* Como sempre estamos afirmando em nossos artigos, o Brasil está no apogeu de duas eras, a da corrupção e a da imbecilidade.
Recebemos no dia de ontem uma matéria do site leiajá.com, narrando um fato inacreditável, ou seja o Sport Recife ingressou na Justiça contra a buzina da torcida do Salgueiro, para evitar o barulho feito pelo torcedor Tarcisio da Buzina.
O som que incomoda os adversários virou alvo de uma ação judicial do clube, que deseja silenciar o icônico salgueirense na final do campeonato estadual que será realizada no dia 18 de junho.
O rubro-negro na ação proposta deseja a proibição além da buzina, de outros instrumentos sonoros, para que não atrapalhem a comunicação entre a comissão técnica do clube e os atletas.
Ainda bem que o Juiz da Comarca de Salgueiro entendeu que a ação fazia parte da era da imbecilidade e a indeferiu.
A diretoria rubro-negra recorreu ao Tribunal de Justiça de Pernambuco, mas temos a certeza de que também será negada, e arquivada.
Infelizmente o Sport Recife está sendo dirigido por pessoas que não sabem o que representam bandeiras, bandas, sons diversos nos estádios de futebol, e agindo de forma arrogante desejam silencia-los para que os ouvidos do professor Luxemburgo não sejam afetados.
Só mesmo em Pernambuco, e em especial no Sport dos prepotentes isso poderia acontecer.
Lamentável, ridículo e sobretudo grotesco.
NOTA 2- O FUTEBOL DAS CÃIMBRAS
* O mais novo ingrediente do futebol brasileiro é um jogador caído no gramado com câimbra. Nunca vimos tantas câimbras por metro quadrado.
O desgaste de uma partida acumulado com excesso de jogos, sem duvida pode ser causador de tal problema, mas na verdade o que vem acontecendo em nosso futebol é mais um artifício de vestiário para ganhar tempo quando o time está à frente do marcador.
Como estávamos desconfiando dessa nova síndrome, começamos a analisar jogo a jogo, e a queda por conta das câimbras de muitos jogadores.
Uma massagem e tudo fica resolvido, o atleta volta a jogar de forma normal que pela medicina é impossível, desde que se fosse algo real a musculatura afetada não daria condições da sua continuidade na partida.
Dois minutos é a média para o atendimento, e na hora dos acréscimos não é contabilizado pela arbitragem.
Por outro lado, verificamos que 65% desses casos estavam relacionados as substituições.
Temos informações de pessoas que estão à beira do gramado, que ouviram o treinador ou seu assistente, mandar um recado para o jogador que será trocado, e na mesma ocasião, esse cai com muitas dores por conta das câimbras.
Sempre com os pés levantados para um alongamento da parte dos seus companheiros. Uma pantomina. Quando deixa a maca que parece com aquela que recolhe mortos nas ruas, sai ligeiro e serelepe.
O mais interessante é que no futebol europeu não existe câimbra, nem jogador caindo antes de sua mudança.
O futebol brasileiro sempre vem criando mecanismos de esperteza para ajudar no resultado das partidas, e o modelo mais novo são os das ¨câmbrainhas¨.
NOTA 3- CHORANDO SOBRE O LEITE DERRAMADO
* As entrevistas dos treinadores após os jogos, estão sendo unificadas em uma única ladainha, ou seja o maldito e imbecil Calendário do futebol brasileiro.
Os Departamentos Médicos dos clubes estão cada vez mais lotados com apenas cinco meses de competições, ou seja um semestre.
No período correspondente a 4 de junho e 16 de julho, os times irão jogar 13 vezes, e isso irá aumentar o número de lesionados, desde que são atletas, mas não homens biônicos.
Jair Ventura, que comanda o Botafogo-RJ chorou pelas contusões no jogo contra o Flamengo (2) e a ausência de outros três que estavam lesionados. Criticou o calendário.
Por outro lado, Roger Carvalho, treinador do Atlético-MG teceu críticas também a overdose de jogos, quando perdeu no vestiário o volante Elias, um dos seus principais jogadores, após um exame físico, antes da partida contra o Palmeiras.
Os que reclamam tem razão, mas na verdade deveriam criticar os cartolas que aprovam as insanidades, e são responsáveis por tudo que está acontecendo em nosso futebol. Esses são os verdadeiros culpados.
Um clube jogar cinco competições com o mesmo grupo é sem dúvida algo que foge dos parâmetros normais, e um incentivo às contusões.
Chorar sobre o leite derramado não vai resolver o problema, desde que a cartolagem nada irá fazer para mudar o sistema. São acomodados.
NOTA 4- RODADA CHEIA NA SÉRIE B
* Termina uma rodada, de imediato começa outra. Esse é o retrato da Série B Nacional. Na noite de hoje teremos uma rodada cheia, com a presença dos dois clubes de Pernambuco.
O Santa Cruz irá enfrentar como visitante o Goiás que vem realizando um fraco campeonato, encontrando-se na 18ª posição com apenas dois pontos, sem nenhuma vitória.
Por outro lado o tricolor está na vice-liderança, com 9 pontos, tendo conseguido bons resultados nas quatro rodadas anteriores.
Apesar da situação do time goiano, a equipe do Arruda irá ter pela frente uma adversário difícil e com vontade de dar a volta por cima.
Uma vitória do Santa Cruz irá consolidar a campanha que o time vem realizando, e na verdade isso poderá acontecer.
Enquanto isso, o Cube Náutico irá receber na Arena Pernambuco, o Oeste, que nesse Campeonato está numa boa situação, com sete pontos e na 6ª posição. O alvirrubro é o lanterna e necessita de uma vitória para não abrir mais distância com relação aos competidores da parte de cima.
Certamente será mais uma noite de sofrimento para os seus torcedores.
NOTA 5- AS CONTRATAÇÕES DO SPORT
* O Sport necessita de uma varredura em seu elenco, e contratações que possam tapar os seus buracos, mas pelo que parece estão buscando jogadores que não podem ser considerados como solução e sim aposta.
O lateral Sander é bonzinho conforme informações que tivemos do Rio Grande do Sul. Se fosse um craque seria contratado por um dos componentes da dupla Grenal, como acontece normalmente.
O volante Patrick que estava no Goiás, é igual ou pior do que aqueles que clube conta atualmente.
São atletas que irão apenas compor o elenco, mas sem resolver os seus problemas, que tem a maior necessidade em sua zaga, desde que a atual não vem atuando bem, e os reservas até hoje não disseram para o que vieram.
Isso nos parece uma festa de empresários.
NOTA 6- LUCAS SILVESTRE E A QUEDA DE DORIVAL JUNIOR
* Na postagem de ontem sobre a dança da cadeira de Dorival Junior, afirmamos que esse tinha perdido o vestiário. Estávamos certos.
No dia de ontem, tomamos conhecimento de que um grupo de atletas santistas não tinham mais relações com o assistente do treinador, que na verdade é o seu filho Lucas Silvestre.
Segundo as notícias sobre o tema, esse tratava os profissionais de forma intransigente, e muitas vezes com arrogância.
Há uns dois meses esses procuraram a diretoria do clube para conversarem sobre o assunto, mas essa prestigiou o técnico.
O ambiente foi deteriorando, ao mesmo tempo que o assistente Elano ganhava a simpatia dos antigos companheiros, e o final já estava escrito com a sua demissão.
Hoje no futebol nacional quem manda nos clubes são os jogadores, que derrubam técnicos e dirigentes.
PROIBIÇÃO DA BUZINA EM SALGUEIRO - Caro J.J. - Concordo com um colega acima, que disse que " pensava que já tivesse visto de tudo". Custa a acreditar que o Jurídico do Sport tenha perdido tempo para elaborar tão ridículo pedido. Quando digo a vocês que o Sport quer ser grande por decreto, esqueço-me de afirmar que também pensa que não anda, mas simplesmente "voa". A soberba dos dirigentes do time da Ilha beira ao inacreditável. Caminhando dessa forma, logo ajuizará ação contra São Pedro por conta das chuvas. O Sport acredita que "tudo pode". Ledo engano. Não passa de um clube grande para a região Nordeste, onde famintos perambulam como zumbis. Não tem nenhum realce no contexto nacional. Em outras palavras, tem um olho em terra de cegos. Quando traz um medalhão como Luxemburgo em fase final de carreira, quer ostentar o que não tem. Rebarbas dos grandes times do Brasil são oferecidos por empresários ladinos e aportam na Ilha, pois sentem no Sport o bobo da vez. Ações que servem apenas para aumentar o anedotário nacional, a partir de um título conquistado nas arenas dos tribunais, sem que tenha jogado com um único time da primeira divisão. É o campeão por decreto, cujo "título" certamente os seus dirigentes não contarão aos netos e bisnetos, por falta de justificação plausível, de explicar o inexplicável. Abonado pela sorte e pelo extinto Clube dos 13, deveria fazer melhor uso do dinheiro que sobeja em seus cofres. Gasta mensalmente quatro milhões com um plantel que não vale um e meio. Daí apanhar de gato e cachorro. Está correndo o risco, iminente, de nada ganhar neste ano, com perda total dos campeonatos que disputou. Não conseguirá explicar à sua torcida o que faz com tanto dinheiro. E agora, numa pretensão descabida, esdrúxula e sobretudo ridícula, a engrossar o anedotário, adentra com uma ação para impedir que um torcedor do Salgueiro toque a sua buzina. Esse é o Sport das coisas impossíveis, que todos nós conhecemos. Cuidado para não terminar, também, como mais um zumbi trilhando as terras inóspitas do nordeste.
Prezado Guilardo: O amigo enriqueceu o artigo que postamos. Um comentário duro mas real.
PROIBIÇÃO DA BUZINA EM SALGUEIRO - Caro J.J. - Concordo com um colega acima, que disse que " pensava que já tivesse visto de tudo". Custa a acreditar que o Jurídico do Sport tenha perdido tempo para elaborar tão ridículo pedido. Quando digo a vocês que o Sport quer ser grande por decreto, esqueço-me de afirmar que também pensa que não anda, mas simplesmente "voa". A soberba dos dirigentes do time da Ilha beira ao inacreditável. Caminhando dessa forma, logo ajuizará ação contra São Pedro por conta das chuvas. O Sport acredita que "tudo pode". Ledo engano. Não passa de um clube grande para a região Nordeste, onde famintos perambulam como zumbis. Não tem nenhum realce no contexto nacional. Em outras palavras, tem um olho em terra de cegos. Quando traz um medalhão como Luxemburgo em fase final de carreira, quer ostentar o que não tem. Rebarbas dos grandes times do Brasil são oferecidos por empresários ladinos e aportam na Ilha, pois sentem no Sport o bobo da vez. Ações que servem apenas para aumentar o anedotário nacional, a partir de um título conquistado nas arenas dos tribunais, sem que tenha jogado com um único time da primeira divisão. É o campeão por decreto, cujo "título" certamente os seus dirigentes não contarão aos netos e bisnetos, por falta de justificação plausível, de explicar o inexplicável. Abonado pela sorte e pelo extinto Clube dos 13, deveria fazer melhor uso do dinheiro que sobeja em seus cofres. Gasta mensalmente quatro milhões com um plantel que não vale um e meio. Daí apanhar de gato e cachorro. Está correndo o risco, iminente, de nada ganhar neste ano, com perda total dos campeonatos que disputou. Não conseguirá explicar à sua torcida o que faz com tanto dinheiro. E agora, numa pretensão descabida, esdrúxula e sobretudo ridícula, a engrossar o anedotário, adentra com uma ação para impedir que um torcedor do Salgueiro toque a sua buzina. Esse é o Sport das coisas impossíveis, que todos nós conhecemos. Cuidado para não terminar, também, como mais um zumbi trilhando as terras inóspitas do nordeste.
De fato, as contratações de início de temporada do Sport foram muito ruins. De Paulo Henrique a Rodrigo, só escaparam Raul Prata e André, até agora. Não sei quanto aos que chegaram agora no início do Brasileiro, mas é difícil arrumar um time no meio da temporada. E precisamos reforçar o time com jogadores de boa qualidade técnica comprovada, e não mais com "apostas". De apostas estamos cheios e não deram resultados. Além disso, como você defende, entendemos que é preciso fazer uma "faxina" no elenco do Sport, pois temos muitos jogadores de baixa qualidade técnica ou que não estão maduros para jogar uma Série B, e, menos ainda, para jogar uma Série A. O grande problema de se ter um jogador de baixa qualidade técnica no elenco - por mais barato que seja -, é que você vai precisar utiliza-lo em algum momento, seja por contusão do titular, seja por suspensão, seja por uma convocação para a seleção nacional (como está acontecendo com Mena e Diego Souza). Diante do que vem acontecendo nos jogos, resta bem claro que o Sport tem de trocar Matheus Ferraz, Henriquez, Evandro e Lenis e emprestar Thallyson (grande risco de virar o xodó de Luxemburgo), Neto Moura e Fábio, a fim de enxugar o elenco e poder trazer jogadores que realmente tenham capacidade de jogar uma Série A, pois esses aí citados não têm essa qualidade técnica. Não podemos continuar com esses jogadores, pois corremos o risco de Luxemburgo ou próximo treinador (que certamente será Daniel Paulista, pois o clube já terá esgotado sua capacidade financeira de pagar salários ou multas rescisórias de grandes treinadores) continuar colocando esses atletas ruins em campo. E só quem perde com isso é o time, pois continuará levando gols e jogando mal, jogo após jogo.
P.S. Uma ressalva. Não são apenas os jogadores ruins que estão fazendo com que o Sport faça jogos ruins nessa temporada. O treinamento também está influenciando. Essa apatia do time em campo não é nada mais nada menos do que o reflexo nos treinamentos de coletivo. Quem treina sem vibração, sem marcação dura, enfim sem disputar a bola com vontade, também vai fazer isso durante o jogo. Treino é simulação de jogo. Se o time treina sem vibração, não vai fazer diferente em campo. Isso explica, também, porque em 36 ou 37 jogos na temporada, o Sport só foi "o Sport" de verdade em 6 ou 7 deles.
Prezado Andre: O Sport contrata de forma errada. Ontem ao assistirmos o jogo do Bahia vimos a diferença entre o time baiano e do Sport. As contratações baianas foram excelentes. O meio de campo Zé Rafael que é do Coritiba e estava emprestado ao Londrina vem sendo a peça mais importante do time. No rubro-negro encontram Patrick.
Prezado Andre: O amigo Antônio Correia lembrou bem. O Bahia deu uma goleada nas contratações, e esse jogador que ele citou é excelente.
0#7RE: NOTAS AVULSAS —
ANTONIO CORREIA06-06-2017 11:22
Citando Andre Angelo:
De fato, as contratações de início de temporada do Sport foram muito ruins. De Paulo Henrique a Rodrigo, só escaparam Raul Prata e André, até agora. Não sei quanto aos que chegaram agora no início do Brasileiro, mas é difícil arrumar um time no meio da temporada. E precisamos reforçar o time com jogadores de boa qualidade técnica comprovada, e não mais com "apostas". De apostas estamos cheios e não deram resultados. Além disso, como você defende, entendemos que é preciso fazer uma "faxina" no elenco do Sport, pois temos muitos jogadores de baixa qualidade técnica ou que não estão maduros para jogar uma Série B, e, menos ainda, para jogar uma Série A. O grande problema de se ter um jogador de baixa qualidade técnica no elenco - por mais barato que seja -, é que você vai precisar utiliza-lo em algum momento, seja por contusão do titular, seja por suspensão, seja por uma convocação para a seleção nacional (como está acontecendo com Mena e Diego Souza). Diante do que vem acontecendo nos jogos, resta bem claro que o Sport tem de trocar Matheus Ferraz, Henriquez, Evandro e Lenis e emprestar Thallyson (grande risco de virar o xodó de Luxemburgo), Neto Moura e Fábio, a fim de enxugar o elenco e poder trazer jogadores que realmente tenham capacidade de jogar uma Série A, pois esses aí citados não têm essa qualidade técnica. Não podemos continuar com esses jogadores, pois corremos o risco de Luxemburgo ou próximo treinador (que certamente será Daniel Paulista, pois o clube já terá esgotado sua capacidade financeira de pagar salários ou multas rescisórias de grandes treinadores) continuar colocando esses atletas ruins em campo. E só quem perde com isso é o time, pois continuará levando gols e jogando mal, jogo após jogo.
P.S. Uma ressalva. Não são apenas os jogadores ruins que estão fazendo com que o Sport faça jogos ruins nessa temporada. O treinamento também está influenciando. Essa apatia do time em campo não é nada mais nada menos do que o reflexo nos treinamentos de coletivo. Quem treina sem vibração, sem marcação dura, enfim sem disputar a bola com vontade, também vai fazer isso durante o jogo. Treino é simulação de jogo. Se o time treina sem vibração, não vai fazer diferente em campo. Isso explica, também, porque em 36 ou 37 jogos na temporada, o Sport só foi "o Sport" de verdade em 6 ou 7 deles.
Prezado Andre: O Sport contrata de forma errada. Ontem ao assistirmos o jogo do Bahia vimos a diferença entre o time baiano e do Sport. As contratações baianas foram excelentes. O meio de campo Zé Rafael que é do Coritiba e estava emprestado ao Londrina vem sendo a peça mais importante do time. No rubro-negro encontram Patrick.
De fato, as contratações de início de temporada do Sport foram muito ruins. De Paulo Henrique a Rodrigo, só escaparam Raul Prata e André, até agora. Não sei quanto aos que chegaram agora no início do Brasileiro, mas é difícil arrumar um time no meio da temporada. E precisamos reforçar o time com jogadores de boa qualidade técnica comprovada, e não mais com "apostas". De apostas estamos cheios e não deram resultados. Além disso, como você defende, entendemos que é preciso fazer uma "faxina" no elenco do Sport, pois temos muitos jogadores de baixa qualidade técnica ou que não estão maduros para jogar uma Série B, e, menos ainda, para jogar uma Série A. O grande problema de se ter um jogador de baixa qualidade técnica no elenco - por mais barato que seja -, é que você vai precisar utiliza-lo em algum momento, seja por contusão do titular, seja por suspensão, seja por uma convocação para a seleção nacional (como está acontecendo com Mena e Diego Souza). Diante do que vem acontecendo nos jogos, resta bem claro que o Sport tem de trocar Matheus Ferraz, Henriquez, Evandro e Lenis e emprestar Thallyson (grande risco de virar o xodó de Luxemburgo), Neto Moura e Fábio, a fim de enxugar o elenco e poder trazer jogadores que realmente tenham capacidade de jogar uma Série A, pois esses aí citados não têm essa qualidade técnica. Não podemos continuar com esses jogadores, pois corremos o risco de Luxemburgo ou próximo treinador (que certamente será Daniel Paulista, pois o clube já terá esgotado sua capacidade financeira de pagar salários ou multas rescisórias de grandes treinadores) continuar colocando esses atletas ruins em campo. E só quem perde com isso é o time, pois continuará levando gols e jogando mal, jogo após jogo.
P.S. Uma ressalva. Não são apenas os jogadores ruins que estão fazendo com que o Sport faça jogos ruins nessa temporada. O treinamento também está influenciando. Essa apatia do time em campo não é nada mais nada menos do que o reflexo nos treinamentos de coletivo. Quem treina sem vibração, sem marcação dura, enfim sem disputar a bola com vontade, também vai fazer isso durante o jogo. Treino é simulação de jogo. Se o time treina sem vibração, não vai fazer diferente em campo. Isso explica, também, porque em 36 ou 37 jogos na temporada, o Sport só foi "o Sport" de verdade em 6 ou 7 deles.
Além do futebol desonesto das câimbras, temos também o futebol desonesto da simulação. Chega a ser irritante assistir jogos do futebol brasileiro tal a quantidade de cai-cai durante os jogos. Como você falou, quando um time está sendo pressionado, aparece atacante, zagueiro e até goleiro machucados ou com câimbras. Um goleiro faz uma defesa difícil e na mesma hora cai com o braço levantando e fazendo caretas, pedindo a intervenção do médico, numa vergonhosa encenação para "esfriar" o time adversário. E o jogo é interrompido por pelo menos 2 minutos que jamais são repostos, visto que temos uma arbitragem pusilânime, a qual não tem coragem de levar um jogo até os 52, 54 ou 56 minutos do segundo tempo (como acontece na Europa) por medo de críticas do time que estiver obtendo um bom resultado no jogo. Além disso, outro fator de irritação é a quantidade de jogador levando "cotovelada" "no rosto". Basta um simples contato do braço do adversário no peito, no ombro ou no pescoço que o jogador cai com as mãos no rosto, simulando uma "cotovelada assassina" na região frontal da cabeça. São cenas ridículas que já contaminaram até os treinadores, como aconteceu com o ex-treinador do Internacional Antonio Carlos Zago, que simulou uma agressão do adversário na semi final do campeonato gaúcho, quando as câmeras mostraram que o jogador sequer encostou nele. Só aqui nesse Brasil da parceria Globo-CBF que um dito "tribunal" chamado STJD não pune as simulações de falta e as simulações de agressão. Na Inglaterra, um jogador que simular uma falta ou agressão que resulte numa advertência injusta ou numa expulsão injusta pelo árbitro, é punido com uma suspensão de pelo menos 1 jogo. Às vezes podem pegar até 3 jogos de "gancho". Porque na Europa eles têm a consciência que é desonroso ganhar com malandragem. Que não passa de um desonesto, de um ladrãozinho quem ganha ludibriando a arbitragem e prejudicando o adversário. Eles sabem que não existe honra nisso. Lá não há espaço para essa "malandragem" brasileira, esse "jeitinho brasileiro" de enganar o árbitro para prejudicar o time adversário. Mas, enquanto a CBF se preocupar em recomendar cartão amarelo para os jogadores do banco de reserva que entrarem em campo para comemorar um gol e enquanto o STJD não utilizar as imagens do jogo para punir os simuladores, os "atores" canastrões do futebol brasileiro, vamos continuar assistindo a muito cai-cai e a muita simulações de agressões e a pouco futebol. Bastaria a Rede Globo fazer uma matéria especial no Globo Esporte ou no Esporte Espetacular que veríamos a CBF e o STJD se mexendo para tomar providências para acabar com essa vergonha que só existe no futebol brasileiro. Uma pena que a Rede Globo não use seu poder de influência para o bem do futebol brasileiro e para o bem do Brasil.
0#3RE: NOTAS AVULSAS —
CARLOS ALFREDO06-06-2017 09:55
JJ: SOBRE A NOTA 1 SÓ ESTOU ACREDITANDO POR CONTA DO BLOG E DO AUTOR QUE MERECE CRÉDITO TOTAL. OS OUTROS COMENTÁRIOS JÁ DEIXARAM BEM CLARO O QUE PENSO SOBRE O ASSUNTO. É TRISTE VER O SPORT NESSAS MÃOS.
JJ: Pensei que já tinha visto de tudo no Sport, mas algo como essa prepotência passou de todos os limites da imbecilidade. Andre tem razão no que escreveu. Lamentável.
De fato, o nome dessa mancada da diretoria rubro-negra chama-se prepotência. Além de não conseguir impedir o torcedor de entrar com sua buzina no estádio (não existe lei proibindo isso), só servirá para inflamar os jogadores e a torcida do Salgueiro. Vejo isso mais como desespero de quem está com medo de perder o título. Se o Sport tivesse vencido o primeiro jogo por 2 x 0, por exemplo, certamente ninguém estaria preocupado com o barulho da torcida do Salgueiro. Mas, enfim, estão colhendo o que plantaram. Quiseram investir pouco em contratações de qualidade e agora estão pagando o preço da falta de planejamento. Só nos resta torcer para que o Sport consiga se arrumar daqui para o dia 18/06 e que os dirigentes aprendam com seus próprios erros.
P.S. Por falar em falta de planejamento, a diretoria do Sport já solicitou à Federação Pernambucana de Futebol o campo do Salgueiro para um treinamento de adaptação na véspera do jogo? Já encaminhou ofício solicitando um treino de reconhecimento para o dia 17/06, a fim de que os jogadores tenham uma adaptação com o clima (fará frio à noite) e com o gramado? Será que também não planejaram isso ainda?
Comentários
Prezado Guilardo:
O amigo enriqueceu o artigo que postamos. Um comentário duro mas real.
Prezado Andre: O amigo Antônio Correia lembrou bem. O Bahia deu uma goleada nas contratações, e esse jogador que ele citou é excelente.
Prezado Andre: O Sport contrata de forma errada. Ontem ao assistirmos o jogo do Bahia vimos a diferença entre o time baiano e do Sport. As contratações baianas foram excelentes. O meio de campo Zé Rafael que é do Coritiba e estava emprestado ao Londrina vem sendo a peça mais importante do time. No rubro-negro encontram Patrick.
Não sei quanto aos que chegaram agora no início do Brasileiro, mas é difícil arrumar um time no meio da temporada.
E precisamos reforçar o time com jogadores de boa qualidade técnica comprovada, e não mais com "apostas". De apostas estamos cheios e não deram resultados.
Além disso, como você defende, entendemos que é preciso fazer uma "faxina" no elenco do Sport, pois temos muitos jogadores de baixa qualidade técnica ou que não estão maduros para jogar uma Série B, e, menos ainda, para jogar uma Série A.
O grande problema de se ter um jogador de baixa qualidade técnica no elenco - por mais barato que seja -, é que você vai precisar utiliza-lo em algum momento, seja por contusão do titular, seja por suspensão, seja por uma convocação para a seleção nacional (como está acontecendo com Mena e Diego Souza).
Diante do que vem acontecendo nos jogos, resta bem claro que o Sport tem de trocar Matheus Ferraz, Henriquez, Evandro e Lenis e emprestar Thallyson (grande risco de virar o xodó de Luxemburgo), Neto Moura e Fábio, a fim de enxugar o elenco e poder trazer jogadores que realmente tenham capacidade de jogar uma Série A, pois esses aí citados não têm essa qualidade técnica.
Não podemos continuar com esses jogadores, pois corremos o risco de Luxemburgo ou próximo treinador (que certamente será Daniel Paulista, pois o clube já terá esgotado sua capacidade financeira de pagar salários ou multas rescisórias de grandes treinadores) continuar colocando esses atletas ruins em campo. E só quem perde com isso é o time, pois continuará levando gols e jogando mal, jogo após jogo.
P.S.
Uma ressalva. Não são apenas os jogadores ruins que estão fazendo com que o Sport faça jogos ruins nessa temporada.
O treinamento também está influenciando. Essa apatia do time em campo não é nada mais nada menos do que o reflexo nos treinamentos de coletivo.
Quem treina sem vibração, sem marcação dura, enfim sem disputar a bola com vontade, também vai fazer isso durante o jogo. Treino é simulação de jogo. Se o time treina sem vibração, não vai fazer diferente em campo.
Isso explica, também, porque em 36 ou 37 jogos na temporada, o Sport só foi "o Sport" de verdade em 6 ou 7 deles.
Chega a ser irritante assistir jogos do futebol brasileiro tal a quantidade de cai-cai durante os jogos.
Como você falou, quando um time está sendo pressionado, aparece atacante, zagueiro e até goleiro machucados ou com câimbras. Um goleiro faz uma defesa difícil e na mesma hora cai com o braço levantando e fazendo caretas, pedindo a intervenção do médico, numa vergonhosa encenação para "esfriar" o time adversário. E o jogo é interrompido por pelo menos 2 minutos que jamais são repostos, visto que temos uma arbitragem pusilânime, a qual não tem coragem de levar um jogo até os 52, 54 ou 56 minutos do segundo tempo (como acontece na Europa) por medo de críticas do time que estiver obtendo um bom resultado no jogo.
Além disso, outro fator de irritação é a quantidade de jogador levando "cotovelada" "no rosto".
Basta um simples contato do braço do adversário no peito, no ombro ou no pescoço que o jogador cai com as mãos no rosto, simulando uma "cotovelada assassina" na região frontal da cabeça. São cenas ridículas que já contaminaram até os treinadores, como aconteceu com o ex-treinador do Internacional Antonio Carlos Zago, que simulou uma agressão do adversário na semi final do campeonato gaúcho, quando as câmeras mostraram que o jogador sequer encostou nele.
Só aqui nesse Brasil da parceria Globo-CBF que um dito "tribunal" chamado STJD não pune as simulações de falta e as simulações de agressão.
Na Inglaterra, um jogador que simular uma falta ou agressão que resulte numa advertência injusta ou numa expulsão injusta pelo árbitro, é punido com uma suspensão de pelo menos 1 jogo. Às vezes podem pegar até 3 jogos de "gancho".
Porque na Europa eles têm a consciência que é desonroso ganhar com malandragem. Que não passa de um desonesto, de um ladrãozinho quem ganha ludibriando a arbitragem e prejudicando o adversário. Eles sabem que não existe honra nisso. Lá não há espaço para essa "malandragem" brasileira, esse "jeitinho brasileiro" de enganar o árbitro para prejudicar o time adversário.
Mas, enquanto a CBF se preocupar em recomendar cartão amarelo para os jogadores do banco de reserva que entrarem em campo para comemorar um gol e enquanto o STJD não utilizar as imagens do jogo para punir os simuladores, os "atores" canastrões do futebol brasileiro, vamos continuar assistindo a muito cai-cai e a muita simulações de agressões e a pouco futebol.
Bastaria a Rede Globo fazer uma matéria especial no Globo Esporte ou no Esporte Espetacular que veríamos a CBF e o STJD se mexendo para tomar providências para acabar com essa vergonha que só existe no futebol brasileiro.
Uma pena que a Rede Globo não use seu poder de influência para o bem do futebol brasileiro e para o bem do Brasil.
Além de não conseguir impedir o torcedor de entrar com sua buzina no estádio (não existe lei proibindo isso), só servirá para inflamar os jogadores e a torcida do Salgueiro.
Vejo isso mais como desespero de quem está com medo de perder o título.
Se o Sport tivesse vencido o primeiro jogo por 2 x 0, por exemplo, certamente ninguém estaria preocupado com o barulho da torcida do Salgueiro.
Mas, enfim, estão colhendo o que plantaram. Quiseram investir pouco em contratações de qualidade e agora estão pagando o preço da falta de planejamento.
Só nos resta torcer para que o Sport consiga se arrumar daqui para o dia 18/06 e que os dirigentes aprendam com seus próprios erros.
P.S.
Por falar em falta de planejamento, a diretoria do Sport já solicitou à Federação Pernambucana de Futebol o campo do Salgueiro para um treinamento de adaptação na véspera do jogo? Já encaminhou ofício solicitando um treino de reconhecimento para o dia 17/06, a fim de que os jogadores tenham uma adaptação com o clima (fará frio à noite) e com o gramado? Será que também não planejaram isso ainda?
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