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Escrito por José Joaquim

O Brasileirão encerrou a sua quarta rodada na noite de ontem com o encontro do Bahia 3x0 Atlético-GO, com jogos melancólicos, de pouca qualidade, com exceções para o Grêmio e Chapecoense,  que estiveram fora dessa faixa de peladeiros em seus encontros contra o Vasco e Cruzeiro respectivamente. 

No caso do tricolor baiano, esse jogou um bom futebol mas com um adversário frágil que não serve para uma avaliação, mas pelo que vimos esse formatou uma equipe para lutar por posições maiores.

Para que se tenha uma ideia exata do que aconteceu nessa rodada, em nove jogos que foram realizados no sábado e domingo, foram anotados apenas 12 gols, com uma média de 1,33 por jogo. Com os três do Bahia, a média subiu para 1,50 que é muito pouco para uma competição tão importante. 

As Arenas de Itaquera e Allianz Parque incrementaram o público, que teve uma média de 17.076 pagantes por jogo, um público total de 170.767 torcedores, e entre esses os 74.409 que estiveram presentes nesses dois estádios, ou seja quase 50% do total.

No geral com os 40 jogos realizados, os pagantes somaram 586.241, com uma média de 14.555/jogo, que na realidade é baixa se comparada as dos grandes centros do futebol mundial.

Na quarta rodada os mandantes tiveram 7 vitórias (70%), 2 empates (20%) uma única do visitante (10%). No ranking geral, nos 40 jogos, foram 24 vitórias dos donos da casa (60%), 8 dos que visitam (20%) e 8 empates (20%).

O Brasileirão é o retrato do atual futebol brasileiro, medíocre em sua essência e produtor de lesões como nunca visto na história dessa competição.

Não tivemos uma única rodada, sem que diversos jogadores fossem encaminhados para o Departamento Médico dos cubes. Em duas partidas o Botafogo teve cinco atletas com problemas, e dois desses de forma mais grave.

A Chapecoense que alguns jornalistas estão referindo como coelho, numa alusão as maratonas, onde sempre tem algum competidor que larga na frente objetivando dar um maior ritmo a prova, é a grande surpresa. 

Nas quatro rodadas realizadas  o time de Chapecó está fazendo uma ótima campanha, com um bom futebol e liderando a competição por duas semanas seguidas de forma justa.

Quando foi iniciado o Campeonato três cubes foram considerados como favoritos, inclusive por nós em algumas postagens, Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG, mas ao olhamos a atual classificação, verificamos que esses estão na 12ª, 13º e 17ª colocações, o que mostra que o futebol ficou de cabeça para baixo.

Quatro times que ficaram na temporada de 2016 entre os seis melhores na pontuação, Palmeiras (1º), Santos (2º), Atlético-MG (4º) e Atlético-PR (6º), estão fora no atual Brasileirão do TOP 10, inclusive com dois na zona de degola (Atlético-MG e Atlético-PR). O Flamengo que foi o terceiro, hoje é o 12º.

Obvio que estamos com apenas 10,6% da competição realizada, que tem um caminho longo, mas estamos presenciando clubes que não foram bem na temporada passada, com excelentes performances nesse ano, como é o caso do Corinthians (2º), Grêmio (3º), Curitiba (4º) e Fluminense (5º), além da líder Chapecoense que teve uma ressureição de uma Fênix e hoje nos apresenta um bom futebol.

Certamente muitas coisas irão mudar, inclusive com o time rubro-negro da Gávea que ainda está invicto, mas de uma coisa temos a certeza de que Corinthians e Grêmio estarão lutando pelo título.  O alvinegro paulista que era considerado o quarto clube de São Paulo, hoje é o melhor, inclusive com o título estadual.

Por conta da inversão os torcedores dos clubes que estão nas melhores posições estão cantando a música de Raul Seixas, ¨De Cabeça pra Baixo¨, quando estão pisando o teto como carpete.

O futebol brasileiro necessita de uma boa sacudidela, e quem sabe se em 2017 nós iremos alcançar algo melhor para a sua renovação.

Comentários   

0 #2 RE: O BRASILEIRÃO DE CABEÇA PARA BAIXOClLAITON LIMA 06-06-2017 15:23
JJ: O ARTIGO FOTOGRAFOU O ATUAL FUTEBOL BRASILEIRO, E A CLASSIFICAÇÃO NA TABELA É O RESULTADO.´ESTÁ DE CABEÇA PARA BAIXO, E COM UM NIVELAMENTO POR BAIXO. O FLAMENGO CONTRATAR UM JOGADOR QUE ANDAVA NO MUNDO ÁRABE POR r$ 22 MILHÕES E ESTRANHO. O DESESPERO BATEU ÀS PORTAS DO MEU CLUBE.
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0 #1 RE: O BRASILEIRÃO DE CABEÇA PARA BAIXOBeto Castro 06-06-2017 11:05
Esporte em que um dos competidores é protegido não é competição. É covardia.
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