JJ: O seu comentário mostra a realidade. O Central além de suas péssimas gestões é mais uma vitima do sistema falido de nosso futebol. O comentário de Guilardo enriqueceu o tema.

Citando guilardo:

Caro amigo. Excelente crônica que dá margem a comentários. Concordo com tudo que você disse. Mas faço um pequeno reparo. A FPF é tão culpada quanto às outras das regiões norte/nordeste. Realmente, não querem perder o prestígio, mas a coisa caminha para ficar como a figura de um rei, em seu trono, sem nenhum súdito para governar. Será que esses dirigentes das federações não enxergam que os "estaduais" já morreram ? Ou será que eles têm um trunfo, que nós não sabemos qual, para salvar os campeonatos ? Será que eles não sabem que é chegada a hora de uma grande união, de todos eles dessas regiões, para impor à CBF um grande campeonato regional de três divisões ? Você deu o mote, rabiscou a planilha. Estarão mortos também, ou se fingem de mortos ? Vivo está o torcedor que já não vai mais ao estádio. A vergonha da rodada dupla na Arena, seria o cutelo para cortar a soberba desses dirigentes e chamá-los à realidade. Basta de tantas bobagens nesse medíocre futebol. É hora de arregimentar forças e partir para salvar o que resta. Uma coisa é certa, os estaduais morreram e ninguém vai tirá-los da pedra. Deixem a empáfia de lado e hajam com inteligência e lógica, partindo agora, enquanto é tempo. Depois que começarem a criação de ligas em todo o país, talvez o nordeste fique a ver navios, agarrando-se apenas à copa que criaram e depois trataram de desmoralizá-la.

Prezado Guilardo:
O amigo refletiu o artigo de forma bem racional. Os estaduais morreram, mas nada foi construído para abrigar os clubes que estão fora do bolo nacional. Existem saídas, ms os cartolas não entendem.

No de 1996, ou seja, após 10 anos do golpe dos sírios tomando o poder do futebol no nível nacional, a Associação dos Cronistas Esportivos da Paraíba - ACEP me solicitou um estudo sobre a decadência cavalar do futebol nordestino e de outras regiões excluídas do setor. Tinha acompanhado as diretrizes emanadas da entidade madrasta para triturar todos os clubes dos cidadãos de quinta categoria sem cidadania, subservientes, desavergonhados e corruptos que se vendiam por 30 dinheiros em traição hediondo contra os seus clubes, seus torcedores e seus estados. Já havia presenciado a expulsão de todos os clubes destas regiões nos torneios suicidas para os degolar da Série B do Brasileirão em 1993 com a vergonhosa anuência dos centuriões lagartixas. Somente da Paraíba, três clubes foram degolados em praça pública com o silêncio sepulcral de seus próprios dirigentes que caminharam como uma manada de vacas loucas para o matadouro. Outros tantos clubes de todas as unidades federativas foram submetidos a esta humilhação degradante pelo ditador condutiere genocida e aqueles que se recusaram a participar da própria morte foram severamente punidos por se recusar a morrer (CSA e Fortaleza fugiram do cadafalso e foram punidos com o ostracismo compulsório por décadas.) O objetivo da chacina coletiva era abrir vagas para os clubes paulistas e dos demais estados falsos poderosos, como de fato aconteceu. Depois fizeram o mesmo com a série C que tinha 64 clubes, os quais foram reduzidos a 20, na execução de mais 44 clubes para o depósito do IML da Série D dos desprezados. Para a cidadania de terceira, os carrascos ainda foram condescendentes dividindo os mesmos entre duas regiões consideradas ricas (Sul-Sudeste) e 3 outras dos pobres discriminados (Norte, Nordeste e Centro Oeste). Ao longo deste período, mais de 100 clubes que participaram do Bancarrotão dos auto-imolados foram sendo executados com prejuízos sistemáticos, inclusive vários do Rio e São Paulo (União São João, Novohorizontino, XV de Piracicaba, Botafogo-RP, Ituano, Marília, Barbarense, Guarani, Inter de Limeira, Juventus, Americano, Volta Redonda e outros). A ordem dos ditadores assassinos era exterminar clubes onde eles estivessem para a glória dos turcos ladrões. Em 1993 para que o futebol de vários estados do nordeste não fossem trucidados, os centuriões lagartixas traidores pediram ajuda aos seus governos estaduais para manter os seus campeonatos sucateados com o dinheiro público. Então, o Todos com a Nota, Gol de Placa e outros programas de subsídios prolongou a vida dos miseráveis por mais alguns anos, preservando as ditaduras locais, sinecuras imorais e honrarias mentirosas. Aqui na Paraíba e no Amapá, estados onde militei, sem as esmolas governamentais e das prefeituras locais, todos os clubes já estariam exterminados e sepultados como planejado pelo quadrunvirato do holocausto. Clubes maravilhosos, tradicionais, centenários e com torcidas enormes continuam sendo executados com um tiro na nuca pelos sírios vagabundos e ladrões das doze tribos, da Casa Mal-Assombrada sem nome, do Camelódromo Monopolista e do ladrão safado dos pixulecos. Todos os moribundos ficam tartamudos juntamente com a imprensa abjeta venal e entram no casarão do banho dos chuveiros de monóxido de carbono dos nazistas da mascataria do crescente minguante. As torcidas locais foram exterminada pela lavagem cerebral dos golpistas contumazes da rede genocida. Até dez das doze tribos serão exterminadas para que fiquem apenas os urubus e gaviões da falcoaria desumana. Sem entender a ascensão do Hitler Assado de Bragança e os seu seguidores nazistas não é possível entender os massacres cometidos pela ditadura de 30 anos dos adoradores de Lúcifer e do bezerro de ouro. Para completar, os representantes do polvo formaram a cambada de traidores da bola no Congresso Nacional para blindar os genocidas. Quem contar outra história fantasiosa colocando culpa nas vítimas não passa de um mentiroso de algibeira das quadrilhas institucionalizadas e aplaudidas por zumbis mortos vivos. Mas, quem poderá esconder os indiciamentos, prisões e extradições divulgadas pela imprensa internacional e abafada pela nossa, dos mais de 40 ladrões do funil da Argentina até os Estados Unidos e as operações no Baú da Zurica do filho bastardo da Avalanche e do Jerônimo Vaca? Culpar o glorioso Central pela sua asfixia é de um cinismo assustador. Nesses 30 anos de ditadura fascista, os gloriosos clubes e a Federação de Pernambuco foram roubados em mais de R$ 6 bilhões a preços de hoje de seu quinhão federativo e os entes federativos perderam R$ 1,8 bilhões de impostos sonegados e desviados pelas quadrilhas do futebol. O resultado só poderia ser a falência compulsória de todos e o estado da putrefação da sociedade brasileira golpeada.