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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- A BAGUNÇA GENERALIZADA

* O futebol paranaense é uma bagunça generalizada.

A Federação local cujo presidente vende material esportivo de sua loja para a entidade, sem licitação, deu inicio a fase de quartas de final do Campeonato sem a decisão final do STJD sobre a perda de pontos do J.Malucelli por ter escalado um jogador irregular.

Na última quinta-feira depois que a bola já tinha rolado nos jogos de ida, o Tribunal em seu julgamento confirmou a decisão da Justiça Desportiva do Paraná, ao confirmar a punição dada com a perda de pontos para o Jotinha. 

Na decisão aconteceu algo grotesco, ao determinar a inclusão do Rio Branco, marcado o seu jogo contra o Londrina que já tinha jogado contra o excluído.

A Justiça Desportiva atropelou o regulamento, já que com a saída de um clube, a colocação foi modificada, e os jogos que tinham sido realizados deveriam ser outros, desde que houve uma movimentação na tabela de classificação, com novas posições de cinco clubes disputantes. 

A Federação local acatou, já marcou os jogos de volta para o final de semana.

Obvio que se o Paraná e Cascavel tiverem dirigentes inteligentes poderão melar a competição, desde que estão enfrentando adversários que  na verdade seriam outros. 

Uma bagunça total, que reflete muito bem o atual futebol brasileiro, e seus estaduais mequetrefes.

NOTA 2- O RETRATO DO FIM DO MUNDO

* O fim do mundo chegou para o futebol de Pernambuco, por conta do ¨estadual melhor do Brasil¨, segundo os cartolas da Federação local. 

Em toda a história desse esporte em nosso estado, jamais vimos uma competição sem a menor atenção do torcedor.

Uma rodada dupla com dois clubes grandes da capital, realizada na última quarta feira, teve a presença de apenas 224 pagantes, com uma renda de R$ 5.825,00 e uma taxa para a entidade local de R$ 292,00, enquanto os clubes se abraçaram com prejuízos.

O total do público que esteve presente nos 84 jogos realizados até o momento, foi de 65.023, com uma média grotesca de 867 testemunhas por jogo.

A melhor média é do Sport com 3.237 pagantes/jogo, seguido pelo Santa Cruz (2.679), Salgueiro (1.805), Náutico (1.672), Central (817) e Belo Jardim (184).

As peladas que eram realizadas em nossos bairros tinham públicos bem maiores.

A Caravana da Miséria continua percorrendo os nossos estádios de futebol, e terminará o seu roteiro na Rua Dom Bosco, com seus camelos morrendo de sede.

Pobres camelos.

NOTA 3- AS DESISTÊNCIAS NA SÉRIE D

* A Série D do Campeonato Brasileiro só irá começar no segundo semestre, mas alguns clubes que iriam participar dessa estão desistindo, ou seja, de forma equivocada preferem a hibernação.

Depois do Guaratinguetá e Rondoniense que pularam fora da última divisão nacional, chegou a vez do Uniclinic, que tinha conquistado a vaga com o vice-campeonato do Ceará em 2016.

Será substituído pelo Guarany de Sobral.

O que mais chama a atenção nessa competição é a presença de vários clubes que foram rebaixados nos estaduais dessa temporada, inclusive o time cearense.

Além do Guarany de Sobral, aparecem os rebaixados Serra Talhada, São Francisco do Pará, PSTC-Procopense do Paraná, Osasco, Audax e São Bernardo, todos de São Paulo.

São coisas de nosso futebol.

NOTA 4- UM MARKETING LIMITADO

* O mercado brasileiro de mídia e entretenimento no Brasil, movimenta R$ 190 bilhões por ano, enquanto os clubes participam apenas com R$ 4,2 bilhões, com R$ 1,1 bilhões de receitas diretas com o torcedor.

Para o consultor e especialista de Marketing Espotivo, Amir Somoggi, o marketing dos clubes é gerido de forma limitada, com uma visão equivocada de reais oportunidades que poderiam ser criadas.

Essa pequena participação do torcedor, demonstra de forma clara que o problema está no departamento de marketing de nossos clubes, e não no mercado, que existe e não é aproveitado.

Um dos pontos que sempre temos destacado está relacionado a ociosidade dos estádios, e a ausência de um trabalho para levar os torcedores para lota-los, e com isso afetando a venda de produtos e serviços para milhões desses.

O problema do futebol brasileiro é único, o da falta de gestão.

NOTA 5- ENQUANTO OS CLUBES CHORAM, A FEDERAÇÃO PAULISTA CANTA

* As Federações estaduais são as únicas que cantam com a miséria do futebol brasileiro, enquanto a maioria dos clubes choram com seus prejuízos.

Pode ter uma renda de R$ 100 em um jogo, o mandante paga para jogar, mas as entidades tiram a sua laminha na receita bruta.

Um exemplo é o da Federação Paulista de Futebol, que não tem time, não tem jogador, e ganha mais do que a maioria dos seu filiados.

Entre os 16 competidores do estadual de São Paulo, a entidade está na 4ª colocação com uma receita de R$ 1.598.744,02, abaixo do Palmeiras, Corinthians e São Paulo, dando uma goleada nos demais.

Se compararmos com as receitas de todos os clubes que estão disputando os estaduais pelo Brasil afora, a FPF está na sexta colocação, ganhando inclusive do Flamengo, que arrecadou R$ 1.450.431,19.

Nem Freud conseguiria explicar esse estranho modelo do futebol brasileiro.

Comentários   

0 #1 RE: NOTAS AVULSASBeto Castro 08-04-2017 11:13
Nota 1 - A única coisa que turco sabe administrar é o lançamento de gás Sarin nas suas populações e nos seus milhões de refugiados e centenas de milhares de mortos nos escombros. Nota 2 - Enquanto o Estado de Pernambuco estiver perdendo R$ 400 milhões anuais de seu quinhão nos recursos do futebol, a tendência é a morte por asfixia de seus clubes e de sua federação. Como estado líder autônomo e independente da gangue carioca, Pernambuco é um das poucas unidades federativas capaz de liderar uma reação contra a destruição do futebol do Nordeste e do Brasil. Que viva a memória de Rubem Moreira e de Carlos Alberto de Oliveira que nunca se subjugaram aos turcos calhordas da 25 de março. Nota 3 - Os recursos que são alocados a esta fábrica de desodorantes não dá nem para higienizar as bactérias das sovaqueiras. Nota 4 - Os turcos não sabem absolutamente nada sobre mercadologia, pois só lidam com sonegação, atividades ilícitas, propinas e subornos, caixa 2, lavagem de dinheiro, remessas de divisas ilegais pelos seus doleiros imundos, aparelhagem das instituições para benefícios pessoais e na atual quadra a delação dos comparsas para se livrarem da cadeia. Nota 5 - Toda a desgraça do futebol brasileiro é tramada e aparelhada neste covil de sacripantas, desde a ascensão da dupla mascate que iniciou o massacre e repassou a chacina para o monstro do pé grande Naboteixomarinero. Este monstro descomunal tem 27 ventosas chupa-cabra e 800 carrapatos transmissores de doenças incuráveis, sendo alimentados com as carnes fracas contaminadas dos camelos do Camelódromo Monopolista. Nem o Nostradamus previu o fim do mundo num Califado Terrorista de gás Sarin e com mortos vivos terceirizados, pejotizados, quarteirizados e sem aposentadoria.
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