A terceira rodada do Brasileirão foi encerrada no dia de ontem com o jogo entre Chapecoense 2x0 Avaí, com uma tabela de classificação embolada, com o aumento no público pagante com relação a rodada anterior.

O time de Chapecó assumiu a liderança da competição pela primeira vez na sua história do Brasileirão. 

Mesmo sem os estádios de Itaquera e Allianz Parque, do Corinthians e Palmeiras respectivamente, a média subiu de 11.592 pagantes (2ª), para 14.026.

Numa análise geral, muitos jogos e pouco futebol, com um nível mediano dando equilíbrio a competição. Desde o Campeonato de 2011 não acontecia um grupo tão embolado como o atual. 

Existe um empate entre três clubes com 7 pontos (Chapecoense Corinthians e Cruzeiro), e seis com 6 (Grêmio, Coritiba, São Paulo, Fluminense, Botafogo e Vasco).

Por outro lado os chamados favoritos antes do início do Campeonato, não estão na embolada. O Flamengo é o 10º (5 pontos), Palmeiras está na 14ª posição (3 pontos), o Santos na 15ª (3 pontos), e o Atlético-MG na 16ª (2 pontos). Ainda não conseguiram deslanchar.

O Vasco da Gama com o efeito São Januário é a surpresa, com uma pontuação de um embolador. Com relação ao time de Chapecó, a sua liderança é sem dúvida a maturação de um trabalho de ressurgimento que vem dando certo.

Na parte mais baixa da tabela, uma embolada de três times com apenas 1 ponto ganho (Avaí, Vitória, Atlético-PR) e o lanterna com 0 (Atletico-GO). Dois desses tiveram o acesso no ano de 2016 (Avaí e Atlético-GO), que na verdade serve como alerta para o resto da competição.

Na terceira rodada mais uma vez o efeito mandante prevaleceu, com 50% de vitórias para os mandantes, 30% para os visitantes e 20% de empates. 

No cômputo geral, nos 30 jogos realizados, foram 17 vitórias dos mandantes (56%), 7 dos visitantes (23,4%) e 6 empates (20%).

Uma diferença expressiva, e que mostra o equívoco na formatação da tabela, com dois jogos seguidos em casa e dois fora, que deu uma ajuda a alguns clubes nesse início de competição. O mando de campo no futebol brasileiro é importante para os sonhos dos clubes.

O público total somou 420.119 pagantes, com uma média de 14.026/jogo, que melhorou, mas continua pequena para aquele que é a maior competição de nosso futebol.

Os maiores públicos foram registados nos jogos Flamengo x Atlético-MG (42.576), Palmeiras x Vasco (33.425) e São Paulo x Palmeiras (33.288).

Os menores por uma coincidência tem a presença do Sport. Um como visitante contra a Ponte Preta (2.530), e dois como mandante, Grêmio (3.441) e Cruzeiro (3.484). São computados apenas os pagantes.

O torcedor rubro-negro está ressabiado com o seu time. Dois times mudaram de técnicos, o Sport e o Atlético-PR, sendo que esse último foi apenas uma modificação no sistema, desde que Paulo Autuori deu o seu lugar a Eduardo Baptista, e assumiu a direção geral do futebol atleticano.

A média de gols está razoável. Foram anotados 79 gols, com 2,66 por jogo. No momento é impossível de se fazer uma previsão para o futuro, se a embolada irá continuar, ou com o final das outras competições que envolvem alguns clubes, esses irão disparar e abrir uma boa vantagem para os demais.

Quando encerrar a 12ª rodada, a visão do que irá acontecer será mais bem clara e confiável para os prognósticos, embora pelo que alguns clubes vem apresentando podemos visualizar algo para a zona da degola, que poderá ter uma disputa entre Avaí, Atlético-GO e Vitória.

O resto é sentarmos na poltrona que vem ganhando das arquibancadas, e esperar.