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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- CONTRATAÇÕES EQUIVOCADAS

* O Sport contratou nessa temporada, André, Mena, Marquinhos, Paulo Henrique, Leandro Pereira, Rodrigo e Raul Prata. Entre esses o único titular de verdade é o lateral Mena, enquanto André sentou no banco de reservas algumas vezes, e em 11 jogos não marcou um misero gol.

Na Ciência Econômica investimentos como esses são considerados sem retorno, ou seja dinheiro jogado fora e prejuízos financeiros.

No caso do atacante André o tema é mais delicado por conta do valor pago pelos seus direitos econômicos em um transação bem estranha, por conta inclusive do perfil do seu empresário que de besta não tem nada. 

O mais grave com relação ao atacante, é que esse tem um contrato de cinco anos, com salários bem acima de nossa realidade. Esperamos que volte a jogar um bom futebol, muito embora há dois anos isso não acontece. 

O time quando entra em campo é quase em sua totalidade o mesmo do ano anterior, que não foi bem nas competições e que chegou perto do rebaixamento no Brasileirão. Por conta disso estamos observando a repetição de 2016. 

O único ponto positivo e que deveria ser intensificado é o aproveitamento de alguns jogadores da base, embora só tenha dois como titulares, Ronaldo e Fabricio, já que o melhor de todos foi prejudicado tanto por Daniel Paulista, como por Ney Franco colocando-o em uma posição que não era sua.

O Sport é o milionário de nosso estado, e que não consegue mostrar isso dentro de campo, e um dos fatores está nas contratações equivocadas como as citadas.

Quem aprovou-as não entende patavina de futebol.

NOTA 2- BONS PÚBLICOS SEM LOTAÇÃO NOS ESTÁDIOS

* Sete dos primeiros jogos das semifinais dos estaduais tiveram recorde de público das competições, embora na maioria dos estádios a ociosidade tenha sido alta.

Cruzeiro e Atlético-MG recebeu 38.979 pagantes, para um estádio com a capacidade de 65 mil. 

Internacional e Novo Hamburgo quase lotou o Beira Rio, quando 38.226 torcedores estiveram em suas arquibancadas.

No Maracanã, o Fluminense em seu jogo contra o Flamengo recebeu um público de 34.926, para um estádio de 65 mil, ou seja quase a sua metade ociosa.

Atlético e Coritiba também deixaram muitos espaços na Arena da Baixada, ao receberam 26.145 pagantes, enquanto Vila Nova e Goiás teve a presença de 20.895. 

No Moises Lucarelli em Campinas, a Ponte Preta levou 16.048 pagantes para o seu jogo contra o Corinthians, com o estádio com pouca ociosidade.

Os públicos mais fracos foram de Avaí x Chapecoense (15.240), Ferroviário x Ceará (13.978), Confiança x Itabaiana (6.087), Ceilândia x Brasiliense (2.296) e Globo x ABC (2.259).

Na verdade em alguns estados aconteceu uma boa melhora, mas bem longe das capacidades dos estádios, ou seja as ociosidades continuaram bem latentes.

NOTA 3- NO FLUMINENSE UM SUPERÁVIT ENGANOSO

* Todos os clubes brasileiros publicaram os seus balanços, inclusive os nossos que serão analisados de forma correta, sem emoções por conta das receitas recordes e superávits, como lemos em alguns jornais.

Balanços enganam muito, e mesmo que sejam auditados, sempre tem algo que embute a verdade dos números, e torna-se necessário muito cuidado nas suas análises. 

Estivemos estudando o do Fluminense, e ficamos com a certeza de que os seus dirigentes devem estar preocupados com os números apresentados.

O movimento financeiro do tricolor apresentou um superávit de R$ 8,53 milhões, mas a realidade é diferente. Os dados revelam que os gastos com o futebol cresceram de forma exacerbada.

No ano passado o Fluminense teve R$ 271,9 milhões de receitas, contra R$ 263,5 milhões de despesas, mas só conseguiu pagar as suas contas por causa das luvas do novo contrato do televisionamento do Brasileirão.

Se não fosse isso o clube teria um prejuízo de R$ 72 milhões.

Tal fato aconteceu na maioria das agremiações brasileiras, que festejam sem mostrar o lado real da suas finanças.

Por outro lado o tricolor da Laranjeiras não tem um patrocinador máster pelo período de 14 meses, que é importante para o equilíbrio do caixa.

As receitas de publicidade, que em 2005 foi de R$ 27,5 milhões, despencaram para R$ 15,6 milhões, uma queda de 43%. Sem o Maracanã o clube teve também uma queda nas bilheterias, 28% menor com relação ao ano anterior.

A irresponsabilidade no futebol passou dos limites em 2016, com uma despesa de R$ 181 milhões, contra R$ 121,9 milhões em 2015, e no final o clube foi salvo por conta de um adiantamento da televisão.

Na verdade se não negociarem alguns dos seus novos talentos, sem as luvas já citadas, o clube irá entrar em numa rota perigosa de instabilidade nessa temporada. 

Quando se observa um superávit aqueles que não conhecem de números festejam, mas a verdade que está escondida é outra totalmente diferente.

NOTA 4- DEFENDENDO O INDEFENSÁVEL

* Os jornalistas da parte baixa do mapa continuam na sua defesa do indefensável, ao considerar Felipe Melo um santo, e os uruguaios os diabos.

Temos lido muitos artigos sobre o tema, todos passionais, defendendo o Palmeiras que é um clube com um bom patrocinador, e acusando inclusive a Conmebol pelas providencias tomadas que na realidade foram corretas.

Alguém de bom senso, não pode desconsiderar o murro que esse atleta deu no adversário, perante os torcedores  e as câmeras de televisão.

Nada justifica uma violência como essa, mesmo se tivesse acontecido provocações.

Defender uma atitude bélica, é o mesmo que abonar os crimes das torcidas organizadas.

O atleta errou, desde que campo de futebol não é o octágono da UFC.

A justiça uruguaia já indiciou os atletas do Peñarol por conta da confusão, e tentou fazê-lo com Felipe Melo, mas está encontrando barreiras na sua legislação.

O futebol precisa de seriedade e de bons exemplos, e fatos como esse servem para incrementar a violência, como os jogadores do Bahia e Vitória que deram uma aula de péssimo exemplo no seu pós jogo.

A entidade Sul-Americana não pode cair nas alegações do time brasileiro, e segurar as penas aplicadas tanto para o seu jogador, como para os do Uruguai.

Se fosse o contrário, com um soco desferido por um atleta do time do Uruguai contra um do Brasil, o que diriam os nossos ufanistas jornalistas.

Certamente já estariam pedindo pena de morte.

Comentários   

0 #5 RE: NOTAS AVULSASCARLOS ALFREDO 02-05-2017 16:34
JJ: SOBRE A NOTA 4- FELIPE MELO É A CARA DO NOSSO FUTEBOL E DE UMA IMPRENSA QUE POR OUTROS INTERESSES NÃO ENXERGA A REALIDADE. UMA AGRESSÃO COMO A QUE ACONTECEU NÃO PODERIA PASSAR DESPERCEBIDA, MAS OS DEFENSORES INSISTEM COMO VOCÊ BEM AFIRMOU EM DEFENDER O INDEFENSÁVEL.
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0 #4 RE: NOTAS AVULSASBLOGDEJJ 02-05-2017 15:27
Citando Andre Angelo:
Das contratações citadas, acredito que as de Mena, André, Marquinhos e Raul Prata foram acertadas. Já Leandro Pereira, Paulo Henrique e Rodrigo foram erradas.
Por sinal, Rodrigo é o "Cristiano" de 2017. Ele era o reserva, do reserva, do reserva, do reserva do Palmeiras. Sequer treinava com o grupo que foi campeão brasileiro no ano passado. Jogou pouquíssimas partidas em 2016.
Então, quem foi o "jênio" que achou que esse rapaz era um "Casemiro" encostado no time paulista e recomendou ele para o Sport?
Quanto aos 4 primeiros que citei, acho que todos são jogadores de qualidade, sobretudo Mena e Marquinhos, que está machucado, mas que será um jogador importante quando retornar, pois poderá ser o terceiro homem do ataque, ao lado de Rogério e André ou de Osvaldo e Rogério.
Por fim, faço um questionamento: o Sport vai jogar contra o Santa Cruz com aquele uniforme dourado horroroso? Vai jogar com o padrão D (de derrota).
Senão vejamos, jogamos de dourado fora contra Sampaio Correa, Campinense, Joinville e Botafogo (perdemos todos esses jogos).
No último jogo, o time jogou com o padrão rubro-negro, mas Magrão jogou de dourado; perdemos o jogo.
Então, vamos adotar o uniforme azul ou preto, ou vamos jogar com o uniforme oficial para derrota?


Prezado Andre: Essa da camisa dourada foi sensacional. O amigo sabe que sou contrário a tal uniforme. O Sport não pode perder as sua identidade,
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0 #3 RE: NOTAS AVULSASBLOGDEJJ 02-05-2017 15:21
Citando guilardo:
Contratações equivocadas- Caro J.J. - A respeito da sua crônica, eu considero o Sport atual (dez anos para cá) como foi o Brasil no mesmo hiato. Ambos ganhavam muito e gastavam mal. O Brasil nós estamos vendo no que deu e quanto ao Sport, parece que o caminho será o mesmo. É impressionante, como o Leão com todo o dinheiro que tem não consegue fazer um time proporcional ao que gasta. Tomemos como exemplo a equipe presente. Gastos de aproximadamente quatro milhões mensais, quando claramente se observa que esse time não vale um milhão e quinhentos mil. Ou seja, mensalmente o Sport rasga por volta de dois milhões e meio. Contra números não há argumentos. Após seis clássicos disputados contra Santa e Náutico, o Sport só conseguiu vencer um, contra o Timbu. Contra o Santa, três jogos, dois empates e uma derrota na sua casa. Só que esses dois clubes mantém uma folha mensal por volta de R$ 400.000,00. NOVE vezes menor do que a do rubro-negro. Alguma coisa está muito errada. Ou se trata de mera incompetência, ou então os empresários tomaram conta de todos. O Brasileiro da série A está às portas. Com esse time aí o Sport vai ficar lutando, como todos os anos, para não cair. O que adianta querer ser grande por decreto, gastando rios de dinheiro com contratações de jogadores rebotalhos de times do Sul ? Com um milhão e meio, o Sport certamente garimpando valores jovens, até mesmo da região, faria um time melhor do que esse. E aí eu lembro do meu Santa que gasta 400 por mês. Gasta muito mal também. É o tipo de pobre gastador. Se seguisse o exemplo do Salgueiro, também faria um bom time com menos de 200 mil. Eu até me animei a levar à nossa diretoria uma proposta. O Santa ficaria com o elenco do Salgueiro(160 mil por mês), entregaria todo o time tricolor a Clebel(400 mil) , e pagaria as duas equipes. Só que eu duvido que o Clebel queira esse time do Santa Cruz, ainda que de graça. Abra os olhos Leão, ou você termina pedindo esmolas, igualmente ao Santa e ao Náutico !


Prezado Guilardo: Mais uma vez um excelente comentário que enriqueceu o artigo. Concordamos com o amigo.
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0 #2 RE: NOTAS AVULSASguilardo 02-05-2017 12:55
Contratações equivocadas- Caro J.J. - A respeito da sua crônica, eu considero o Sport atual (dez anos para cá) como foi o Brasil no mesmo hiato. Ambos ganhavam muito e gastavam mal. O Brasil nós estamos vendo no que deu e quanto ao Sport, parece que o caminho será o mesmo. É impressionante, como o Leão com todo o dinheiro que tem não consegue fazer um time proporcional ao que gasta. Tomemos como exemplo a equipe presente. Gastos de aproximadamente quatro milhões mensais, quando claramente se observa que esse time não vale um milhão e quinhentos mil. Ou seja, mensalmente o Sport rasga por volta de dois milhões e meio. Contra números não há argumentos. Após seis clássicos disputados contra Santa e Náutico, o Sport só conseguiu vencer um, contra o Timbu. Contra o Santa, três jogos, dois empates e uma derrota na sua casa. Só que esses dois clubes mantém uma folha mensal por volta de R$ 400.000,00. NOVE vezes menor do que a do rubro-negro. Alguma coisa está muito errada. Ou se trata de mera incompetência, ou então os empresários tomaram conta de todos. O Brasileiro da série A está às portas. Com esse time aí o Sport vai ficar lutando, como todos os anos, para não cair. O que adianta querer ser grande por decreto, gastando rios de dinheiro com contratações de jogadores rebotalhos de times do Sul ? Com um milhão e meio, o Sport certamente garimpando valores jovens, até mesmo da região, faria um time melhor do que esse. E aí eu lembro do meu Santa que gasta 400 por mês. Gasta muito mal também. É o tipo de pobre gastador. Se seguisse o exemplo do Salgueiro, também faria um bom time com menos de 200 mil. Eu até me animei a levar à nossa diretoria uma proposta. O Santa ficaria com o elenco do Salgueiro(160 mil por mês), entregaria todo o time tricolor a Clebel(400 mil) , e pagaria as duas equipes. Só que eu duvido que o Clebel queira esse time do Santa Cruz, ainda que de graça. Abra os olhos Leão, ou você termina pedindo esmolas, igualmente ao Santa e ao Náutico !
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0 #1 Nota 1Andre Angelo 02-05-2017 09:19
Das contratações citadas, acredito que as de Mena, André, Marquinhos e Raul Prata foram acertadas. Já Leandro Pereira, Paulo Henrique e Rodrigo foram erradas.
Por sinal, Rodrigo é o "Cristiano" de 2017. Ele era o reserva, do reserva, do reserva, do reserva do Palmeiras. Sequer treinava com o grupo que foi campeão brasileiro no ano passado. Jogou pouquíssimas partidas em 2016.
Então, quem foi o "jênio" que achou que esse rapaz era um "Casemiro" encostado no time paulista e recomendou ele para o Sport?
Quanto aos 4 primeiros que citei, acho que todos são jogadores de qualidade, sobretudo Mena e Marquinhos, que está machucado, mas que será um jogador importante quando retornar, pois poderá ser o terceiro homem do ataque, ao lado de Rogério e André ou de Osvaldo e Rogério.
Por fim, faço um questionamento: o Sport vai jogar contra o Santa Cruz com aquele uniforme dourado horroroso? Vai jogar com o padrão D (de derrota).
Senão vejamos, jogamos de dourado fora contra Sampaio Correa, Campinense, Joinville e Botafogo (perdemos todos esses jogos).
No último jogo, o time jogou com o padrão rubro-negro, mas Magrão jogou de dourado; perdemos o jogo.
Então, vamos adotar o uniforme azul ou preto, ou vamos jogar com o uniforme oficial para derrota?
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