e ilegais nas transações, disparidades de rendas e arrecadações entre desiguais, camisa de força numa competição desleal e mais uns cem tipos de crimes, contravenções e desonestidades. A suntuosidade em que militam os dezenas de diretores inúteis do Palácio dos Marajás do Edificio sem nome em relação à miséria em que vivem as suas entidades regionais e a lavagem de dinheiro de um grupo mínimo de clubes apaniguados que manipulam R$ bilhões em falcatruas e negociatas hegemônicas e secretas atestam o que afirmo e posso provar. Para piorar o quadro, as relações promíscuas entre os procurados pela polícia do Chaco, a cuja subserviência política, a Nação brasileira é obrigada a se submeter e conviver com 1/3 de suas reais possibilidades e potencialidades econômicas, territoriais e demográficas, apenas para sustentar o insustentável. Enfim, o CAP estar vivo ainda é um verdadeiro milagre, algo que não acontece com as centenas de vítimas da asfixia econômica a que são submetidos a maioria dos clubes brasileiros, a exemplo do Paraná Clube e mais uma centena de clubes levados à bancarrota por um sistema suicida, cruel, desonesto, incompetente, cínico, infiel, desleal, falido e sem qualquer futuro previsível. Que explicação pode ser dada quando um empresa de televisão conspira contra o seu próprio mercado e degola dezenas de clubes do Nordeste desde o Maranhão até Sergipe que representam 23 milhões de seus próprios consumidores, apenas para compactuar com uma ideologia imunda e uma política suja de dirigentes suicidas, sem ética e sem moral? Evidentemente, esse comportamento marginal e criminoso acabará sempre na falência da maioria dos clubes e na prisão destes agentes inconsequentes do crime organizado. A principal característica das quadrilhas e bandos são os chefes e beneficiários acreditarem na impunidade para sempre e que o crime compensa. Curitiba, Bangu e outras prisões estão lotadas de criminosos, assaltantes, traficantes, ladrões de cargas e veículos, estupradores que pensam assim, e agora políticos vagabundos e ladrões do colarinho branco. Os criminosos hediondos do futebol ainda acreditam que escaparão de suas atrocidades em 30 anos de ditadura, ilesos e vencedores. Se continuar acontecendo, Lúcifer os espera nas profundas dos infernos com o seu tridente e fornalhas, estas já lotadas. Quem avisa amigo é.
0#2RE: O BOM EXEMPLO DO ATLÉTICO-PR —
guilardo04-04-2017 12:49
Caro amigo. Na década de 70 o Paraná era um clube quase desconhecido do resto do Brasil, tangente ao futebol. Não protagonizava como o Coritiba, e tinha um modesto estádio. Situação parecida acontecia na Bahia, onde o Vitória não tinha a fama que tem, e o Tricolor de Aço dominava o rincão. Também não tinham estádio, pois ambos jogavam na Fonte Nova. Aqui reinava àquela época o Santa, que já tinha um grande estádio, e era o time mais respeitado do Nordeste. No resto da região os clubes que despontavam nos seus estados não tinham qualquer projeção a nível nacional. Pior situação se via no interior do Nordeste, onde os times mendigavam para assistir jogos dos grandes das capitais. Faço essas referências para expor o acontecido. O Atlético do lateral Sicupira, logrou em ter grandes gestores, pessoas competentes que planejaram o seu futuro. Aí está. O Coritiba parou no tempo, tais quais o Santa, Sport , Náutico e Bahia. Salvou-se o Vitória com uma geração de bons dirigentes. No interior, clubes como o Central, quase centenário, igualmente brecaram no tempo.Não passaram de promessas como aquela que o " Brasil seria o País do Futuro". O alvinegro está quase a fechar. Sobeja hoje o Salgueiro, que tem tudo para caminhar adiante. Desvencilhou-se inclusive do " Todos Com a Nota", dando a entender que pode caminhar com as próprias pernas. E os outros nordestinos das capitais, os mais famosos, CSA, CRB, ABC e América que eram espelhos dos pernambucanos, patinam até hoje sem qualquer expressão. Os cearenses seguem de mãos dadas com os pernambucanos, sem quaisquer perspectivas. Melhoraram os da Paraíba, que nada representavam na região. Diante do quadro pintado, acredito que num futuro próximo o Atlético paranaense será um time grande no contexto nacional. Santa e Náutico apenas lutarão para não fechar. O Sport, se mudar a postura ridícula de querer ser rico por decreto, poderá sim, alcançar o que o Atlético é hoje. O Bahia que foi realmente grande nas décadas de 50/60, ficará tentando não morrer, tal qual os clubes restantes já citados. No interior do Brasil despontarão clubes novos e estruturados que ocuparão as lacunas do ex grandes. Sobre esses, o futuro será ingrato e cobrará a incompetência de tantas décadas perdidas: Portuguesa, Guarany, santa Cruz, Náutico, Fortaleza, Ceará e Bahia. No resto da fila, quase moribundos, CSA, CRB, ABC e América. O resto, clubes que nunca tiveram expressão, serão meros figurantes, campeando como zumbis desgovernados. Diz Muricy que a bola pune, e eu vou plagiar alguém que não me lembro o nome: " o tempo matará os incompetentes"
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Citando guilardo:
Prezado Guilardo:
Mais um excelente comentário. Perfeito. Parabéns.
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