* É tanto clássico local, que na verdade já esgotou a paciência dos torcedores.
Na noite de hoje teremos mais um, o ex-clássico das multidões entre Sport x Santa Cruz. Dessa vez é pela semifinal da Copa do Nordeste.
Depois desse teremos a segunda partida na próxima semana. Haja jogo.
Não iremos assisti-lo por conta de uma tal greve promovida por um bando de vagabundos que não trabalham e vivem de terrorismo sob os olhares dos poderes da República.
Uma minoria mequetrefe ameaçando a sociedade do bem, motivou a mudança de nossa viagem de retorno ao Recife.
Até quando iremos suportar esse tipo de protesto, que usa a violência como arma?
Voltando ao jogo de hoje, mais uma vez afirmamos que o Sport tem a obrigação de ganhar, e o técnico Ney Franco deixar o violão de lado e acertar na formatação da equipe, e usar o método de substituir jogadores apenados com cartão amarelo.
O Santa Cruz é um livre atirador, se derem chance pode sair vitorioso por conta de uma bola parada.
O rubro-negro da Ilha do Retiro ainda não ganhou do tricolor nessa temporada.
NOTA 2- VAMOS BEM, OBRIGADO!
* O Cruzeiro registrou prejuízo de R$ 29,3 milhões em 2016. O valor consta no balanço financeiro do clube, cujas contas foram divulgadas na última segunda-feira.
O clube arrecadou R$ 238.359.658,38 em receitas operacionais, menor do que os R$ 343.144,07 do ano anterior. A irracionalidade dos cartolas é tão grande que apesar da queda nas receitas, aumentaram os seus custos. Nem Freud poderia explicar.
Em 2015 as despesas somaram R$ 343.896,07, e em 2016 essas subiram para R$ 267.677,34. O prejuízo de R$ 29,3 milhões é maior do que o de 2015 (R$ 25,7 milhões), ou seja dois anos consecutivos no vermelho.
Mais uma vez a maior fonte de renda foi o da venda dos direitos de transmissão para a TV, incluindo as luvas adiantadas pela renovação do contrato de 2019. Esse item aparece em conjunto com ¨publicidades¨ e totalizou R$ 130,9 milhões.
O Cruzeiro gastou R$ 193,0 milhões com atividades desportivas profissionais. A folha salarial foi de R$ 149,2 milhões, contra R$ 178,5 milhões.
Enquanto isso a cartolagem celeste continua fazendo contratações vultosas, mesmo com prejuízos em dois anos.
Esse é o modelo de gestão do futebol brasileiro.
E quando se pergunta como vamos, a resposta é simples: ¨Vamos bem obrigado¨.
NOTA 3- ¨MODUS OPERANDI¨
* O Coritiba é como o Sport Recife, e outros clubes medianos.
Como não tem musculatura para a conquista de um título importante, tem no estadual a sua última chance de conquistar algo de positivo.
Para que isso possa acontecer, o Coxa, através do seu presidente mandou consultar os jogadores sobre os que estão pretendendo de premio pela conquista.
Os cartolas estão dispostos a gastar para que o ano não passe em branco, ou seja Kleber e Wilson é que vão resolver.
Quem analisou o balanço de 2016 desse clube, ficou na certeza de que a sua vida financeira é preocupante.
São coisas do futebol brasileiro, que é a repetição da mesmice, ou seja do mesmo modus operandi.
Os cartolas não se reinventam.
NOTA 4- AS MESMICES DOS ESTADUAIS
* Com três exceções, no Rio Grande do Sul, São Paulo e Pernambuco, os estaduais mais importantes do país serão decididos pelos mesmos clubes de sempre.
Nada mudou no podre reino de Del Nero.
Em São Paulo, a Ponte Preta que é a quinta força, tornou-se a intrusa do pedaço, e irá enfrentar o Corinthians, enquanto no Rio Grande do Sul, o Grêmio de Renato Gaúcho deixou a sua vaga para o Nova Hamburgo que irá decidir com o Internacional.
A decisão Pernambucana terá o seu primeiro jogo no dia 7 de maio, e o Salgueiro que derrubou Santa Cruz e Náutico, irá decidir com o Sport Recife. Três exceções à regra geral.
Enquanto isso no Rio de Janeiro teremos o velho FlaFlu, em Coritiba o tradicional Atletiba, nas Minas Gerais, Cruzeiro e Atlético, no Pará, Remo e Paysandu. No estado da Bahia, os confrontos serão realizados na próxima semana, por conta da Copa do Nordeste , com o BAVI baiano, que é mais antigo do que a fome.
Nada muda em nosso futebol, todos os anos repete a mesmice, da mesmice.
Renovar é pornografia.
NOTA 5- O DIABO FUGINDO DA CRUZ
* A situação politica do Fortaleza entrou em ebulição após a queda do time no campeonato estadual.
O presidente Jorge Mota não consegue compor um Conselho Gestor para administrar o clube.
Segundo o colunista Alan Neto do Jornal cearense ¨O Povo¨, dez conselheiros influentes, pesos pesados que foram consultados, rejeitaram a ideia, respondendo negativamente.
O mais forte de todos reuniu oito conselheiros com bala na agulha em seu apartamento para troca de ideias. Quando o assunto do Conselho Gestor foi posto à mesa, todos tinham uma desculpa para dar um não.
Um deles afirmou que era um presente de Grego, ¨pegar um clube com mais de R$ 2 milhões de dívidas, isto é presente de Grego¨.
Conversamos com alguns amigos de Fortaleza, e esses nos afirmaram que a única solução seria a saída de Jorge Mota do comando do clube.
Na verdade essa situação parece aquela do Diabo fugindo da Cruz.
O seu conceito sobre o direito de greve dos trabalhadores que carregam esta Nação nas costas e produzem para pagar o teu e os nossos parcos salários de aposentados é de uma estreiteza de reflexão assustadora. Pelo patrono da Casa Grande, na sua ideologia enviesada, a Lei Áurea deveria ser revogada com a volta dos capitães do mato e do tronco de açoites. Milhões saíram às ruas de todas as cidades e do campo de todos os quadrantes do país para impedir a sanha dos fascistas e golpistas, mas apenas o Califa Temerário Usurpador e Ilegítimo e o seu secretário geral são os donos da verdade. É muito triste saber que existem mentes tão criativas a serviço da sociedade da maldade e do genocídio coletivo da Nação espoliada e esbulhada nos direitos mínimos de seus cidadãos. Que mergulhemos a Pátria, então, numa guerra civil para atender aos caprichos de meia dúzia de escravagistas e senhores feudais de escravos. Segundo o grande pensador, 90% dos artistas, jornalistas, intelectuais, políticos decentes, a igreja católica, juristas, operários e servidores públicos são vagabundos baderneiros. Aplausos efusivos por tão nobre compreensão do mundo.
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