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Escrito por José Joaquim

O famoso marqueteiro do PT, João Santana, afirmou que a ex-presidente Dilma Rousseff sofria de ¨amnésia moral¨. Trata-se de um novo tipo de uma doença que nós não tínhamos conhecimento.

Aproveitando o mote, e do texto de um bom artigo do jornalista Claudemir Gomes publicado em seu blog, com o título ¨Os Reis da Pantomina¨, nos motivou a escrever essa postagem que pode caracterizar o que se passa em parte da sociedade brasileira, e em muito especial no futebol.

O país perdeu o sentimento de que seja ética e moral. Ladrão é considerado herói, e os homens de bem são execrados por combaterem a malandragem.

O caso do fayr-play de Rodrigo Caio do São Paulo, mostrou que realmente essa doença já contaminou uma boa parte do futebol brasileiro. As reações, inclusive do seu próprio clube mostram isso de forma clara, com declarações dos seus companheiros e de outros atletas.

Ontem assistimos um vídeo de um fair-play do atleta Griezmam do Atlético de Madrid, no jogo contra o Las Palmas, quando esse já estava perto da área sentiu que o seu perseguidor estava caído com uma séria contusão, jogou a bola para fora.

Os torcedores do seu clube e os adversários, o aplaudiram por longos minutos. Isso chama-se de civilização, desde que se fosse no Brasil esse estaria pregado numa cruz como Cristo, após a escolha por Barrabás, um ladrão bem conhecido do povo, como aconteceu com o atleta do São Paulo.

A influencia de Rodrigo Caio chegou as quadras de voleibol, quando alguns jogadores acusaram de ter tocado na bola quando do bloqueio, fato esse que era normal com nossa geração.

Mas o futebol é o mais contaminado. A diarreia moral ataca dirigentes, treinadores, árbitros, jogadores e até gandulas, e isso nós observamos nos últimos dias com fatos tão grotescos, que mereceriam punições severas para os seus autores e respectivos clubes.

Como bem frisou Claudemir, uma partida de futebol em nossos estádios virou um teatro de pantomina, onde todos desejam tirar proveito da pretensa malandragem e que na verdade é um sintoma da doença.

As simulações são grotescas, os atletas fingem contusões, rolam nos gramados parecendo que estão á beira da morte, e de repente aparecem serelepes. Alcançaram os objetivos de ganhar alguns minutos do tempo de jogo. Tais fatos só acontecem quando os seus times estão ganhando.

Antônio Carlos Zago, técnico do Internacional, que tem em seu currículo fatos como o de racismo contra um atleta adversário, quando esse era jogador, foi o autor da maior pantomina dos últimos tempos, ao simular uma agressão de um atleta do Caxias, quando nada aconteceu, apenas um toque no ombro.

Caiu segurando o rosto, ficou deitado no gramado, e depois colocou gelo no local uma boa parte do tempo. Esqueceu que o jogo foi televisionado, e as imagens mostrariam a realidade. Deveria ser eliminado do futebol, assim como o médico do clube que participou dessa cena absurda fingindo o atendimento.

O árbitro Luiz Antônio da Silva que atuou no jogo do Vasco x Flamengo simulou uma queda por conta de um pretenso empurrão de Luiz Fabiano.

O mais simbólico aconteceu em Itaquera no jogo entre o Corinthians e Universidad de Chile, quando o gandula simulou que tinha sido agredido por um atleta do time visitante, objetivando a sua expulsão.

De jogadores não iremos falar, desde que são os maiores portadores da Diarreia Moral, e em todos os jogos temos exemplos bem claros.

Como mudar um futebol quando todos os seus segmentos perderam o sentido de ética e trabalham com um sentimento, o de levar vantagem em tudo?

Nem Freud poderia explicar.

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