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Escrito por José Joaquim

O Brasil é um país surreal. Não existe algo nada parecido. É como abrir um armário procurando um casaco, e encontrar um leão vivo. Na última terça-feira assistimos mais uma cena de surrealismo, com índios atirando flechas na policia de Brasília. Tiveram que chamar o General Custer.

O futebol como faz parte do contexto, vive no mesmo sistema, quando o lema é do ¨Quanto pior, melhor¨.

Em que época da história do futebol de Pernambuco já se viu algo tão grotesco, com a falta da segunda data para a disputa da partida final do seu estadual.

A previsão é que essa aconteça no dia 30 de maio, ou seja uma competição que sempre teve começo, meio e fim, terá que esperar 30 dias após o primeiro jogo para conhecer o campeão. O torcedor perde o rumo, estará focado no Brasileirão.

Treinadores, jogadores, uma parcela de torcedores mais avisados, pedem mudanças no futebol brasileiro, por sentirem de perto a longa agonia que vem tomando conta desse esporte por muitos anos.

O segmento mais interessado com relação ao tema é o dos dirigentes, os quais são omissos e, com raras exceções, não pregam a necessidade de uma grande reformulação. Preferem viver no mundo surreal. Existe uma acomodação.

Os clubes jogam três vezes em uma semana, com viagens longas, e ninguém reclama. Parece que se trata de algo normal, mas os reflexos estão nos seus Departamentos Médicos, com lesões acontecendo em todos os jogos.

A arbitragem nacional afundou com o nosso futebol, e todos sabem que o motivo é o da ausência de um comando com credibilidade, com passado e currículo, que possa dar uma visão aos árbitros de algo melhor, e sobretudo de respeito.

Todos sabem e ficam calados, vendo muitos clubes perdendo pontos por erros cometidos pelos apitadores dos seus jogos. Receio de represálias.

Mudar para que, se está tudo bem? Salários atrasados entre grandes e pequenos. Compromissos não pagos e cobranças judiciais, o público deixa uma ociosidade nos estádios de 60% em sua maior competição, e os dirigentes não falam em mudanças. São felizes com a decadência.

O futebol brasileiro continua a viver no tempo da idade da pedra, não se renova, não apresenta caras novas, sérias e comprometidas com o futuro, que poderiam promover as modificações necessárias.

São dependentes do retrocesso, de gestões amadoras, que os levaram ao fundo do poço, mas todos acham que vai tudo bem, e que o futebol não necessita de mudanças. Os balanços deram lucros, mas esquecem de dizer que esses foram inflados com as luvas da Rede Globo. São surreais.

Quanto pior, melhor é o modelo que sustenta os pretensos salvadores da pátria, que aparecem como aqueles que poderão resolver os problemas dos seus clubes. e que na verdade chegam imbuídos de outros sentimentos e de interesses pessoais.

São coisas do tempo da brilhantina e do matador de mosca. Estamos tão atrasados, que os índios ainda usam flechas. Só falta a bola de pito.

Comentários   

0 #5 RE: QUANTO PIOR, MELHORCARLOS ALFREDO 27-04-2017 17:52
JJ: O COMENTÁRIO DE GUILARDO TRADUZIU TUDO QUE QUERIA ESCREVER. O SEU ARTIGO É UM DESPERTAR E QU DEVERIA SER DIVULGADO POR TODOS.
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0 #4 RE: QUANTO PIOR, MELHORANTONIO CORREIA 27-04-2017 14:43
JJ: Guilardo em seu sensacional comentário me inibiu de fazer o meu, por isso vou assinar embaixo tudo que ele escreveu. Ao amigo mais um parabéns pela qualidade de seus artigos.
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0 #3 RE: QUANTO PIOR, MELHORblogdejj 27-04-2017 14:31
Citando guilardo:
PAÍS SURREALISTA – Caro J.J. - Essa é a mais pura expressão que você poderia usar. O Brasil é inteiramente surrealista. Quando vimos na TV uma cena inusitada onde índios vestindo calças jeans, de bonés e relógios atirando flechas pontiagudas na polícia e no povo, na frente do Congresso, coisa que correrá o mundo, constatamos que somos uma nação pândega. Esses índios modernizados podem até matar à flechadas, porém não responderão a processos criminais por serem inimputáveis. Nem uma bala de borracha pode lhes ser atirada. Imaginemos os índios americanos, na frente do Capitólio, a atirar flechas na polícia ! Já sabem o resultado. A reserva indígena “ Raposa do Sol ...sei lá de que...” , maior do que muitos países da Europa, inventada pelos movimentos das ONGs com o beneplácito do PT, só serve para os indígenas venderem madeira, contrabandear pedras preciosas e minérios para estrangeiros. Lá, nem o Exército entra. Caminhamos na contra mão da história, no sentido anti - horário. Inventamos o álcool combustível e carros tri-flex, e hoje somente usamos a gasolina, porque é mais barata. Começamos um programa espacial em 1965, antes da Índia e da China. Pois bem, esses dois países já mandaram centenas de satélites ao espaço, sendo que a Índia, recentemente, mandou mais de 100 num único foguete, e a China já vai à Lua, porque sondas já enviou. Aqui, o máximo que conseguimos, foi explodir na torre de lançamento um VLS matando mais de 20 cientistas. Os nossos últimos presidentes pintaram e bordaram, saquearam o estado, montaram uma estrutura criminosa de norte a sul para arrasar o país. Conseguiram quebrar a nossa maior empresa, e hoje servimos de exemplo de estado corrupto na esfera mundial. O nosso congresso é composto de mais de 75% de corruptos. Quase todos os governadores e ex governadores, de todos os partidos, estão envolvidos em negociatas. O atual presidente foi citado diversas vezes na operação Lava Jato. Fizemos uma Copa do Mundo e Olimpíadas apenas para superfaturar as obras e distribuir propina. Os estados estão quebrados, a saúde doente, a educação obtusa e a segurança, esta então, faria chorar até nazistas como Menguelle, que um dia disse, em 1947, quando morava em São Paulo, numa carta ao filho na Alemanha, que “ apesar de estar foragido no Brasil, considerava aquele povo uma sub-raça , pessoas insignificantes e feias, que o estavam levando à depressão, motivo pelo qual ele, um dos maiores carniceiros do mundo, preferia se suicidar a continuar no Brasil”... Meu Deus, isso dito por Menguelle. E aí , pergunto nobre amigo, porque o nosso futebol poderia prosperar ? Cite você, que é um homem culto e inteligente, se nós brasileiros podemos esperar algo melhor, falando em futebol.


Prezado Guilardo: Respondendo a sua pergunta final em um comentário antológico, podemos dizer que com essa gente que domina o futebol brasileiro, o seu destino é o inferno de Dante. As cenas dos Índios que não tem nada de índio foram grotescas e a cara desse país avacalhado. Essa greve é para aumentar a malandragem de um longo feriado, prejudicando a sociedade. Tínhamos uma viagem de volta ao Recife para amanhã, e as ameaças de bloqueio na estrada nos obrigaram a adia-la, e mesmo assim pagando R$ 400 a mais, mesmo a empresa sabendo que não iriamos chegar a Guarulhos. Isso é um pais avacalhado, sem comando e que está precisando de um grito da sociedade de bem para muda-lo.
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0 #2 RE: QUANTO PIOR, MELHORguilardo 27-04-2017 13:16
PAÍS SURREALISTA – Caro J.J. - Essa é a mais pura expressão que você poderia usar. O Brasil é inteiramente surrealista. Quando vimos na TV uma cena inusitada onde índios vestindo calças jeans, de bonés e relógios atirando flechas pontiagudas na polícia e no povo, na frente do Congresso, coisa que correrá o mundo, constatamos que somos uma nação pândega. Esses índios modernizados podem até matar à flechadas, porém não responderão a processos criminais por serem inimputáveis. Nem uma bala de borracha pode lhes ser atirada. Imaginemos os índios americanos, na frente do Capitólio, a atirar flechas na polícia ! Já sabem o resultado. A reserva indígena “ Raposa do Sol ...sei lá de que...” , maior do que muitos países da Europa, inventada pelos movimentos das ONGs com o beneplácito do PT, só serve para os indígenas venderem madeira, contrabandear pedras preciosas e minérios para estrangeiros. Lá, nem o Exército entra. Caminhamos na contra mão da história, no sentido anti - horário. Inventamos o álcool combustível e carros tri-flex, e hoje somente usamos a gasolina, porque é mais barata. Começamos um programa espacial em 1965, antes da Índia e da China. Pois bem, esses dois países já mandaram centenas de satélites ao espaço, sendo que a Índia, recentemente, mandou mais de 100 num único foguete, e a China já vai à Lua, porque sondas já enviou. Aqui, o máximo que conseguimos, foi explodir na torre de lançamento um VLS matando mais de 20 cientistas. Os nossos últimos presidentes pintaram e bordaram, saquearam o estado, montaram uma estrutura criminosa de norte a sul para arrasar o país. Conseguiram quebrar a nossa maior empresa, e hoje servimos de exemplo de estado corrupto na esfera mundial. O nosso congresso é composto de mais de 75% de corruptos. Quase todos os governadores e ex governadores, de todos os partidos, estão envolvidos em negociatas. O atual presidente foi citado diversas vezes na operação Lava Jato. Fizemos uma Copa do Mundo e Olimpíadas apenas para superfaturar as obras e distribuir propina. Os estados estão quebrados, a saúde doente, a educação obtusa e a segurança, esta então, faria chorar até nazistas como Menguelle, que um dia disse, em 1947, quando morava em São Paulo, numa carta ao filho na Alemanha, que “ apesar de estar foragido no Brasil, considerava aquele povo uma sub-raça , pessoas insignificantes e feias, que o estavam levando à depressão, motivo pelo qual ele, um dos maiores carniceiros do mundo, preferia se suicidar a continuar no Brasil”... Meu Deus, isso dito por Menguelle. E aí , pergunto nobre amigo, porque o nosso futebol poderia prosperar ? Cite você, que é um homem culto e inteligente, se nós brasileiros podemos esperar algo melhor, falando em futebol.
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0 #1 Retrospecto da DecadênciaBeto Castro 27-04-2017 11:20
Este relatório da decadência do futebol brasileiro está ótimo e nos dá uma visão bem ampla de todo o espectro do Samba do Branquelo Matusquela. Mas, se analisarmos ponto a ponto chegaremos a uma única conclusão. O sistema é engessado na obediência cega a uma irmandade de pessoas desonestas de fio a pavio, tipo Máfia. Privilégios a doze clubes para açambarcamento e lavagem de todos os recursos implantado a 30 anos pelos sírio-libaneses de São Paulo. Conluio refinado entre essa gangue e a gangue de seleção particular monopolizada. Conluio das duas gangues com os lucros exorbitantes dos financiadores. Pixulecos dos marqueteiros espertíssimos com os chefes das três gangues. Falsificadores de ingressos e comissionados de passagens aéreas (Lâmios), Discriminação contra os brasileiros das regiões mais pobres. Retirada dos direitos federativos dos atletas dos clubes pelos atravessadores licenciados pela quadrilha mundial. Lavagem acintosa de dinheiro desviado. Enfraquecimento da representatividade regional através da cooptação de centuriões lagartixas venais, cínicos e sem vergonhas. Financiamento de uma quadrilha no Congresso Nacional para aparelhamento das leis e blindagem dos quadrilheiros. Cooptação pelo amedrontamento da gangue dos Esmoléus Lagartixas de subempregados e fazedores de bico. Enfim, tudo que foi investigado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América e explicitado para todo o mundo neste vídeo: https://youtu.be/33V33fpkHX8
Vejam que são vários procuradores federais americanos explicando por quase uma hora todas as fraudes das gangues associadas. O que foi feito no Brasil? Nada. 15 diretores continuam recebendo salários de verdadeiros nababos marajás e falsificadores assalariados da instituição federal em todos os Estados. Portanto, todos os pontos pinçados neste relatório são consequências do defunto embalsamado cujo miasma de sua alma não pode ser liberada para fora da pirâmide egípcia. Os faraós mortos-vivos estão enrolados em tiras de gazes embebidas em formol e presos em suas tumbas hermeticamente fechadas para que os odores voláteis de putrescina e cadaverina não escapem pelas frestas dos mausoléus. Ontem, um desses financiados fez um elogio de meia hora ao grande futebol de Mato Grosso na casa mal-assombrada da guerra entre coloniais empedernidos e perseguidos pela Lava-Jato das aves domésticas e silvestres (Patos e Tucanos) e camelos do deserto. Uma dinastia de Faraós como esta leva 6000 anos para evoluir em doze tribos que se exterminam há outros 6000 mil anos na busca pelo Paraíso. No desespero para esconder os furtos os adoradores de Mamon perdem bilhões de uma boa organização com honestidade e transparência. Tudo tão fácil de resolver, bastava alguns fóruns e congressos democráticos como os de 1996 e 1998, com toda a comunidade, mas os jogadores de Baleia Azul não abrem o jogo, nem a pau Juvenal. Pode ter o FBI, o Bope, a PF, 5000 camburões, 500 magistrados, a Interpol, trezentos procuradores nos seus encalços, que eles não se curam da Cleptomania Galopante. Trata-se do arquétipo genético da miséria humana encrustado nas hélices entrelaçadas de uma mistura dos DNAs de Frankenstein, Ronald Biggs, Jack o estripador, Hitler, Stalin, Saddam Hussein, Gadafi, Cabral, Savanarola, o Papa Bórgia, Cunha, Maria Caneta, Trumphinha, Kim Jong Um e mais os chefes de uns 100 grupos terroristas e 100 mil quadrilhas de ladrões de carros fortes. O mundo está em perigo assustador.
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